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Uso do tabaco

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Por:   •  16/2/2014  •  Seminário  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  443 Visualizações

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O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos e religiosos. A planta cientificamente chamada Nicotiana Tabacum, chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis guaranis. Quando os portugueses aqui desembarcaram, tomaram conhecimento do tabaco pelo contato com os índios. A partir do século XVI o seu uso disseminou-se pela Europa, introduzido por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal.

Suas folhas foram comercializadas sob a forma de fumo para cachimbo, rapé, tabaco para mascar e charuto, até que, no final do século XIX iniciou-se sua industrialização sob a forma de cigarro. A partir de meados do século XX seu uso se espalhou de forma epidêmica por todo o mundo. Costa e Silva (1998) afirmam que muitos não fumantes que convivem diariamente com fumantes tem probabilidade de adquirir doenças pulmonares após os 20 anos de idade.

A partir da década de 1960, surgiram os primeiros relatórios médicos que relacionavam o cigarro ao adoecimento do fumante e ao do não fumante (fumante passivo). Conforme INCA (1998, p.9), “Fumar, a partir de então, passou a ser encarado como uma dependência à nicotina, que precisa ser tratada e acompanhada”.

A Organização Mundial de Saúde considera o tabagismo como uma pandemia, pois mata anualmente 3 milhões de indivíduos no mundo, vale dizer que o tabagismo, hoje, mata mais que a soma das mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool, suicídios e acidentes de transito. Se medidas efetivas de controle do tabagismo não forem tomadas, em 2020, esse número chegará a 10 milhões de mortes, sendo 70% delas em países em desenvolvimento.

Todas formas de uso do tabaco, inclusive os cigarros de mentol, filtros especiais, com baixos teores (light, extra-light) etc. têm uma composição semelhante, não havendo portanto cigarros saudáveis ou cachimbos e charutos que façam menos mal. ( FIORE, M.C. Clinicas Médicas da América do Norte. Rio de Janeiro, 1992, p.13).

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproxidamente 4700 substâncias tóxicas diferentes. Dentre essas substâncias, podemos citar: arsênico, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos nos produtos agrícolas como, por exemplo, o DDT, e substâncias radioativas (Polônio 210 e Carbono 14).

Para muitos fumantes, o primeiro cigarro da manhã produz sensação de euforia e satisfação; para outros afasta a sensação de desconforto causada pela abstinência das horas de sono quando não há reposição dos níveis sanguíneos de nicotina. Durante o resto do dia, os fumantes mantêm os níveis de nicotina fumando mais ou menos cigarro.

Estima-se que no Brasil, a cada ano, 80 mil pessoas morram precocemente devido ao tabagismo. Em outras palavras, cerca de 8 brasileiros morrem por hora por causa do cigarro.

O tabagismo é diretamente responsável por:

• 30% das mortes por câncer;

• 90% das mortes por câncer de pulmão;

• 25% das mortes por doença coronariana;

• 85% das mortes por Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);

• 25% das mortes por doença cerebrovascular.

Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro são:

• aneurismas arteriais;

• trombose vascular;

• úlcera no trato digestivo;

• infecções respiratórias;

• impotência sexual no homem.

3 TABAGISMO NO MUNDO

Dê o primeiro passo para uma vida sem fumo!

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, um bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumadores. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o hábito de fumar.

O hábito de fumar (tabagismo) - ato voluntário de inalar o fumo da queima do tabaco - independentemente da qualidade, quantidade ou frequência, constitui a causa mais importante de mortalidade evitável nos países desenvolvidos.

O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde

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