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A SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMAS

Por:   •  8/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  389 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

 INSTITUTO DE BIOLOGIA

INBIO31203 – SISTEMÁTICA DE CRIPTÓGAMAS

Prof. Dr. Cassiano A. Dorneles Welker

Giovanna Gonçalves Batista  - Matrícula: 11721BIO008                                      

                                            Trabalho sobre Ciclos de Vida

Descrever e comparar o ciclo de vida dos organismos abaixo, indicando suas semelhanças e diferenças:

(1) alga verde macroscópica (gênero Ulva)

No ciclo de vida do Alface-do-mar, Ulva, observa-se um padrão reprodutivo. Esse padrão é relacionado à um alternância de gerações. Uma geração produz esporos e a outra produz gametas. O gametófito haploide (n) produz isogametas haploides, que se  fundem pra formar um zigoto, que é diploide (2n). O esporófito, que é multicelular e diploide, desenvolve-se a partir do zigoto e produz esporos haploides por meiose. Esses esporos haploides desenvolvem-se em gametófitos haploides e o ciclo começa novamente.

[pic 1]

2) musgo (gênero Polytrichum)

Nesse ciclo de vida, os esporos são liberados de um compartimento (uma cápsula) que se abre quando o opérculo é eliminado. Esse esporo haploide germina e forma um protonema filamentoso ramificado que proporciona o desenvolvimento do gametófito folhoso. Os anterozoides são liberados do anterídio maduro e ao chegar próximo a um arquegônio, são quimicamente atraídos para o canal do colo. Dentro do arquegônio, um dos anterozoides se funde à oosfera, produzindo o zigoto que se divide mitoticamente e forma o esporófito. Enquanto isso acontece, ao mesmo tempo o ventre do arquegônio se dilata e forma a caliptra. O esporófito nada mais é do que um esporângio (capsula) e um pé (que é usado para obtenção do alimento através do gametófito). A meiose ocorre dentro da cápsula, resultando na formação dos esporos haploides.

[pic 2]

(3) pteridófita homosporada (gênero Polypodium)

        Os esporos são produzidos nos esporângios por meiose e depois são espalhados. Os gametófitos são verdes e independente nutricionalmente na maioria das espécies. Da superfície inferior do gametófito surgem filamentos celulares especializados (rizoides) que se direcionam ao substrato. A superfície inferior do gametófito dá origem à arquegônios (em forma de garrafa, cujo colo é composto por varias fileiras de células) cujas porções inferiores mais alargadas estão inseridas no tecido do gametófito. Os anterídios são também originados na superfície inferior do gametófito e tem uma camada protetora estéril. Numerosos anterozoides espiralados e multiflagelados são produzidos dentro dos anterídios. Quando os anterozoides estão maduros e há um suprimento adequado de água, os anterídios se rompem e liberam os anterozoides, que nadam até o colo do arquegônio. Na porção inferior do arquegônio, a oosfera é fecundada e o zigoto resultante começa a dividir-se imediatamente. O embrião jovem cresce e diferencia-se diretamente em um esporófito adulto, obtendo sua nutrição a partir do gametófito por um tempo, mas logo começa a realizar fotossíntese em quantidade suficiente para se manter alimentado e com energia. Após o esporófito enraizar-se no solo, o gametófito se desintegra.

[pic 3]

(4) pteridófita heterosporada (gênero Selaginella)

Ela possui dois tipos de esporângios – microsporângios e megasporângios – que são formados juntos, no mesmo estróbilo, no esporófito. Os micrósporos produzidos nos microsporângios se desenvolvem em microgametófitos e os megásporos produzidos nos megasporângios se desenvolvem em megagametófitos. Os micrósporos e os megásporos ficam próximos uns aos outros para que o anterozoide não precise nadar uma grande distância para alcançar a oosfera. Cada esporângio apresenta na axila um apêndice em forma de escama (lígula). Em plantas heterosporadas como em Selaginella, o desenvolvimento do gametófito se inicia dentro do envoltório do esporo. Semelhante às plantas com sementes, o esporófito jovem é envolvido pelos tecidos do megagametófitos e a maior fonte de alimento para o embrião em desenvolvimento é o material armazenado no megásporo. Porém, diferindo das plantas com sementes, Selaginella não possui período de dormência no desenvolvimento do embrião, nem tegumentos que originam a casca da semente. Tipicamente, quatro megásporos são produzidos em cada esporângio e dai dispersados.

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