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Revolução Industrial

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Por:   •  2/10/2013  •  Resenha  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  635 Visualizações

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Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos e de processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentasalém da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início no Reino Unido e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.

A Revolução Industrial marca um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. Em particular, a renda média e a população começaram a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos.

Na Inglaterra, o primeiro país a fazer a transição para uma sociedade industrial, o sistema de fabricação para fora ( putting-out system) foi o precursor das fabricas. Nesse sistema, os capitalistas entregavam matérias-primas e maquinas da produção de têxteis para as famílias, que recebiam pagamento por peça. Esse sistema até hoje é usado.

Alguns comerciantes começaram a reunir trabalhadores em galpões, para poder controlar o seu desempenho. Isso contribuiu para o nascimento do sistema fabril, é a invenção das maquinas e sua aplicação à produção de bens, principalmente produtos têxteis.

As condições de trabalho nas fabricas dessa época eram muito severas. Não podiam reclamar dos salários, horários de trabalhos, barulho e sujeira nas fabricas e em suas casas. Até as crianças eram obrigadas há trabalhar 14 horas por dia em na cidade têxtil de New Lanark.

No começo dos anos 1800, surgiram os primeiros sindicatos, para proteger os salários dos artesões, que foram cerceados sendo só tolerado na Inglaterra, sua aceitação ocorreu lentamente.

As praticas administrativas no inicio da revolução Industrial eram rudimentares. A qualidade dos produtos era precária e variável, cabia ao comprador inspecionar o que comprava. Pagavam-se baixos salários e usavam-se capatazes para fazer o controle cerrado da mão de obra.

As grandes fabricas e a preocupação com a eficiência atraíram a atenção de pessoas que lançaram as bases da ciência econômica e das teorias da administração. Adam Smith foi uma dessas pessoas que mostraram grande interesse de natureza administrativa. Sua analise da fabricação de alfinetes, com a qual faz a apologia da divisão do trabalho, é uma contribuição clássica para entendimento das características, vantagens e problemas criados pela Revolução industrial. Ele observou que a produtividade do trabalhador individual havia aumentado 240 vezes. No entanto, o trabalhador era ignorado e embotado. Em seu livro Elements of political economy, Jamis Mill aponta a necessidade de reduzir ao mínimo de tarefas de cada trabalhador, a fim de aumentar a velocidade e a eficiência. Mil também antecipou-se ao problemas que seriam atacados por Taylor, ao surgir que tempos e movimentos deveriam ser analisados e sistematizados para produzir a combinação mais eficiente.

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