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A Relatório tilapias

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  545 Visualizações

Página 1 de 3

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CAMILLE PEDRINI

LUANA NEVES

SABRINA OLIVEIRA

SARAH FERNANDES

ITAJAÍ

2016

Introdução

Tilápias do Nilo (Sarotherodon niloticus ou Oreochromis niloticus) pertencem a família Cichlidae são oriundos da África, mas foram introduzidas no mundo todo devido a rápida adaptação e crescimento. Ela foi exportada com a intenção da comercialização da carne já que seu cultivo é fácil em relação as outras espécies.

 A tilápia é um excelente controle biológico para alguns problemas de infestações de plantas aquáticas. Eles preferem plantas aquáticas que flutuam, mas também consomem algumas algas fibrosas. É um peixe adaptável à água salgada (MARENGONI et al, 2010).

Dentre as espécies de tilápia predominam os indivíduos dulce aquícolas porem uma parcela destes vivem em ambientes de água salobra, e todos os indivíduos dessa espécie suportam um aumento significativo de salinidade (MARENGONI et al, 2010).

O controle osmótico nos peixes é feito por determinadas proteínas que se comportam de forma diferente em salinidades distintas, isso afeta o desenvolvimento do peixe, sendo que as respostas destes variam de acordo com a idade e o estágio de desenvolvimento do espécime (MARENGONI et al, 2010).

Objetivos

Analisar a adaptação das tilápias em diferentes salinidades.

Materiais e métodos

- 8 tanques, sendo 2 para cada salinidade (duplicata);

- 120 peixes juvenis, 30 para cada salinidade, 15 cada tanque;

- Água doce e agua salina (36 ppm);

- Rede

- Refratômetro

- Baldes

- Aeradores (para cada tanque);

Foram separados 4 grupos onde cada um trabalhou com uma salinidade. Para a determinação da mesma foi utilizada a agua salina e diluída a agua doce, até encontrar as respectivas salinidades de 9 e 18ppm, sendo que um grupo ficou com a salinidade completa (100%, 36ppm) e outro com a agua doce (0%, 0ppm). Os 80 peixes foram divididos entre os 8 tanques (10 cada), por semelhança de tamanho e foi disposto os aeradores. Então esperou-se 24 horas para que fosse feita a contagem dos sobreviventes (fase aguda).  

Na semana seguinte foi dado o início da segunda etapa do experimento (fase crônica). Pegou-se os peixes da salinidade 9ppm e mudou para os tanques de salinidade 18ppm, e na terceira semana mudou-os novamente dessa vez a agua inteiramente salina (36ppm).

Obs: como os peixes de salinidade 9% estavam em número ímpar, quando estes foram colocados nos outros 2 tanques com salinidade 18% ficou 9 peixes em um tanque e 8 em outro.

Resultados:

Fase aguda (24h);

Salinidade (%)

Tanque 1

Tanque 2

0

Todas vivas

Todas vivas

9

2 letárgicas

2 mortas

18 **

Todas vivas

Todas vivas

36

Todas mortas

Todas mortas

Fase crônica;

Mortes salinidade 9ppm

Dias

Tanque 1

Tanque 2

1

2

0

2

1

3

3

0

2

6

1

1

7

3

0

Mortes salinidade 18ppm

Dias

Tanque 1

Tanque 2

1

0

0

2

0

1

3

0

0

6

0

0

7

0

0

Mortes salinidade 36ppm

Dias

Tanque 1

Tanque 2

1

2

3

6

7

Conclusão:

Na primeira etapa pode-se observar um erro, pois houve taxa interina de sobrevivência em salinidade 18%, enquanto que na salinidade 9% houve apenas letargia. Acredita-se que a sobrevivência dos peixes foi devido ao tamanho, pois estes podem ser maiores e, portanto, mais resistentes a variações no ambiente.

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