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Trabalho psicologia

Por:   •  1/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.959 Palavras (12 Páginas)  •  119 Visualizações

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  • POLO REPÚBLICA
  • CURSO: Serviço Social - 3° SEMESTRE
  • DISCIPLINA: Psicologia Social
  • PROFESSORA: Helenrose A. de S. Pedroso Coelho
  • TUTORA PRESENCIAL: katyuscia Oliveira

  • ACADÊMICOS:                                                                 RA
    ALESSANDRA MARTINS  GUERRA                             408220
    HEYDERLI CRISTINA LIMA DOS SANTOS                 413199
    INETE DA COSTA RIBEIRO                                            430702
    IOLENE CRISTINA  BARRA AMORIM                          425636
    JOAQUIM DE MATO BARREIRA JUNIOR                    437899

BELÉM, 01 DE MAIO DE 2014

1-INTRODUÇÃO:

O presente relato mostra que tanto a psicologia quanto a sociologia buscam entender as consequências das desigualdades sociais, desigualdades essas que causam impacto negativo na vida daqueles que passam por problemas como a humilhação social e invisibilidade social. Mostrando ainda que esses fatores atingem não só de forma agressiva a autoestima dessas pessoas, fazendo com que se sintam sem direitos.

 

2-DESENVOLVIMENTO:

A humilhação social é conseqüência das desigualdades entre classes sociais, que nas pesquisas acerca do ema, lança-se mão das teorias de Marx e Freud  para explicá-la tanto  pelo olhar do socialismo quando da psicanálise, onde o problema é discutido pela ótica do próprio indivíduo internamente, e só depois passa a influenciar a sociedade onde vive.

Trata-se de um problema social e político que acarreta uma carga de angústia às pessoas das classes consideradas inferiores. A humilhação social é sem dúvida um fenômeno histórico. A humilhação Crônica sofrida pelos pobres e seus ancestrais é efeito da desigualdade política, indica a exclusão recorrente de uma  classe inteira de homens  para fora do direito à casa, ao trabalho e a cidade. Mas, é também de dentro, que no humilhado, a humilhação vem atacar. A humilhação assume internamente como um impulso angustiante o corpo, o gesto, a imaginação, e a voz do humilhado. E um fenômeno ao mesmo tempo um fenômeno ao mesmo tempo político e psicológico, desencadeando efeitos embriagantes e paralisadores ( Jose Moura).

O estudo mostra o impacto sofrido pelas pessoas dos bairros pobres, impactos esses, que causam um sentimento de inferioridade tão grande, capaz de fazê-las se sentirem culpadas  por terem umas oportunidade de entrarem em um shopping ou restaurante. Sentem a necessidade de dividirem com outros membros da família e da comunidade a felicidade vivenciada, como se não tivessem o direito de usufruírem sozinhas desses prazeres.

Jose Moura traz exemplos do sofrimento dos escravos Africanos,que arrancados de sua terra são obrigados a trabalharem sem nenhuma expectativa de vida, ou então sendo obrigados a viverem nas favelas, quando não morrem escravos.A conseqüência disso pode ser percebida até hoje em nossa sociedade onde a maioria dos negros não conseguem ter acesso a melhores salários, geralmente em virtude da falta de qualificação. O governo busca amenizar essas diferenças oferecendo programas que garantam o acesso dos negros às Universidades.

O capitalismo impõe o consumismo nas grandes cidades, levando as pessoas a restringirem suas relações de amizade, seu convívio e solidariedade, as pessoas são vista apenas como consumidores. A necessidade de trabalhar acaba por tornar o homem um ser alienado e submisso. Vivemos em uma sociedade onde a pessoa é vista pelo que possuem uma sociedade dividida em classes.

O autor também atesta que a humilhação social age destrutivamente pelos dois extremos do psiquismo e estes fatores externo-interno caracterizam assiduamente a psicologia do oprimido. A desigualdade de classes é uma modalidade de angústia, angústia essa que os pobres conhecem bem e sofrem psicologicamente o impacto de uma estranha mensagem: ”Vocês são inferiores”, não possuem direitos, apenas se movem e falam, quando falam, são como serem invisíveis.

A angústia a que se refere o autor é uma angústia pela falta de direitos, de reconhecimento da pessoa como cidadão, da falta de recursos financeiros e conseqüentemente a falta de acesso a saúde, moradia, lazer. Uma mãe que não tem o direito garantido de acesso à educação a seus filhos com certeza se sentirá angustiada e humilhada.

Na sociedade todos tem direito à liberdade e igualdade, independente de sua classe social, não apenas no papel, é vital que haja a pratica, por isso a humilhação social também é um problema político, visto que esse fator arranca a identidade do indivíduo como ser social, colocando de lado sua história e memórias culturais, acarretando um sofrimento psicológico.

Pode-se então concluir que a humilhação social agride o ser humano de maneira externa e interna, onde as conseqüências é a exclusão social, o indivíduo prefere conviver apenas com pessoas da mesma classe, se sentem inferior. A política, ou a falta de uma política justa e honesta, acaba por agravar esse problema, uma vez que a pessoa que mora mal, não tem acesso á saúde e lazer, acaba por se sentir sem direitos, sente-se à margem da sociedade. Se olharmos em nosso bairro podemos facilmente identificar esse problema, onde muitas pessoas nunca tiveram a oportunidade de entrarem em um shopping ou quando fizerem se sentiram deslocadas, sem o direito de estarem ali. O ser humano nessa condição acaba pro sofrer o impacto dessas desigualdades sociais. Vivemos em um mundo capitalista onde a todo o momento somos chamados ao consumismo exagerado e desnecessário. E esse sistema que acaba por evidenciar as diferenças sociais e aumentando a sensação de exclusão e humilhação vivenciadas por muitas pessoas.

Mas, a humilhação social não é o único problema enfrentado pelas pessoas das classes inferiores, a invisibilidade social é um fator que também merece ser estudado em nossa sociedade. O tema é motivo de pesquisa tanto pelo ângulo da Psicologia quanto da Sociologia.

Jessé Souza e Fernando Braga buscaram compreender a invisibilidade social ao longo dos anos. Em parte por causa dos problemas que essa pressão gera em nossas mentes, ou ainda por conta do medo reforçado pelos noticiários de constante violência, ficando claro que temos criado uma nova sociedade: a sociedade dos invisíveis.

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