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Vazamento De óleo No Golfo Do méxico

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Por:   •  3/12/2014  •  Resenha  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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Caso Deepwater Horizon (2010).

A explosão da plataforma Deepwater Horizon ocorreu no dia 20 de abril de 2010, no Golfo do México, nos Estados Unidos. O desastre consistiu na explosão, após um blow out, da plataforma de petróleo semi-submersível Deepwater Horizon que pertence à Transocean e que estava sendo operada pela BP, afundando depois de ficar dois dias em chamas. Uma grande mancha de óleo espalhou-se e chegou à costa da Louisiana e a outros estados banhado pelo Golfo do México sendo considerado “a maior catástrofe ambiental da história americana". O acidente vitimou fatalmente onze trabalhadores.

A plataforma estava na fase final da perfuração de um poço, na qual se reforça com concreto. Este é um processo delicado, pois há possibilidade de os fluidos do poço serem liberados descontroladamente (blow out). No dia 20 de abril de 2010 houve uma explosão na torre, e esta incendiou-se. A Deepwater Horizon afundou em 22 de abril de 2010.

O acidente teve graves consequências para a vida animal: aves, mamíferos e tartarugas marinhas morreram vítimas das manchas de óleo. A limpeza das praias também implicou a destruição de muitos ninhos e locais de desova de tartaruga. Ainda hoje as consequências da catástrofe ainda são sentidas já que mais da metade do petróleo vazado não chegou a atingir a superfície continuando seu impacto no leito marinho.

No DWH, o poço Macondo fica a cerca de 100 km da costa da Louisiana, e felizmente as correntes marinhas não levaram a maior parte do óleo para a costa. Mesmo assim, o litoral e baías foram atingidas e o óleo causou a morte de muitos animais. Os dados oficiais (número de animais encontrados mortos) são os seguintes: 1.146 tartarugas marinhas, 128 golfinhos e 8.209 aves marinhas (de 102 espécies, incluindo várias ameaçadas de extinção). Porém, o número real de animais mortos deve ser muito maior, e cientistas estimam que cerca de 6.000 tartarugas (de 5 espécies, todas ameaçadas de extinção), talvez cerca de 26.000 mamíferos marinhos e umas 82.000 aves marinhas tenham morrido até 2011 e provavelmente mais continuam morrendo.

Os danos em termos financeiros, também ainda não são conhecidos. Até hoje a BP já pagou 4,7 bilhões de dólares para as vítimas, mas é esperado que no final os custos sejam de cerca de 20 bilhões em indenizações. No final, a BP deve ter tido um prejuízo de uns 40 bilhões. O prejuízo ao turismo, num prazo de três anos, está estimado em uns 23 bilhões (esse prejuízo não será indenizado em grande parte).

A British Petroleum (BP) conseguiu em setembro de 2010, estancar definitivamente o derrame de petróleo, estimado entre 3 e 4 milhões de barris de petróleo, aproximadamente 477 milhões de litros de óleo.

Inúmeras ações foram tomadas pelas BP para tentar conter o vazamento de petróleo, porém fracassaram. A lâmina d’água de trabalho (1.500 metros) e a profundidade do poço (5.400 metros) tornaram o desafio da empresa ainda maior.

Uma câmara de três andares de altura, feita de cimento e aço e pesando mais de 100 toneladas foi abaixada em direção ao buraco principal para interromper o fluxo, conter o óleo ainda no fundo e bombeá-lo para a superfície. Porém, cristais de gelo entupiram a estrutura e abortaram os planos.

Outras técnicas utilizadas para tentar minimizar o estrago do vazamento

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