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SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA : PROMOVENDO O AUTOCUIDADO

Por:   •  29/1/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.288 Palavras (10 Páginas)  •  202 Visualizações

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FACULDADE ESTACIO DE SÁ

SERVIÇO SOCIAL

ELAINE BATISTA VIEIRA

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

                 PROMOVENDO O AUTOCUIDADO

BELO HORIZONTE - MG

2015

ELAINE BATISTA VIEIRA

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

 PROMOVENDO O AUTOCUIDADO

                

Projeto de Intervenção apresentado na Disciplina Estágio Supervisionado II do curso de Serviço Social da Faculdade Estácio de Sá.

Orientador: Glawerick Araujo Miranda

BELO HORIZONTE

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................2

2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................4

3. OBJETIVOS ...................................................................................................5

4. METODOLOGIA .............................................................................................5

5. CRONOGRAMA ...........................................................................................11
6. REFERENCIAS ............................................................................................12

INTRODUÇÃO

A adolescência é uma fase caracterizada por grandes transformações físicas, psicológicas e sociais. Desperta, pois, grande interesse, tanto na mídia, quanto nas políticas públicas, uma vez que esses jovens encontram-se constantemente em vulnerabilidade (AQUINO et al, 2003).

        O aumento do número de gestações e infecções pelo vírus HIV nessa população tem contribuído para o desenvolvimento de inúmeras ações voltadas para a saúde sexual e reprodutiva desses adolescentes (BORGES, NICHIATA, SCHOR, 2006; PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).

        No Brasil, em 2013, nasceram mais de 550 mil crianças de mães na faixa etária entre 10 e 19 anos (DATASUS, 2013). Os estratos sociais menos favorecidos, menos escolarizados e as negras possuem o maior índice de fecundidade na população adolescente (BORGES, NICHIATA, SCHOR, 2006; PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004). O acesso à educação e método contraceptivo é fundamental para se evitar tal problemática. A adolescente com maior escolaridade, maiores oportunidades e renda é menos propensa à gravidez não planejada (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).        

        A gravidez na adolescência tem implicações biológicas, familiares, psicológicas e econômicas além das jurídico-sociais, que atingem o adolescente e a sociedade como um todo, limitando ou adiando o engajamento destas jovens na sociedade (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).         Mortalidade materna, prematuridade, mortalidade neonatal, baixo peso dos recém-nascidos, aborto ilegal, suicídio, evasão escolar são alguns dos problemas que acometem essas gestantes adolescentes (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004). Além destes, existem também os riscos para o bebê que podem ser físicos, psicossociais a longo prazo. Com dificuldade em adaptar-se, a mãe adolescente pode vir a abandonar o filho, dando-o a adoção, e quando o recém-nascido não é abandonado, está mais sujeito a maus-tratos (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).

        A jovem que engravida não tem proteção da família, nem da sociedade, vive um momento de muitas perdas e ruptura do seu desenvolvimento, identidade, interrupção nos estudos, de confiabilidade da família, muitas vezes do companheiro/parceiro que não quis assumir a gestação, de expectativa do futuro, e da proteção familiar (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).

        A utilização inadequada de métodos contraceptivos, o início precoce da atividade sexual, a orientação equivocada ou muitas vezes ausente sobre sexualidade tem incrementado o índice de gravidez na segunda metade da adolescência (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).

        O outro aspecto importante a ser focado na adolescência é a transmissão de AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) que tem impactado na vida desses jovens (BORGES, NICHIATA, SCHOR, 2006).

        Na adolescência as relações sexuais têm iniciado mais cedo e com um maior número de parceiros e baixo uso de preservativos em relações sexuais não programadas. Estudos brasileiros revelam que apenas um terço dos adelescentes ou menos usam preservativo sempre, sendo os mais baixos índices de uso na faixa etária entre 15 e 19 anos (TAQUETTE, VILHENA, PAULA, 2004).

        Esta realidade, revela deficiências na implementação de políticas públicas, exigindo um movimento do governo e da sociedade para promover a saúde e o desenvolvimento da juventude (PONTE JUNIOR, XIMENES NETO, 2004).

        

JUSTIFICATIVA

        

        Os altos números de contaminação de jovens por DSTs e os crescentes índices de gravidez na adolescência confirmam a importância de ampliar espaços de diálogo sobre as experiências da adolescência no campo da sexualidade.

        Entende-se que os jovens podem ser também agentes transformadores do seu contexto social, multiplicando as informações nos espaços em que estão inseridos

        Partindo do princípio que a prevenção de gestação não planejada e DST’s deve se constituir em uma ação coletiva, propus um projeto de intervenção em parceria com a equipe volante do Programa Saúde na Escola (PSE), propondo ações focais de educação sexual com alunos de uma escola municipal de Belo Horizonte.

OBJETIVO GERAL

        Desenvolver ações de promoção à saúde sobre sexualidade e educação sexual para crianças e adolescentes da Escola Municipal Maria das Neves, localizada na regional centro-sul de Belo Horizonte.

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