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Trajetória Histórica Brasileira

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  93.091 Palavras (373 Páginas)  •  76 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 CARACTERÍSTICAS DA UTOPIA DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRA E OS PERCALÇOS DA POLÍTICA SOCIAL 6

2.2 POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL FRENTE ÀS POLÍTICAS SOCIAIS NAQUELE PERÍODO. 8

2.3 DE QUE FORMA PODE-SE COMPREENDER O COMPORTAMENTO DO GRUPO NO PERÍODO DE 1960 A 1990, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO O CONTEÚDO APRESENTADO NA PSICOLOGIA SOCIAL? 9

3 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO

Com base no artigo de Potyara Amazoneida P. Pereira e outras literaturas, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos de 1960 a 1980, com ênfase para os desdobramentos das políticas sociais, aprimoramento do Serviço Social e a incorporação de novos elementos na profissão, visando fortalecer os conhecimentos e contribuir para melhor formação e qualidade dos futuros profissionais de Serviço Social. Com intuito de iniciar um processo reflexivo acerca do contexto histórico e político do nosso país.

Essa análise nos levará a reconhecer o contexto histórico da Ditadura Militar no Brasil, pois entendemos a necessidade de ampliar os nossos conhecimentos sobre a história do Brasil e suas características, que foram de fundamental importância para a reflexão da profissão de Serviço Social, visto que estes são ministrados com o intuito de proporcionar a construção do conhecimento profissional.

Para Iamamoto e Carvalho (2005) o Serviço Social no Brasil desponta com o aparecimento da questão social. O fundamento para ele se estabelecer foi apartir do reconhecimento das agitações sociais, originado das desigualdades das classes sociais, de vários problemas como, desemprego, violência, nas décadas de 1920 e 1930 que veio com o processo de industrialização. Portanto, sua origem corresponde à situação difícil vivenciada no país neste período, momento em que o estado passa a utilizar-se de estratégias de intervenção da questão social via políticas sociais. Estas estratégias foram influenciadas pelas mudanças ocorridas no país Principalmente as econômicas, em função do processo de industrialização, que teve como conseqüência, o crescimento das cidades.

O crescimento da classe operária em condições precárias de higiene, saúde e habitação, tomaram grandes proporções, dando visão social aos operários que passaram a reivindicar melhores condições de vida e trabalho.

Diante de todo esse contexto vivenciado no país no inicio do século XX, percebemos algumas formas de intervenção com intuito de controlar as tensões sociais e atuar de forma a garantir a disciplina e a reprodução da força de trabalho. Iamamoto e Carvalho (2005).

2 DESENVOLVIMENTO

TRAJETÓRIA HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS

De acordo com Iamoto e Carvalho (2005) o processo de legitimação e institucionalização da política profissional dos assistentes sociais no Brasil, deu-se com a chegada e crescimento das grandes entidades assistenciais, estatais autarquias ou privadas. Na década de 1940, momento em que os conflitos sociais entre a classe burguesa e a classe operária se fortaleceram e passaram a exigir outros meios de intervenção, pois, a filantropia e a repressão já não davam conta de tais conflitos. Ressaltamos que o papel do Serviço Social era buscar adequar o operariado às novas condições de vida, mas, não por uma solicitação da classe a ser assistida e sim por uma imposição da burguesia em conjunto com a Igreja Católica, com objetivo de neutralizar a classe trabalhadora que no momento lutava por melhores condições de trabalho e sobrevivência. Assim entendemos que o Serviço Social manifestou-se como um instrumento do capitalismo para a manutenção da ordem em vigor.

O Serviço Social no passar do tempo da sua trajetória, com propósito de atender as exigências postas aos assistentes sociais, bem como atender às condições do estado, buscaram construir seu aporte teórico e ampliar seus referenciai técnicos, se distanciando da igreja, e assim, passaram a assumir correntes teóricas, em face de ausência de um referencial crítico. Dentre estas correntes de pensamentos citamos: o Positivismo: o Funcionalismo.

Na década de 1960, com o movimento de reconceituação despontando em toda a América Latina, a profissão buscou romper com a marca conservadora das práticas, ou seja, buscou destinar seu foco profissional para o interesse dos que participavam da sociedade através de seu trabalho- classe subalterna. Baseados em Netto (1991), o movimento de reconceituação do Serviço Social latino americano assuma três distintas direções: 1- a perspectiva modernizadora; de 2- A perspectiva de reatualização do conservadorismo; 3- A perspectiva de ruptura com o Serviço Social. O processo de reconceituação gestado pelo Serviço Social desde a década de 1960 permitiu à profissão enfrentar a formação tecnocrática conservadora e no período de transição da década de 1970 para 1980 se processam as bases para o novo projeto profissional que denominamos de projeto ético-político do Serviço Social, que teve como principal e primeira condição para a sua construção à recusa e a crítica ao conservadorismo. (NETTO, José Paulo, Ditadura e Serviço Social: uma análise de serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1991).

O Brasil na década de 1980 passou por transformações na economia e na política. Essas transformações ocorreram ao mesmo tempo e o período foi evidenciado pela oposição entre as demandas sociais que cresciam devido à crise vivida e as restrições financeiras do estado para atender essa crescente demanda. Porém, ressaltamos, mesmo frente às crises vividas. Nesta fase, à década de 1980 terminou com o saldo positivo no que diz respeito a direitos garantidos,

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