A Importância Clínica E Laboratorial Do VPM - Resumo

*As plaquetas são corpúsculos anucleados com forma de disco e originam-se na medula óssea vermelha, devido a fragmentação do citoplasma de células chamadas megacariócitos.

*São responsáveis por promover a coagulação do sangue e auxiliam na reparação da parede dos vasos sanguíneos.

*1980 – O surgimento dos analisadores hematológicos, possibilitou a medição automática de parâmetros e índices, como o Volume Plaquetário Médio (VPM).

*Volume plaquetário Médio (VPM) – Variável biológica que determina a função e a atividade plaquetária, avaliando o tamanho e morfologia das plaquetas (média do diâmetros das plaquetas mensurado pelo equipamento e expresso em fentolitros - fl.)

*Macroplaquetas: 4 a 7 μm

Plaquetas gigantes: > 7 μm (geralmente 10 a 20 μm)

*Muito útil no diagnóstico de pacientes com desordens plaquetárias (trombocitopenias e trombocitoses).

*Anormalidades clínicas podem ser detectadas mesmo se a contagem de plaquetas estiver nos limites normais.

*Contagem manual por microscopia de contraste de fase:

*Citomeria de fluxo

*Impedância eletrônica

*Análise ótica

*EDTA

*Citrato de Sódio

*Inchaço plaquetário

*Pseudossíndrome de plaquetas cinzentas

*Hemácias infectados por protozoários P. falciparum, fungos ou bactérias

*Hiperlipedemia (presença de níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue)

*Volume plaquetário elevado: pré eclâmpsia, diabetes, doenças cardíacas, hipertireodismo, HIV, mielóide crônica, mielofibrose, trombocitemia essencial, policetemeria, Síndrome de Bernard-Soulier, anomalia de May Hegglin.

*Volume plaquetário diminuído: sepse, quimioterapia, doenças inflamatórias do intestino (como colite ulcerativa e doença de Crohn), hipotireoidismo, anemia megaloblástica, Síndrome de Wiskott-Aldrich.