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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TUBERCULOSE PULMONAR

Por:   •  4/10/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.486 Palavras (6 Páginas)  •  702 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS – FAL

THASSYANA BÁRBARA FERREIRA DE ALMEIDA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TUBERCULOSE PULMONAR: Estudo de Caso.

Maceió-AL

2018

THASSYANA BÁRBARA FERREIRA DE ALMEIDA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TUBERCULOSE PULMONAR: Estudo de Caso.

Trabalho apresentado a Faculdade Estácio de Alagoas – Fal como requisito para obtenção da nota da Av1 sob orientação da Professora (orientadora): Kátia Maria da Silva.

Maceió-AL

2018

Sumário

Introdução .........................................................................................................................04

Relato de caso e tratamento..........................................................................................................................05

Cuidados de enfermagem ................................................................................................. 06

Plano de cuidados pela CIPE.............................................................................................06

Conclusão ..........................................................................................................................07

Referências.........................................................................................................................07

Introdução

A tuberculose (TB) é um sério problema de saúde pública no mundo. É uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), a qual é transmitida por via aérea, localiza-se no pulmão e pode se disseminar para outras partes do corpo como meninges, rins, ossos e linfonodos. A M. tuberculosis foi descoberta em 1882, pelo bacteriologista Robert Koch o qual ganhou o Prêmio Nobel de Medicina no ano de 1905. A doença apresenta distribuição mundial, é de alta infectividade, porém de baixa virulência, o que significa, que muitas pessoas podem ser portadoras da bactéria, porém poucas desenvolvem a doença. A probabilidade de uma pessoa vir a ser infectada, e que essa infecção evolua para a doença, depende de várias causas como idade avançada, condições socioeconômicas e algumas condições médicas (diabetes mellitus, alcoolismo, silicose, uso prolongado de corticosteróides ou outros imunossupressores, neoplasias, uso de drogas, infecção pelo HIV e pacientes submetidos a gastrectomia ou bypass intestinal). A incidência é mais elevada em países emergentes, especialmente em aglomerados populacionais, precárias condições socioeconômicas e sanitárias, pessoas do sexo masculino, sendo a segunda maior morbidade infectocontagiosa no mundo. São notificados anualmente 10 milhões de novos casos no mundo, acarretando mais de 1 milhão de óbitos segundo o Ministério da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) redefiniu a classificação dos principais países no período de 2016 a 2020 para o controle da TB, o Brasil encontra-se na 20ª posição. Em nosso país são notificados anualmente, em média, 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes em virtude da doença. No entanto, trata-se de uma doença curável, cujo tratamento é disponibilizado de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A TB é transmitida por via aérea, pela inalação de aerossóis expelida pela tosse, fala ou espirros. Vale ressaltar que a TB não é transmitida pelo aperto de mão, contato com vaso sanitário, uso das mesmas roupas, compartilhamentos de bebida ou comida. A infecção ocorre quando a bactéria atinge os alvéolos pela via respiratória, onde se multiplicam e podem migrar para outros órgãos através do sistema linfático e circulatório. Quando a TB se dissemina para outras partes do corpo é chamada TB miliar ou extrapulmonar. A infecção inicial ocorre no período entre 2 a 10 dias após a exposição.

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Relato de Caso

Q. F. R., 38 anos, sexo masculino, pardo, casado, brasileiro, natural de Maceió – AL, residente  do bairro do Clima bom I, ensino médio completo.  Queixa-se de desconforto torácico, febre, dispnéia, tosse  seca, fraqueza e perda  de peso. Paciente foi admitido na Unidade  Básica de Sáude Pitanguinha no dia 04. 08. 2017. Trouxe um exame de Raio-x de tórax, realizado na UPA. Realizado exame de  baciloscopia: com resultado positivo. Solicitado Raio-x. Encaminhando para consulta médica, onde foi diagnosticado com Tuberculose Pulmonar. Nega diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, etilismo e  alergia medicamentosa ou de qualquer outra natureza. Relata que faz atividades físicas e sua alimentação é regrada. Ao exame físico: P. 47 kg, A. 1.65 cm, PA. 140x80 mmHG,  lúcido e orientado no tempo e espaço, pele integra, boa elasticidade, sem presença de lesões,  couro cabeludo bem higienizado, integro, ausência de  pediculose, cor escura, sobrancelhas simétricas, bem distribuídas e sem sujidades, olhos simétricos ao nível da linha auricular, cílios em quantidade e distribuição adequadas; pavilhão auricular íntegro e higienizado, ausência de lesões e infecções, cavidade oral bem higienizada, sem odor, lábios secos, simétricos,  dentição compatível com a idade, ausência de lesões, pescoço simétrico, movimentação livre,  abdome escavado, movimentos respiratórios visíveis, membros superiores e inferiores com movimentos, sem achados clínicos.  

Tratamento: O tratamento se faz principalmente com agentes antituberculosos pelo período de 6 a 12 meses, porém irá depender do sítio da TB, do abandono do tratamento e a não administração correta dos medicamentos. A terapia farmacológica consiste em: Consiste em doses fixas combinadas (DFC) de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol por 6 meses, sendo 2 meses de RHZE seguidos de 4 meses de RH em doses que variam conforme o peso.

1º mês (04.08.17) – Paciente compareceu a unidade para iniciar o tratamento de tuberculose pulmonar, diagnosticado pela médica da mesma. Relata fraqueza e emagrecimento, estando  com 47 kg, prescrito RHZE – 90 comprimidos.

2º mês (01.09.17) – Paciente compareceu a unidade para aquisição de tuberculostáticos. Relata melhora do quadro, estando com 50,4 kg, prescrito RHZE – 120 comprimidos.

3º mês (03.11.17) – Paciente compareceu a unidade para aquisição de tuberculostáticos. Sem queixas, estando com 53,6 kg, prescrito RH – 120 comprimidos.

4º mês (14.12.17) – Paciente compareceu a unidade para aquisição de tuberculostáticos. Sem queixas, estando com 52,3 kg, prescrito RH (150+75 mg) – 120 comprimidos.

5º mês (19.01.18) – Paciente  compareceu a unidade para aquisição de tuberculostáticos. Sem queixas, estando com 53,2 kg, prescrito RH (150+75 mg) – 120 comprimidos.

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