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TGA - Teoria Da Administração

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Por:   •  4/11/2013  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Fonte: Idem à figura 1.

Na sociedade tradicional o país tem uma economia baseada na agricultura e no comércio e baixa capacidade de crescimento. Em cada um dos demais estágios ocorre um processo de industrialização e surgem os setores de serviços e o financeiro. Na era do consumo de massa, a economia possui todos os setores industriais, das siderúrgicas às fábricas de carros, computadores e alimentos e também os setores de serviços e finanças. Neste estágio, a economia tem alta capacidade de crescimento econômico e a população tem alto nível de bem-estar material. É uma economia dita desenvolvida.

Durante várias décadas esta visão evolutiva foi predominante e muitos governos implementaram políticas de industrialização e tentaram trilhar os estágios descritos acima. Só que os resultados alcançados foram diferentes, muitos não atingiram a fase de consumo de massa e alguns permaneceram na fase de arranco. Assim foram considerados subdesenvolvidos.

O Brasil e alguns de seus vizinhos Latino-Americanos, como a Argentina, foram exemplos deste processo de industrialização e que continuaram sendo subdesenvolvidos. Estes países estão em estágios de desenvolvimento diferentes e, internamente, possuem regiões e setores econômicos em vários dos estágios de desenvolvimento. Ainda é possível encontrar regiões com características de sociedades tradicionais nestes países. No Brasil, isto é comum no Nordeste.

Celso Furtado, importante economista brasileiro, foi um dos maiores críticos da teoria das etapas de Rostow. Ele afirmou que está forma de ver o desenvolvimento é um "mito", pois nem todos os países podem atingir este estágio.

Para Furtado, os países que se desenvolveram primeiro tem maior capacidade de inovar e de difundir as inovações. Assim, estão sempre à frente dos demais em termos de crescimento econômico. Os países subdesenvolvidos não têm capacidade tecnológica para alcançar o mesmo estágio dos primeiros e ficam sempre atrasados.

Atualmente, o conceito de desenvolvimento se ampliou para dar conta dos aspectos sociais e ambientais que afetam o mundo de hoje. Assim, o desenvolvimento passou a ser visto não apenas pela ótica do crescimento do PIB e da renda per capta, mas também pelas condições de vida e educação da população e pela distribuição de renda em cada país.

Por conta disto, é cada vez mais importante a análise da distribuição da renda gerada na economia entre a população do país. Isto é feito através do cálculo de um índice criado pelo estatístico italiano Corrado Gini em 1912. Ele desenvolveu um método para calcular o percentual da renda total que cada parcela da população de um país tem em determinado ano, ou seja, como ela é distribuída. Para isso ele criou um índice que vai de 0 a 1 (ou de 0 a 100). O índice zero mostra uma sociedade em que todos teriam a mesma renda per capta. Quando mais próximo de 1 (ou de 100), maior a desigualdade de renda da população. Vejamos um exemplo.

A Noruega e os Estados Unidos são países desenvolvidos e possuem índices de Gini abaixo de 0,4, ou seja, a renda gerada no país é relativamente bem distribuída. Por sua vez, Serra Leoa tem uma renda muito mal distribuída e é um pais pouco desenvolvido. Pode-se perceber que

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