MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA DA PRESSÃO INTRACRANIANA

MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA DA PRESSÃO INTRACRANIANA

 Após o Dr. Sergio Mascarenhas ser diagnosticado com hidrocefalia1, o aumento de liquido nas cavidades do cérebro 2, foi necessário medir a pressão intracraniana de seu cérebro (PIC) exame esse chamado de craniotomia, procedimento totalmente invasivo onde é feito um furo na cabeça para colocar um sensor. No entanto o Dr. ficou receoso de realizar o exame, pois quando foi diagnostico já tinha 77 anos, então pensou que poderia desenvolver algo que tornasse o procedimento menos invasivo. 1

Com a ajuda de alguns alunos, ele se dedicou a estudar sobre um método de realizar o exame que fosse menos invasivo. Antes dos estudos do doutor, era de conhecimento de todos que o crânio possuía uma estrutura inelástica e por este motivo era impossível medir sua pressão do lado de fora, sem um método invasivo. Mas, no decorrer da pesquisa o Dr. Sergio provou que o cérebro é expansivo, e que sim, poderia realizar o exame de forma não invasiva, medindo a pressão pelo lado de fora.1

Por meio de seus conhecimentos de engenharia, ele pensou que se é possível medir a pressão de uma viga, que é rígida e dura, colocando em sua superfície um chip, então, ele poderia medir também a pressão intracraniana do cérebro com um chip, e sem precisar da craniotomia, seria possível medir a deformação. 3

Eles conseguiram desenvolver um método minimamente invasivo para monitorar a pressão intracraniana, onde são utilizados sensores de deformação “strain gauge”, que são fixados na calota craniana. Aumentando os sinais oriundos do sensor, filtrando-os e enviando para um computador que possui um software especifico que analisa e armazena os dados. Utilizaram testes “in vivo” do sistema, com centenas de animais, e em todos os testes o resultado foi satisfatório, mostrando que o método era eficaz. 3

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Após muita pesquisa, muitos testes e pensando em ajudar a humanidade, criou a empresa Braincare no ano de 2016, que comercializa um dispositivo que mede a PIC de forma não invasiva. Produto é composto por um monitor que mostra os resultados do exame, que são emitidos por uma faixa que carrega sensores e que medem a pressão. 1

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Por utilizar tecnologia sem fio, onde os dados são enviados para uma nuvem, em que o médico pode acessar o histórico do paciente e emitir relatórios sobre a saúde de seu paciente. Este serviço, já incluindo a instalação, treinamento e suporte online e telefônico custa 3.500 reais por mês. Este dispositivo já vem sendo utilizados por grandes hospitais como o Sírio-Libanês, em SP e testado em mais de 50 pesquisas. Porém, para que seja utilizado por mais pessoas, é necessário o empreendedorismo. 2

Até o momento, foi arrecadado 5 milhões de dólares para aumentar a produção deste equipamento, além de ser escolhida pela Singularity University, empresa aceleradora américa, por acreditar que a Braincare com o dispositivo que mede a PIC, poderá tratar 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Esta invenção brasileira será utilizada a nível global e irá mudar o cenário atual, evitando milhares de procedimentos invasivos, pois o dispositivo pode ser utilizado também para detectar aneurismas, pré-eclâmpsia, e monitorar a qualidade de hemodiálise.  2