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Serviço social e sua relação com a igreja o estado e a burguesia

Por:   •  17/10/2019  •  Artigo  •  1.563 Palavras (7 Páginas)  •  335 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO DE BARRA DO CORDA – MA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DANIELA PEREIRA DE SOUSA MATOS- RA: 6277221761

KATIELLY RODRIGUES ALMEIRA– RA: 0106021498

LAUANE DE AMORIM ARAUJO – RA: 0106021496

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS NORTEADAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I, SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO, A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL, ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL, PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I.

TUTOR (A): SOLANGE GUELERE FAVORETO

        

BARRA DO CORDA - MA

2018

DANIELA PEREIRA DE SOUSA MATOS- RA: 6277221761

KATIELLY RODRIGUES ALMEIRA– RA: 0106021498

LAUANE DE AMORIM ARAUJO – RA: 0106021496

  

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS NORTEADAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I, SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO, A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL, ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL, PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I.

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social

Da Universidade Anhanguera – UNIDERP, como um dos pré-requisitos para obtenção de nota.

Orientador (a): Solange Guelere Favoreto

BARRA DO CORDA – MA

2018

RESUMO

O presente trabalho aborda sobre o Serviço social e sua relação com a Igreja, o Estado e a Burguesia, onde o mesmo peregrinou pelos séculos na busca por sua especificidade e campo de atuação. Foi usado pela burguesia em sua formação no século XIX, buscando atender somente seus próprios interesses, alienando e dominando o proletariado. Todavia, com sua origem embasada no sentido de caridade o Serviço Social, visto que historicamente partiu-se desse sentido sucedido da ajuda, atenção aos necessitados e se fixou no serviço social, existindo - mesmo com seu desenvolvimento - vestígios nos dias atuais. O Serviço Social sempre foi impulsionado pela necessidade momentânea, se a primeiro passo a caridade era a raiz de sua criação, a segundo passo o capitalismo, com as necessidades da burguesia atrelou-se a igreja, usando da "boa caridade" em forma de controle. A origem do Serviço Social como profissão tem, pois, a marca profunda do capitalismo e do conjunto de variáveis que a ele estão alienações, contradição, antagonismo – pois foi nesse vasto caudal que ele foi engrenado e desenvolvido. (MARTINELLI, 2009, p. 66). Este trabalho expõe a influencia do capitalismo monopolista, da burguesia, Estado e Igreja sobre o Serviço Social com seu nascimento em visto da incompatibilidade existente entre capital x trabalho e no despertar da questão social. É nesse contexto que se desenvolve o Serviço Social, abrindo duas linhas, a Europeia e Norte-Americana. Assim se dá a evolução da profissão, da prática imediata com fundamentos religiosos para a construção científica e intervencionista aponto reflexivo num constante crescimento cotidiano.

INTRODUÇÃO

Com o surgimento do sistema capitalista e da Revolução Industrial na Europa nos meados do XIX, o capital passou a ser concentrado em uma pequena parte da sociedade, de um lado a classe dominante, Burguesia formada pelos antigos comerciante, que viviam nos burgos, que com o passar do tempo, o poder econômico, politico e social se fortalecia, e do outro a grande massa de trabalhadores assalariados que viviam em condições precárias de moradia e sobrevivência denominada classe proletária. Criando assim um cenário de muitos conflitos e movimentos de enfrentamento.

Tais lutas eram geralmente travadas pelos trabalhadores como forma de recusa ao avanço do capital e como tentativa de requerer algumas condições de trabalho e de vida.

Assim os burgueses apoiados pela Igreja Católica resolveram criar um assistencialismo financeiro, na tentativa de ocultar as reais condições de trabalho, auxiliando os capitalistas na organização de propostas que pudessem alcançar a revolta dos trabalhadores, tudo isto com o apoio do estado. Assim a burguesia se manteve no poder e utilizava-se da filantropia para conseguir o consenso das classes trabalhistas e garantir a continuidade do capitalismo.

Portanto, diante dessa realidade, a criação da sociedade de organização da caridade me Londres, no ano de 1869, surge o Serviço Social por meio dos seus grandes aliados, o Estado e a Igreja.

A profissão do Serviço Social, que participa dessa reprodução da sociedade, é historicamente determinada, sendo a atuação dessa categoria articulada de maneiras distintas na conjuntura social, política e econômica do Brasil.

Por se haver instalado os ideais comunistas e liberais no país, a igreja Católica viu seus valores sagrados como, a moral, a ordem e o poder ameaçados. Como ao Estado cabia à função de promover a paz e aniquilar a desordem nas relações sociais e o fantasma do comunismo ameaçava o capitalismo no Brasil, o Estado criou sindicatos, instituições assistenciais, com o apoio da igreja Católica e financiamento dos burgueses.

Por volta da década de 30, começa haver no Brasil uma urbanização crescente, e as contradições da industrialização fazem surgir as lutas reivindicativas, a classe trabalhadora passa a se organizar resultando na hostilidade do outro grupo. Nasce neste momento através do papel pacificador por parte do Estado, a institucionalização do Serviço Social que, movido pelas profundas alterações sociais através do processo de transição do modelo agrário-comercial para o modelo industrial, atua frente à "questão social" que é apresentada diante de todos, e, segundo Iamamoto (2004, p. 18) "o debate sobre a 'questão social' atravessa toda a sociedade e obriga o Estado, as frações dominantes e a Igreja a se posicionarem diante dela".

A Igreja Católica torna-se fundamental na abertura das duas primeiras escolas de Serviço Social: a Escola de Serviço Social de São Paulo, em 1936 e a Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em 1937, sendo essas duas escolas as pioneiras do Serviço Social no Brasil. 

Em 1935 criou-se a lei n.º 2.497 para a formação do Departamento de Assistência Social do Estado. O presidente da república neste período era o Sr. Getúlio Vagas, que foi considerado o "pai dos pobres" e a "mãe dos ricos", criaram leis em benefício aos trabalhadores, já que sua política social era forte e assistencialista.

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