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Serviço social no contexto urbano e rural

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.121 Palavras (13 Páginas)  •  77 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 2]

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UNIVERSIDADE DE CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL – M/S

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL

SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL

SERVIÇO SOCIAL

Uruguaiana, RS

25/09/2015

Trabalho apresentado ao Curso (Bacharel em Serviço Social 8º Semestre) da ANHANGUERA - UNIDERP – Universidade de Campo Grande M/S, para a disciplina

Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural

Professor da Matéria:

Tutora de sala:

Uruguaiana, RS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

2. Etapa 1,2: O Movimento em prol da reforma agrária no Brasil.............................................5

Passo 3,4: Relação à temática da posse da terra no Brasil, definindo o que seria reforma agrária...........................................................................................................................................7

2.1 Etapa 2: passo  1,2,3: Movimentos dos sem terra....................................................................8

Passo 4: Passo 4: Imagens de autoria do fotógrafo Sebastião Salgado em seu trabalho realizado em obra intitulada Terra, publicada no ano de 1997..............................................................................9

3. Etapa 3: passo 1,3: O êxodo rural e os reflexos deste movimento, juntamente com obra inspirada de Portinari..............................................................................................................10

4. Etapa 4 passo 1-3: Reflexões a respeito do modo de organização social urbana.................11

 5. Conclusão.............................................................................................................................13

 6. Bibliografia..........................................................................................................................14

  1. Introdução

Neste trabalho falaremos sobre a Reforma Agrária que é, basicamente, a redistribuição mais justa da terra.  A concentração fundiária no Brasil é resultado de uma distribuição de terra que aconteceu no passado de forma desordenada e destinada, muitas vezes, a quem não precisava. Sem contar que os lotes de terra eram gigantescos. Atualmente, grande parte das terras brasileiras se encontra nas mãos de uma minoria de famílias, o que promove o surgimento de uma enorme quantidade de trabalhadores desprovidos de terras para cultivar o seu sustento e de sua família. O objetivo desse estudo é conhecer as vertentes históricas dos movimentos sociais e as redes de mobilizações e associações civis da atualidade, em especial o crescimento populacional urbano e a vulnerabilidade na área social.


2. Etapa 1,2: O Movimento em prol da reforma agrária no Brasil

De acordo com as diretrizes estabelecidas no II Programa Nacional de Reforma Agrária, implantado em 2003, a reforma agrária executada pelo INCRA deve ser integrada a um projeto nacional de desenvolvimento, massiva, de qualidade, geradora de trabalho e produtora de alimentos. Deve, ainda, contribuir para dotar o Estado dos instrumentos para gerir o território nacional, o que se busca com a reforma agrária atualmente desenvolvida no País é a implantação de um novo modelo de assentamento, baseado na viabilidade econômica, na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento territorial; a adoção de instrumentos fundiários adequados a cada público e a cada região; a adequação institucional e normativa a uma intervenção rápida e eficiente dos instrumentos agrários; o forte envolvimento dos governos estaduais e prefeituras; a garantia do reassentamento dos ocupantes não índios de áreas indígenas; a promoção da igualdade de gênero na reforma agrária, além do direito à educação, à cultura e à seguridade social nas áreas reformadas. O processo de escolha de terras para desapropriação deve ser modificado para uma metodologia mais crítica e severa, revendo critérios de escolha e valores a ser pago. O INCRA necessita de novas modificações na metodologia de distribuição de terra e manter um cadastro regional de usuários que realmente são famílias agricultoras e carentes, pois não adianta beneficiar uma família que não tenha conhecimento de como trabalhar no campo e beneficiar uma família que tenha conhecimento do plantio de grãos, enviá-los para uma região onde só poderá produzir hortaliças A Reforma agrária deve ser pensada e realizada como algo territorial. Buscar territórios que necessita com urgência de manutenção, construção e consolidação do avanço do agronegócio, deve ser pensado como fortalecimento do território, numa urgência de produção de mercadorias, na necessidade de uma política público adequado as suas reais necessidades e formuladas através de inúmeras realidades territoriais e culturais no nosso país. Num país que tem como prioridade a de erradicar a pobreza, há urgência de uma melhor distribuição de terras e acabar com a morosidade da legalização das terras para os assentamentos. Pois uma família assentada, com moradia digna e produzindo seu próprio sustento tem como colocar os filhos na escola A necessidade de aumentar a produtividade e a renda dos assentados o INCRA define linhas de produção orgânica como forma desvalorização dos produtos, aumentando a renda familiar.  Desde 2010, a reforma agrária está paralisada, devido a denúncias de corrupção envolvendo a superintendência do INCRA, fato este que leva os trabalhadores sem- terra a uma revolta, pois existem obras inacabadas aguardando a liberação recursos bloqueados. Mais uma vez a classe trabalhadora que se encontra na extrema miséria sofre com a morosidade do nosso país em resolver questões pertinentes a benefícios para o povo brasileiro Mas, a reforma agrária no Brasil tem uma urgência no assentamento de produtores e agricultores sem terra para potencializar a capacidade produtiva e incluir no mercado de trabalho, produtores e consumidores com maior capacidade de consumo no mercado. Diminuindo a desigualdade social instalada na sociedade brasileira literatura especializada aponta que a concentração fundiária no país implica em efeitos nocivos sobre toda a sociedade brasileira. Até nossos dias. Apontamos que o país acabou por criar controles capazes de garantir a propriedade da terra, mas insuficientes para afiançar seu uso produtivo e socialmente benéfico ao país. Entretanto, a história mostrou que os grandes proprietários de terra, que fizeram parte de todos os processos políticos importantes do país com força suficiente para avalizar seus interesses e corporificá-los no Estado, resistiram à aplicação profunda da Lei de Terras. Existe uma fragilidade institucional profunda na regulação das propriedades privadas e públicas nas terras rurais, a má distribuição de terra no Brasil tem razões históricas, e a luta pela reforma agrária envolve aspectos econômicos, políticos e sociais. A questão fundiária atinge os interesses de um quarto da população brasileira que tira seu sustento do campo, entre grandes e pequenos agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais e os sem- terra. Montar uma nova estrutura fundiária que seja socialmente justa e economicamente viável é dos maiores desafios do Brasil. Na opinião de alguns estudiosos, a questão agrária está para a República assim como a escravidão estava para a Monarquia.

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