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Richmond Mundo Richmondiano

Por:   •  21/11/2022  •  Resenha  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  54 Visualizações

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Mundo Richmondiano

No texto, a autora procura analisar e discutir a origem do serviço social até seu desenvolvimento na década de 1930 nos Estados Unidos da América, com foco em seu conceito e definição a partir de uma perspectiva sócio-histórica, levando em conta o contexto em que foi situado e formulado sua estrutura teórica e metodológica, enfatizando as áreas de influências de Richmond.

A construção de definições de serviço social é central para compreensão e da identidade do qual foi anteriormente citado, bem como a construção de estratégias e operações que indicam formas de atuação profissional. A autora ainda mostra os períodos em que foram divididos a criação do serviço social são eles: O período colonial, que se refere o período da aplicação da Lei dos Pobres, o período nacional, que se caracteriza o controle da política inglesa a implementação de diferentes abordagens no trato do pobre, o começo de organização de comunidade e a tomada de medida de saúde pública, período de expansão nacional, a assistência vai sendo classificada em pública e privada coordenada a nível local e regional, e o período de profissionalização, que é marcado pelas exigências da política social e legislação emitida pelos órgãos nacionais e locais.

As obras de Richmond estão presentes nos dois últimos períodos que são os que representam maior evolução do trabalho social, renovando a forma de ajudar o indivíduo, questionando o seu meio social e as relações sociais, sendo os primeiros passos para o desenvolvimento de políticas e métodos para a superação dos problemas socioeconômicos. A sociedade norte americana passando por um desenvolvimento econômico e industrial, abriga a coexistência da riqueza e pobreza, que crescem lado a lado. O desenvolvimento das cidades, concentra as forças de trabalho e a pobreza se potencializa.

Richmond, encontra em autores importantes inspirações, principalmente a filosofia e o método de trabalho como alicerces para os seus próprios questionamentos e contribuições ao novo campo social, que lida com a reforma social e o desenvolvimento do indivíduo, estabelecendo, uma ligação entre a ciência e o trato com os problemas sociais para a observação do homem na sociedade.

O período de profissionalização busca desenvolver uma imagem profissional integrando de diversas formas de práticas filantrópicas para concepções e experiências voltadas ao alcance de direitos de cidadania: a reforma social, o trabalho de caso, a pesquisa os trabalhos com pequenos grupos, as residências sociais e outras manifestações sociais.

O serviço social, voltou-se para uma metodologia de tratamento, o que favoreceu, naquele momento, a profissionalização, para completar o entendimento histórico da emergência do “Social Work” e “Social Case Work” é necessário que saiba da “Conference of Charities and Correction”, conferencia a qual Richmond participou diversas vezes, e que tornou um espaço adequado para o debate de movimentos sociais e a emergência de rupturas na direção de novos procedimentos, políticas e valores.

O serviço social já constitui uma nova disciplina que orienta o grupo profissional, o exercício do trabalho fundão por uma filosofia de compreensão de vida, coloca lado a lado o conhecimento e a pratica de habilidades. Após muitos enfretamentos, Richmond consegue desenvolver uma frequente e regular contribuição para formar “opinião pública” e orientar um grupo de trabalhadores solidários no sentindo de universalizar o “Social Work”, não só em nível cientifico, mas ligado a um comprometimento filosófico baseado em valores da dignidade da pessoa, liberdade e justiça, apoiado em princípios democráticos exercitados pela participação social.

Richmond considera o “Social Case” com muitas possibilidades ainda não desenvolvidas, não só na sua forma de apresentação, mas também como um meio de cura e prevenção, ela define caso como algo que acontece e é sinônimo de problema, situação apuro, isto é uma categoria, inscreve uma metodologia pautada numa análise enfatizando a situação social problema e estabelecia uma relação entre a individualidade e o meio social.

Richmond distingue no desenvolvimento do “Social Case Work” um conjunto de habilidades, que colaborariam para identificação do ajustamento das relações sociais, para melhoramento próprio e da sociedade.O “Casework” como “Social Case Work” tendo passado, da visão assistencialista para a da ação de ajuda provoca um ato fundamental de avaliação, outros valores. A ideia de caridade é substituída pelos valores de justiça e liberdade, ao respeitar a relação democrática exercida pelo cidadão. Para ela “Social Workers” devem estar atentos a exigência da democracia de conhecer as diferenças humanas e, por isso, de provocar ajustamentos nos sistemas de educação, cura, lei e reformar para com a intenção de descobri meios para possibilitar o bem estar social para todos. Ressaltando, com Richmond, ao introduzir o conceito de “Social Case Work”, provoca transformação de atividade de ajuda ao pobre, em “ajuda social”, elevando o “Social Work” ao status cultural de disciplina social, refletindo a existência de tender pobres e rios.

Utilizando das obras de Richmond, para demonstrar como ela explica sua a filosofia focalizando a presença do “Social Case Work” nas diferentes dimensões dos espações institucionais, além da dimensão individual. A autora identifica em seus textos, questionamentos de Richmond acerca da disciplina “Social Work” focalizando dois níveis, um filosófico e outro médico: diagnóstico e tratamento.

Nesse sentindo, tentando encontrar a explicação para a vida e o desenvolvimento mental do homem, Richmond enfatiza como elementos essenciais: as características individuais e a interdependência humana, a partir dessa compreensão, adquiridas por pesquisas de estudiosos da psicologia, que são referentes a “personalidade”, ajuda ela a ter uma visão mais ampla da natureza humana. Em diante, passa a discursar que a personalidade muda, entretanto,

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