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Serviço social família e sociedade

Por:   •  14/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  176 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP[pic 1]

Centro de Educação a Distancia

Serviço Social

Família e Sociedade

Serviço Social Contemporâneo

José Rodrigo Tavares de Menezes Silva

RA: 2800835438

DESAFIO ANHANGUERA

Desafio apresentado como requisito parcial para a obtenção da nota da disciplina acima citada do curso de Serviço Social supervisionada, sob orientação da tutora presencial: Prª Andreza Soares

Caruaru 26/ 03/ 2015

DESAFIO ANHANGUERA

A sociedade propõe um conjunto de regras obrigatórias na convivência humana e se caracteriza pelo relacionamento que as pessoas mantêm entre si, nos relacionamentos com o pai e mãe e irmãos, a família é o primeiro grupo social no qual somos inseridos é nela que vamos desenvolver nossas capacidades nos primeiros anos de vida. A família deparou-se ao longo do tempo com grandes mudanças tanto estrutural como funcional. Definir família ou eximir um conceito que englobe um termo (genérico), ou seja, minimamente equivocados em um conceito que exprime uma forma tão generalizada, uma realidade bem próxima e íntima para cada pessoa. As modificações na organização familiares implicam na mudança do papel da mulher na sociedade, atualmente as funções desempenhadas pelas mulheres na família são além da maternidade, a produção de bens e serviços.

A emancipação econômica feminina proporciona a independência desta, em consequência disto houve uma reestruturação e mudança no grupo familiar. Hoje são expressivos os números de mulheres que chefiam suas famílias economicamente, esta mudança nos mundos do trabalho repercutiu na família e consequente na sociedade. Com a emancipação econômica da mulher obteve em consequência disso também sua emancipação emocional, uma vez que não é mais subjugada financeiramente e só permanecem no casamento por questões emocionais, diferente dos antigos modelos familiares presentes na sociedade.

A problemática que envolve a família tem suas origens nas profundas transformações sociais, culturais, filosóficas, religiosas, políticas e econômica. O modelo familiar atual se apresenta de diferentes formas de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos ou não. Entendemos que a família não pode ser pensada isolada de seu contexto social e econômico. É importante compreender a família como uma categoria inserida numa conjuntura social complexa e que os problemas vividos pelos seus integrantes são advindos de todo um contexto social, econômico e cultural. Sendo assim podemos concluir a partir das entrevistas realizadas que para a maioria dos profissionais a matricialidade na família significa, em teoria, um avanço, já que a família passa a ser o alvo dos atendimentos prestados nas unidades; diferenciando-se da forma como até então são viabilizadas a política de assistência social, que direciona o seu atendimento nos programas voltados à grupos específicos de beneficiários (idoso, criança, mulher, entre outros).

Embora a maioria dos profissionais entenda a importância da centralidade na família como um avanço na implementação da política de assistência social, percebemos que ela ainda não é algo materializado na realidade da rede de assistência social nos municípios, pois a família ainda não é entendida na sua totalidade, fazendo com que o trabalho desenvolvido em algumas unidades  ainda mantenham seu foco nos programas setoriais e não na família. Compreendemos o SUAS e a diretriz da matricialidade na família como um avanço, já que visa romper com práticas assistencialistas, focalizadas e fragmentadas, porém estes avanços não conseguem mudar a lógica da política.

A ação do Assistente Social deve ser transformadora, buscando a emancipação e o autodesenvolvimento da família. O profissional deve atuar nas demandas, essas demandas deverão providenciar respostas, as demandas institucionais que são demandas objetivas, imediatas, devem ser respondidas com o desenvolvimento e a utilização de instrumentos (meios) para atingir seus objetivos, estes instrumentos podem ser: os bens, serviços, benefícios, programas e projetos, porém o âmbito da ação profissional deve transcender a demanda institucional, passando assim para a demanda sócio-profissional, compreender as demandas na sua totalidade, as suas contradições, a sua relação com a sociedade e assim o Assistente Social deve articular, criar meios para que família crie condições para cumprir a sua função social.

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