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Terremoto

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Por:   •  23/11/2013  •  Seminário  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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Causas

O sismo que causou o tsunami em 2004 foi provocado por uma ruptura na zona de subducção onde a placa tectônica da Índia mergulha por baixo da placa de Burma. Essa área de ruptura te aproximadamente 1200 km de comprimento e, o deslocamento relativo das placas foi de cerca de 15 metros. Pode até parecer pouco mas, em condições normais, as placas oceânicas movimentam-se com uma velocidade de apenas milímetros por ano. A energia liberada provocou o sismo de magnitude elevada, enquanto que o deslocamento do fundo do oceano (das placas tectônicas e dos sedimentos remobilizados pelo abalo) deram origem ao tsunami.

A movimentação ocorreu em duas fases em um período de vários minutos. A primeira envolveu a formação de uma ruptura com cerca de 400 km de comprimento e 100 km de largura, localizada a 30 Km sob a crosta oceânica- a maior que se conhece até hoje provocada por um sismo. Essa ruptura deu-se a uma velocidade de cerca de 2,8 Km/s ou 10000 Km/h, durante um período de mais de 100 segundos, começando ao largo da costa de Aceh e movendo-se no sentido N-W. Antes de a ruptura continuar no sentido Norte, para Andaman e ilhas Nicobar, ocorreu uma pausa de mais de 100 segundos.

A placa da Índia faz parte da grande placa Índo-Australiana, que está sob o Oceano Índico e a Baía de Bengala, estando a movimentar-se para Nordeste a uma média e 6 cm /ano. A placa da Índia encontra-se com a placa Australiana na fossa de Sunda. Neste ponto a placa da Índia está a ser subductada pela placa de Burma, onde se localizam as ilhas Andaman e ilhas Nicobar , assim como a parte norte da Sumatra. A placa da Índia joga cada vez mais profundamente sob a placa de Burma, até que a crescente temperatura e pressão provocam a sua fusão dando origem ao Arco Vulcânico de Sunda.

Figura 1-Representação esquemática da movimentação das placas tectónicas.

(Fonte: United States Geological Survey).

Estima-se que o leito oceânico tenha subido vários metros, deslocando, cerca de 30 km³ de água e levando á formação de séries de ondas devastadoras (tsunami). As ondas não tiveram origem numa fonte pontual, como inicialmente se pensava, mas propagaram-se ao longo da totalidade dos 1200 km de extensão da ruptura. Este fato fez com que, a área geográfica onde se observaram as ondas se expandisse, até países como o México, Chile e Somália.

Convecção natural

É um tipo de transporte de calor que não acontece por causa de nenhuma fonte externa, mas, somente por diferenças de densidade no fluido ocorrendo devido a gradientes de temperatura. Na convecção natural, o fluido circundante a uma fonte de calor recebe calor, tornando-se menos denso e subindo. O fluido resfriante e circundante então move-se e o substitui. O fluido resfriante é aquecido e o processo continua.

A força condutora para a convecção é a flutuabilidade (relacionada ao empuxo), como resultado da diferença entre as densidades dos fluidos ou materiais envolvidos. Por causa disso, a presença de uma aceleração própria tais como surgindo da resistência à gravidade, ou uma força equivalente, surgindo da aceleração ou força centrifuga, é essencial para a convecção natural.

Matematicamente, a

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