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A Equoterapia

Por:   •  10/5/2016  •  Monografia  •  4.293 Palavras (18 Páginas)  •  527 Visualizações

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 Importância da Equoterapia no desenvolvimento de crianças com Necessidades Especiais

Importance of hippotherapy in Children Development with Special Needs

Talita Oliveira Dourado¹ e Wane Rocha Silva²; David Henrique Ribeiro

Faculdade Anhanguera de Brasília¹-²

Resumo

O objetivo desse trabalho é estudar os casos de crianças com necessidades especiais, com o tratamento terapêutico alternativo que se chama equoterapia. Estudar os resultados adquiridos, ver a mobilidade do cavalo em relação à criança. O comportamento do cavalo em relação ao adestramento dele, como o cavalo é escolhido, treinado; como a criança reage ao primeiro contato com o equino.

Palavras Chaves: Equoterapia; Cavalo; Criança; Necessidade Especial.

Abstract

The aim of this work is to study the cases of children with special needs, the alternative therapeutic treatment called hippotherapy. Studying the acquired results, see the horse's mobility in relation to the child. The horse's behavior in relation to his training, the horse is chosen, trained; how the child reacts to the first contact with the horse.

Keywords: hippotherapy; horse; child; special need.

  1. Introdução

      A equoterapia começou a ser divulgada no Brasil a partir da década de 70, dando origem a ANDE Brasil (Associação Nacional De Equoterapia). Ela fica situada em Brasília, Brasil. Ela já foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como método terapêutico, isso ocorreu em 09 de abril de 1997, pelo parecer 06/97, e também é reconhecida pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, (Divisão Especial)

      A equoterapia exige o relaxamento, flexibilidade, coordenação do paciente, além da responsabilidade, do comportamento, da conscientização e da paciência do destro.

      No intuito de minimizar ou reverter os problemas de aprendizagem e de baixa-autoestima, a ANDE, Brasil tem um método definido. (ANDE, 2010). O praticante descobre ser capaz de conduzir um animal de grande porte, que é o que representa o poder, a possibilidade. Ao se governar um grande animal, percebe-se suas capacidades e atenuada intensidade de suas limitações. (Marcelino e Melo, 2006; ANDE, 2010)

      Os movimentos tridimensionais proporcionados pelo andadura do cavalo despertam no corpo do paciente, uma grande quantidade de estímulos sensoriais e neuromusculares, que vão interferir diretamente no desenvolvimento global e na aquisição de habilidades motoras, facilitando a construção de uma vida social produtora, por meio da realização independente das atividades de vida diárias, de lazer e esportivas, (Cardozo e Vesp, 2006).

      A terapia com equinos só começa a acontecer no momento que o aluno entra em contato com o animal. Essa relação do portador com o cavalo, o modo de manuseio do cavalo, gera a relação que contribui para ter a autoconfiança e afetividade, e que também trabalha com os limites, até porque nessa interação existem regras que não podem ser infringidas. (Mendes, 2008)

2 Desenvolvimento

2.1 Revisão de literatura

      Equoterapia é um meio de terapia que utiliza o cavalo para auxiliar crianças com NE. Um método inclusivo que une ambiente diferenciado, profissionais capacitados e vai além do tratamento com remédios.

      A sede da ANDE, Associação Nacional de Equoterapia, fica localizada em Brasília e começou a ser divulgada na década de 70 e em 1997 foi reconhecida pelo CFM, Conselho Federal de Medicina, como terapia. Em 1953 começaram as primeiras sessões na Inglaterra, logo pela eficácia, começou a expansão das notícias sobre as consequências positivas da terapia e correu rapidamente por outros países.

      A terapia com equinos exige muita flexibilidade e paciência tanto do paciente quanto do destro/profissional que o acompanha, pois um não conhece o outro. É uma relação intensa entre equino x paciente x destro, os quais têm personalidades diferentes e tempos diferentes. Sobretudo, o equino foi treinado para acompanhar a direção do praticante, o destro treinou o equino e o paciente será direcionado pelo profissional sendo ele fisioterapeuta, médico veterinário, pedagoga, psicólogo, pediatra, os pais ou a união de todos eles, ajudando a progressão do paciente, pois a equoterapia consegue proporcionar coordenação motora, equilíbrio, entre as reações psicológicas causadas instantaneamente.

      Por haver alto comprometimento motor é indicada para paciente que possuem laudo com paralisia cerebral, problemas neurológicos ou Síndrome de Down, por exemplo.

      O funcionamento neuromotor do paciente pode ser observado com o movimento tridimensional do equino que resulta em algumas ativações do complexo motor, psicológico, intelectual e social. O cavalo transmite informações ao corpo através da transferência do peso do corpo, com o controle das rédeas que praticante deve ter, claro que acompanhado com o instrutor, com os movimentos dos pés, tudo isso faz com que o paciente tenha estimulação sensorial, dos tipos visual, tátil, auditiva, coordenação motora e equilíbrio. Quando montado no cavalo o praticante de equoterapia recebe uma grande quantidade de estimulação neuro-sensorial que integrados centralmente, favorecem a maturação psicomotora do indivíduo, (FRASCARELLI; CITTERIO, 1998).

  1. Os principais benefícios da equoterapia

      Melhora o equilíbrio e a postura: O movimento tridimensional estimula diretamente os sistemas vestibular, reticular e cerebelar do praticante levando consequentemente a melhora do equilíbrio.

      Desenvolvimento da coordenação motora;

      Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva;

      Melhora os tônus muscular;

      Aumento a força muscular: O alongamento e flexibilidade muscular ocorrem naturalmente, pois, o simples fato de colocar os pés no estribo, está alongando diversos grupos musculares do praticante, sem o mesmo perceber, e o melhor, sem sentir dor. Segurar as rédeas, também realizou o alongamento de toda musculatura superior;

      Facilita a integração social: Na esfera social a equoterapia é capaz de diminuir a agressividade, tornar o praticante mais sociável, facilitando a construção de amizades;

      Consciência corporal: o praticante quando sentado sobre o cavalo, recebe novas informações, diferentes dos habituais da posição de pé, sobre os pés. Essas informações proprioceptivas novas, determinadas pelo passo do cavalo, permitem a criação de esquemas motores novos;

      Desenvolvimento a motricidade fina;

      Estimulação do funcionamento dos órgãos internos;

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