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A Tuberculose Pulmonar e Seus Riscos

Por:   •  22/12/2015  •  Bibliografia  •  1.926 Palavras (8 Páginas)  •  606 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este estudo de caso foi desenvolvido no período de agosto de 2015, como requisito parcial para aprovação do componente curricular do módulo V, sob orientação do docente/enfermeiro Diego Xavier.

O presente trabalho tem como objetivo ressaltar, que atualmente a TUBERCULOSE PULMONAR, é um dos maiores fatores de risco de impacto, pois muitos abandonam o tratamento, contribuindo para um aumento de 45% de sua incidência mundial. A mortalidade por essa patologia é muito elevada e o prognóstico dessa doença esta relacionado à fase em que é diagnosticada. Nesse sentido, serão destacados os níveis de prevenção e cuidados de enfermagem, para que possamos evitar que gerações futuras possam ser afetadas.

1. FISIOPATOLOGIA

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Sendo muito famosa à nível mundial por acometer os pulmões, ela pode também afetar outros órgãos do corpo, como pele, rins, linfonodos, ossos e a nossa peça chave que é o cérebro.

Foi descoberta em 1982, por Heinrich Hernann Robert Koch, médico alemão considerado o Pai da bacteriologia, Ao tempo que os estudos avançaram foi possível descobrir que as pessoas poderiam entrar em contato com a bateria através de três caminhos:

Quando seu sistema imunológico não consegue controlar a bactéria fazendo com que a mesma possa adquirir a doença;

A partir do momento em que seu sistema imunológico consegue controlar, mas não consegue eliminar do seu corpo mantendo adormecida por anos, até que uma queda imunológica faça com que ela possa despertar desenvolvendo um tipo de tuberculose extrapulmonar;

Ou quando ela entra em contato, mas seu sistema imunológico consegue controlar e eliminando-a definitivamente fazendo com que você nunca venha a adoecer.

Segundo Pinheiro (2015), o Brasil ocupa o 16º lugar no ranking de países campeões em casos de tuberculose. Sendo registrados 67.966 casos da doença, com coeficiente de incidência de 33,5 casos por 100 mil habitantes. Em 2013, haviam sido contabilizadas 71.123 infecções. Em um ano, a redução de casos foi de 4,4%. A taxa de mortalidade em 2013 foi de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes, 207% mais baixa do que havia sido registrado em 2003, com 2,9 mortes a cada 100 mil. Os números foram apresentados em um congresso pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Com indicadores ainda considerados altos, projetos e campanhas começaram a sair do papel, para que esse número tenha uma redução em 95% dos óbitos e em 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

2. CAUSAS

A tuberculose pulmonar é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela é transmitida pelo ar, por meio de gotículas provenientes de tosse ou espirro de uma pessoa infectada. Essas gotículas contaminadas podem sobreviver, dispersas no ar, durante horas desde que não entrem em contato com a luz solar. Ao respirar o ar contaminado, uma pessoa sadia inala as microbactérias, que se instalam nos pulmões. Em poucas semanas, surgirá uma inflamação na região, embora ela ainda não seja um sinal da tuberculose em si. Trata-se do primeiro contato da bactéria com o organismo, chamado de primo-infecção. Depois disso, o bacilo transmissor da doença pode se espalhar e se alojar em outros órgãos do corpo.

Segundo Dráuzio (2011), a doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompendo a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva. Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue.

3. TRANSMISSÃO

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contem o agente infeccioso que pode ser aspiradas por outro individuo contaminando-o. Mas é importante ressaltar que a transmissão da tuberculose só se dá quando se trata da tuberculose pulmonar, todos os outros tipos de tuberculose extrapulmonar como a tuberculose miliar, óssea e ganglionar, não são transmissíveis de uma pessoa para outra.

Outro fator importante é que o indivíduo diagnosticado com tuberculose pulmonar deixa de transmitir a doença após 15 dias do início do tratamento da doença, mas isto só acontece se o tratamento for seguido rigorosamente, caso contrário ele poderá contaminar outros em qualquer fase da doença.

4. SINAIS E SINTOMAS

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:

Tosse seca, contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, que se transforma na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue;

Cansaço excessivo;

Febre baixa geralmente à tarde;

Sudorese noturna;

Falta de apetite;

Palidez;

Emagrecimento acentuado;

Rouquidão;

Fraqueza;

Prostração.

Os casos graves de tuberculose apresentam:

Dificuldade na respiração;

Eliminação de grande quantidade de sangue;

Colapso do pulmão;

Acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver

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