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Sistema Renina - Angiotensina

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Por:   •  17/4/2014  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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O sistema renina-angiotensina é um sistema enzimático-peptídico sintetizado tanto na circulação como nos tecidos e é responsável por um dos mais potentes mecanismos de vasoconstrição, que está presente em todos os animais vertebrados e invertebrados.

O sistema renina-angiotensia tecidual possui função local e seu efeito parácrino-autócrino pode ocorrer independente do efeito endócrino (sistêmico) da renina produzida nos rins; esta última também apresenta efeito local.

A presença desse sistema tem sido observada desde 1898. No entanto, foi apenas em 1990, com o avanço da biologia molecular, que ocorreu sua elucidação, quando o sistema renina-angiotensina, antes identificado apenas na circulação, foi descrito também em tecidos.

A cascata de reações inicia-se com a renina clivando o angiotensinogênio para que ocorra a formação do decapeptídeo inativo denominado angiotensina I, no qual é convertido pela enzima peptídeo ativo denominado angiotensina II. A angiotensina II resultante pode atuar em receptores específicos ou ser degradada em fragmentos menos ativos (angiotensina III, angiotensina IV e fragmento 1-7 da angiotensina).

A renina é uma enzima proteolítica do grupo das aspartil-proteases, que cliva o angiotensinogênio no aminoácido aspartil. Na circulação e nos tecidos, a renina pode se encontrada na forma ativa (renina) ou inativa (pró-renina). É produzida na forma de pré-pró-renina e transformada em pró-renina, uma forma ainda inativa da enzima. As formas inativas são ativáveis por enzimas proteolíticas in vivo como, por exemplo, pelas calicreínas, e in vitro por acidificação, crioativação ou também por enzimas proteolíticas.

Apresenta alta especificidade pelo angiotensinogênio e sua concentração é o fator limitante da velocidade de formação de angiotensina II. A renina renal é sintetizada, armazenada e secretada pelas células justaglomerulares. Nos mamíferos, sua secreção ocorre por meio de três mecanismos, que podem apresentar-se de modo independente ou integrado:

Pelos barorreceptores das células justalgomerulares encontrados na parede da artéria aferente, sempre que ocorrer uma queda de pressão de perfusão;

Pelas células da mácula densa, encontradas entre as arteríolas aferentes e eferentes, quando houver a detecção de queda da concentração de íons.

Pelos adrenoceptores β1 das células justaglomerulares, quando há a estimulação por parte da noradrenalina, liberada nas terminações nervosas pós-ganglionares do aparelho justaglomerulas.

A liberação de renina é inibida pelas endoteliaise pela angiotensina II. A renina e a pró-renina encontradas em tecidos podem ser originadas pela síntese local e/ou pela recaptação da circulação.

O angiotensinogênio é uma α2-glicoproteína plasmática, encontrada nos tecidos e na circulação sanguínea. É sintetizado, especialmente, no fígado e secretado para a circulação. É um pré-pró-peptídeo, que origina a angiotensina I, que por sua vez, é um pró-peptídeo inativo.

A angiotensina I é processada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em angiotensina II. Nos tecidos, essa conversão pode ser feita por uma enzima específica, identificada inicialmente no tecido cardíaco.

A angiotensina II é o principal neuropeptídeo do sistema renina-angiotensina, por ser o

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