A Fenologia De Floração E Polinização De Espécies Ornitófilas De Bromeliáceas

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Grupo 1:  Fenologia de floração e polinização de espécies ornitófilas de bromeliáceas em uma área de campo rupestre da Chapada Diamantina, BA, Brasil.

A interação entre pássaros e flores possuem uma grande importância para a polinização de angiospermas. Dentro de todos os tipos de agentes polinizadores os pássaros são os agentes que representam a maior parte dos animais e o processo de polinização feito por pássaros é denominado de ornitofilia. As flores ornitófilas possuem mecanismos florais específicos para a visitação dos pássaros, o artigo, em questão, trata-se de um estudo que teve como objetivo identificar esses mecanismos morfológicos dentro de uma área na Chapada Diamantina.

O estudo ocorreu no Parque Municipal de Macugê (PMM) na Bahia, que dentro de toda a vegetação, predominantemente rupícolas, apenas 5 famílias de bromeliáceas foram selecionadas sendo 4 ornitófilas: Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker, Hohenbergia ramageana Mez, Neoregelia bahiana (Ule) L. B. Sm., Orthophytum albopictum Philcox e O. mucugense Wand, & A. A. Conc. Os dados foram coletados nos meses entre julho de 2006 à dezembto de 2007, em um período de 5 dias cada coleta e os registros dos visitantes florais foram feitos a partir do método indivíduo-focal, tendo 2 etapas de expedições com 5 dias de duração todas elas, além do registro dos tipos de visitantes, também foram registradas o tipo de visita que eles faziam. As aves foram identificadas no campo com o auxilio de guia de identificação (Grantsau 1988) e a classificação seguiu CBRO (2007). As medidas do bico dos beija-flores foram obtidas de Grantsau (1988) e Vasconcelos & Lombardi (2001) para correlacionar com o comprimento do tubo das corolas das plantas. (SANTANA E MACHADO).

Como resultado do estudo foi visto que o maior visitante de plantas ornitófilas, foram os beija-flores e registraram 6 espécies: Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812), Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783), Chrysolampis mosquitos (Linnaeus, 1758), Augastes Lumachella (Lesson, 1838), Colibri serrirostris (Vieillot, 1816) e Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) e concluíram que flores com corola curta apresentam uma maior diversidade de polinizadores ornitófilos do que flores com corola mais longa, porém flores com corola mais longas, o néctar contém mais açúcar, dando uma recompensa maior para o agente. As espécies de bromélias presentes na PMM, são importantes par a habitação dos beija-flores e para flora local que depende destas aves para serem polinizadas.

Esse artigo trata-se de uma coevolução, uma vez que espécies diferentes interagem de forma benéfica. Devido ao metabolismo acelerado, beija-flores necessitam de grandes quantidades de néctar que pode ser encontrado nas flores, já as flores polinizadas por beija-flores possuem corola com tubo longo possibilitando a alimentação do beija-flor enquanto zoa. Assim, os animais fazem a polinização e recebem uma ótima recompensa que é o néctar.

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Grupo 2: Diversidade de piprídeos (aves: pipridae) amazônicos: seleção sexual, ecologia e evolução

Na maioria dos organismos há uma diferença entre machos e fêmeas, e esse dimorfismo é importante para a evolução da espécie, uma vez que a reprodução dos organismos dá vantagens reprodutivas e vantagens de sobrevivência. O artigo é uma revisão bibliográfica que objetivou analisar as características fenotípicas para a seleção sexual da espécie Anastrepha zenildae.

Para o estudo foi utilizado insetos do Laboratório de Biologia Evolutiva de insetos pragas do Departamento de Biologia Celular e Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, utilizando metodologia experimental. Para analisar o comportamento de cópula foram utilizados 10 machos e 16 fêmeas da mosca-da-fruta e foram observados durante 3 dias para a análise morfológica foram utilizados 5 parâmetros: comprimento da asa direita, comprimento do tórax, largura da cabeça, cerdas frontais e largura da face. Como resultado do experimento, concluíram que as características analisadas são possíveis vantagens para a reprodução sexual, pois com os dados obtidos foi possível observar que a maior porcentagem dos indivíduos possuía as características dentro da média padrão, sendo o comprimento do tórax e o comprimento da asa são as principais características. O acasalamento em lek é muito observado no gênero Anastrepha, e estudos tem mostrado que as fêmeas possuem uma preferência morfológica pelos machos mais simétricos e maiores.