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Teores De Proteína E Minerais De Espécies Nativas, Potenciais Hortaliças E Frutas

Trabalho Escolar: Teores De Proteína E Minerais De Espécies Nativas, Potenciais Hortaliças E Frutas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/9/2014  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  492 Visualizações

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Teores de proteína e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças e frutas

O artigo ‘’Teores de proteína e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças e frutas ‘’ aborda os valores nutricionais obtidos através do consumo de hortaliças e frutas que são capazes diminuir a deficiência nutricional principalmente da população de baixo poder aquisitivo e de dietas restritas como os veganos.

Dentre as folhas com uso potencial na alimentação humana, o autor destaca estudos com as folhas de duas espécies nativas, a mandioca ou aipim, típica da culinária brasileira, e a hortaliça não-convencional. As folhas representam uma importante fonte de proteínas, mas poucos estudos com hortaliças folhosas nativas no Brasil foram feitos. Alguns autores, no entanto, apontam como empecilho para o uso das proteínas foliares na alimentação humana o alto teor de fibras. Já os minerais do organismo humano podem estar na forma sólida (dentes, ossos e na constituição de tecidos moles e mús¬culos) ou na forma de sais solúveis, agindo como eletrólitos na manutenção da homeostase. Dentre suas importantes fun¬ções estão a contratilidade muscular, a coagulação sanguínea, os processos digestivos, o transporte de oxigênio e outros. Apesar de sua importância, pouco é conhe¬cido sobre os teores dos minerais nos alimentos, as interações entre eles e com outros compostos, bem como sua biodisponi¬bilidade e o efeito das diferentes formas de preparo culinário e industrial sobre estes.

Foram realizados estudos com 69 espécies nativas de acordo com a disponibilidade da parte de interesse comestível das espécies e procurou-se, além de selecionar espécies mais promissoras do ponto vista alimentício, analisar aquelas que poucos pes¬quisadores teriam interesse e/ou disponibilidade de material biológico para execução das análises, contemplando, assim, as mais diferentes famílias botânicas, hábitos e formas de vida, bem como a porção com potencial uso alimentar. O outro critério para esta seleção foi a escolha apenas de espécies consumidas pelo autor, independentemente da quantidade e frequência deste consumo. Para comparar os teores minerais das espécies nativas com espécies relacionadas e/ou de usos similares, adotaram-se os da¬dos da TACO (NEPA/UNICAMP, 2006) e outras fontes. Foram escolhidas algumas espécies que se destacaram pelos altos teores de determinados elementos para as comparações com espécies convencionais relacionadas ou proximamente relacionadas ao grupo taxonômico destas e/ou com espécies gastronomicamente relacionadas, disponíveis na TACO (NEPA/UNICAMP, 2006).

Foram analisadas 76 amostras, perfazendo 69 espécies botânicas, distribuídas em 58 gêneros e 33 famílias, sendo 18 destas representadas por uma espécie. As famílias com o maior número de espécies analisadas, apontadas por Kinupp, foram também as de maior riqueza de espécies com potencial alimentício. Referente às partes de uso alimentício, as folhas destacaram-se com 20 espécies, além de outras cinco que tiveram suas folhas e talos (= ramos, caules tenros) analisados, totalizando assim 25 espécies de hortaliças folhosas. Frutos maduros foram selecionados em 19 espécies; polpa ou suco em sete espécies; parte aérea total em cinco es¬pécies; plantas produtoras de ‘palmito’ em três espécies; raízes tuberosas, rizomas, cladódios, inflorescências, flores e frutos imaturos em duas espécies cada categoria; e as categorias casca, pólen, tubérculo, medula caulinar e “pseudofruto” representa¬ram cada uma, uma espécie analisada. Em relação às proteínas as plantas aquáticas são fontes bastante promissoras produzindo grandes quantidades de fitomassa por hectare. Pela singular oportunidade, raridade e disponibilidade de material, cariopses de Merostachys multiramea foram analisadas, apresentando 9,7% de proteína, teor levemente superior ao do arroz integral (9%) de acordo com a TACO. No entanto, o uso desta espécie como cereal não é factível por apresentar um ciclo vegetativo muito longo, florescendo, frutificando e morrendo de forma quase sincrônica na região de ocorrência.

De acordo com os resultados das análises, segue a discussão abordando cada mineral na mesma sequência apre¬sentada nesta tabela. Os dados em porcentagem (%) desta tabela foram convertidos para mg.100 g–1 para permitir comparações com os dados da TACO (mg.100 g–1). Das 76 análises realizadas de partes com potencial alimen¬tício das espécies nativas, 23 apresentaram

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