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A HISTOLOGIA DO INTESTINO DELGADO E FLORA INTESTINAL

Por:   •  21/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.221 Palavras (5 Páginas)  •  378 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O intestino delgado é uma parte do tubo digestório médio, situado entre o estômago e o intestino grosso. É nele que ocorre a maior parte da digestão e absorção de nutrientes. Seu tamanho pode variar entre aproximadamente 5 e 7 metros de comprimento, que estão divididos em três partes: duodeno (aprox. 25cm), jejuno (aprox. 4.5m) e íleo (aprox. 1.5m). Para acomodar tantos metros, o intestino delgado se dobra muitas vezes em alças (alças intestinais). A alça duodenal é fixa, as demais são móveis de modo a poderem alterar a forma de acordo com a conveniência do processo digestivo.

2. TECIDO EPITELIAL

O tecido epitelial, também chamado de epitélio, é constituído por células justapostas com pouca quantidade de substância extracelular.

Os tecidos epiteliais possuem principalmente duas funções: secretar e revestir. Os tecidos epiteliais com a função de secreção são chamados de glandulares, e exercem importantes papeis no nosso organismo, tais como controle da temperatura e controle do crescimento e desenvolvimento. Já os epitélios de revestimento formam uma cobertura nas superfícies e nas cavidades do corpo que impede a perda excessiva de água e a entrada de organismos patogênicos. Além disso, eles também permitem a troca de substâncias e a absorção de nutrientes, entre várias outras funções.

Segundo o número de camadas, os epitélios podem ser classificados em:

Simples: Apresentam apenas uma camada de células.

Estratificados: Possuem mais de uma camada de células.

Pseudoestratificados: Tecido formado apenas por uma camada de células, entretanto, a posição variada dos núcleos promove a falsa sensação de que ele apresenta várias camadas.

Levando em consideração a forma das células, o epitélio pode ser classificado em:

Pavimentoso: Células com formato achatado que muitas vezes lembram azulejos.

Cúbico: Células de formato cúbico.

Cilíndrico: Células alongadas e retangulares.

Transição: Tipo de tecido estratificado com células superficiais de formato globoso que mudam de acordo com o grau de distensão do tecido.

O tipo de tecido epitelial que reveste o intestino delgado é Epitelial Cilíndrico Simples, ou seja, possui apenas uma camada de células, de formato alongado.

3. VILOSIDADES E MICROVILOSIDADES

As vilosidades (ou vilos) são projeções alongadas formadas pelo epitélio intestinal, possuem cerca de 0,5 a 1,5 mm de comprimento. No início do intestino delgado (duodeno) possui uma forma semelhante a uma folha de árvore, a medida que se aproxima do final do intestino delgado (íleo) começa a assumir forma de dedos. Na parte superior dessas células absortivas, encontramos as microvilosidades que também são chamados por alguns autores de “borda em escova”.

Equivale dizer que em cada mm2 da superfície intestinal existem 200 milhões de microvilosidades. Estas últimas são tão pequenas que se torna impossível à imaginação humana figurá-las. Por isso, são calculadas em angstrons (A), medida que equivale a 1 milionésimo de milímetro.

Tanto as pregas intestinais que são visíveis a olho nu, quanto as vilosidades e as microvilosidades, possuem a função de aumentar a superfície de absorção do intestino delgado. Juntos, esses processos podem aumentar em até 600 vezes a superfície de absorção das células absortivas.

4. MICROBIOTA INTESTINAL

4-1. DEFINIÇÃO

A Microbiota Intestinal, comumente chamada de Flora Intestinal, é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão de alimentos, e monitorando o desenvolvimento de microrganismos que causam doenças.

Esse sistema microbiano teve que evoluir juntamente conosco para conseguir se comunicar com o nosso corpo. A parte mais importante disso é “pedir” para que nosso organismo não os mate, mas eles também têm real motivação de manter o nosso intestino saudável. Então, alguns deles produzem substâncias mensageiras, que ajudam a “educar” o sistema imunológico, e outros podem estimular as células intestinais para que se regenerem mais rápido.

4-2. RELAÇÃO COM QUESTÕES IMUNOLÓGICAS

No decorrer dos últimos anos, surgiram evidências de que a influência de nosso bioma microbiano intestinal vai muito além disso; ele pode estar se comunicando diretamente com o nosso cérebro. Por exemplo, 90% da serotonina do corpo humano, uma importante substância mensageira para as ondas cerebrais,

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