USO DOS BETABLOQUEADORES COMO ANTI-HIPERTENSIVOS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

  FACULDADE CATHEDRAL

IBRAS – INSTITUTO BRASIL DE PÓS-GRADUAÇÃO

CAPACITAÇÃO E ASSESSORIA

RITA DE CÁSSIA MOURA DE BARROS MENDES

USO DOS BETABLOQUEADORES COMO

ANTI-HIPERTENSIVOS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

MACEIÓ

2017

  FACULDADE CATHEDRAL

IBRAS – INSTITUTO BRASIL DE PÓS-GRADUAÇÃO

CAPACITAÇÃO E ASSESSORIA

RITA DE CÁSSIA MOURA DE BARROS MENDES

USO DOS BETABLOQUEADORES COMO

ANTI-HIPERTENSIVOS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós-graduação em Farmacologia Clínica e Prescrição Farmacêutica da Faculdade Cathedral/I-Bras.  

Orientadora: Dra Eliane Aparecida Campesatto

MACEIÓ

2017

RITA DE CÁSSIA MOURA DE BARROS MENDES

USO DOS BETABLOQUEADORES COMO

ANTI-HIPERTENSIVOS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho apresentado para a obtenção do título de Especialista em Farmacologia Clínica e Prescrição Farmacêutica, realizado pela Faculdade Cathedral/Instituto Brasil de Pós Graduação, Capacitação e Assessoria.

Aprovado em ____/____/____                 nota____________

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Professor Avaliador

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Professor Avaliador

MACEIÓ

2017

USO DOS BETABLOQUEADORES COMO  ANTI-HIPERTENSIVOS – UMA REVISÃO DA LITERATURA

Resumo: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível que apresenta níveis elevados das pressões sistólicas e diastólicas, considerada um dos fatores de risco principais para as doenças cardiovasculares, tornando-se um problema de saúde pública. Estima-se que 50% dos indivíduos com idade acima de 65 anos apresenta hipertensão arterial. O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais, sendo utilizadas medidas não-medicamentosas isoladas e medidas com medicamentos anti-hipertensivos, ou, ainda, a associação das duas medidas terapêuticas. O tratamento medicamentoso requer o uso contínuo, porém o sucesso e a prevenção de complicações dependem da adesão do paciente e efetividade dos fármacos administrados. Assim, os agentes anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento do paciente hipertenso devem permitir não somente a redução dos níveis tensionais, mas também a redução da taxa de eventos mórbidos cardiovasculares fatais e não-fatais. Até o presente momento, na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares em hipertensos leves a moderados, é recomendado um fármaco que pertença a uma das seis classes de anti-hipertensivos (diuréticos, betabloqueadores, simpatolíticos de ação central, antagonistas dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina e antagonistas do receptor de angiotensina II). Caso não seja obtido o controle da pressão arterial com monoterapia, pode-se aumentar a dose do fármaco, substituir a monoterapia, ou associar a outro fármaco, em especial os betabloqueadores, pela sua efetividade no tratamento. Para a realização do presente trabalho buscou-se uma reflexão acerca da definição da hipertensão arterial sistêmica, a partir do que está preconizado na literatura, a fim de descrever as indicações e contra-indicações ao uso dos anti-hipertensivos betabloqueadores, apontando os efeitos adversos ao uso desse medicamento, buscando, ainda, identificar as diversas formas da associação medicamentosa no seu tratamento. Esse estudo trata-se de uma revisão da literatura, norteado por uma pesquisa bibliográfica em artigos e em documentos oficiais, tendo como critérios de exclusão os periódicos e artigos que não tratassem do assunto, e que não foram publicados na língua portuguesa. 

Palavras-chave: Hipertensão Arterial. Betabloqueadores. Tratamento. Fármacos.

Abstract: Hypertension is a chronic non-transmissible that presents high levels of systolic and diastolic pressures, considered one of the major risk factors for cardiovascular diseases, becoming a public health problem. It is estimated that 50% of individuals over the age of 65 years presents arterial hypertension. The primary objective of the treatment of hypertension is the reduction in morbidity and mortality of hypertensive patients, increased as a result of high blood pressure levels, being used non-medicinal products are isolated and measured with antihypertensive drugs, or the association of these therapeutic measures. The treatment requires the continuous use, however the success and the prevention of complications depend on patient compliance and effectiveness of drugs administered. Thus, the antihypertensive agents to be used in the treatment of hypertensive patients should allow not only the reduction of blood pressure levels, but also the reduction in the rate of morbid events fatal and non-fatal cardiovascular. Up to the present time, in reducing morbidity and mortality in hypertensive patients mild to moderate, it is recommended a drug that belongs to one of the six classes of anti-hypertensive drugs (diuretics, beta-blockers, simpatolíticos of central action, calcium channel antagonists, angiotensin-converting enzyme inhibitors and antagonists of the angiotensin receptor II). If this is not achieved blood pressure control with monotherapy, you can increase the dosage of the drug, replace the monotherapy, or associate with another drug, especially beta blockers, for its effectiveness in the treatment. For the realization of this study aimed to be a reflection about the definition of hypertension, from what is described in the literature, in order to describe the indications and contra-indications for the use of anti-hypertensive drugs beta blockers, pointing to the adverse effects to the use of this medicine, seeking, still, identify the various forms of medicinal combination in your treatment. This study is a review of the literature, guided by a literature search in articles and in official documents, having as exclusion criteria the journals and articles that did not address the issue, and that were not published in the Portuguese language.

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