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A história das micotoxinas

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Por:   •  28/3/2013  •  Ensaio  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  772 Visualizações

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As micotoxinas são compostos químicos venenosos produzidos por certos fungos. Há muitos desses compostos, mas apenas alguns deles são regularmente encontrados em alimentos e rações animais como grãos e sementes. Entretanto, aqueles que realmente são encontrados em alimentos têm grande importância para a saúde do ser humano. Já que são produzidas por fungos, as micotoxinas são associadas com sufras mortas ou mofadas, embora possa ser superficial a contaminação do mofo visível. São graves os efeitos de algumas micotoxinas relacionadas com alimentos, surgindo muito rapidamente sintomas de graves doenças. Outras micotoxinas que ocorrem em alimentos têm período mais longo de afeito crônico ou acumulativo sobre a saúde, incluindo principio de cânceres ou deficiência de imunidade.

Informações sobre micotoxinas relacionadas com alimentos é ainda muito incompleto, mas há conhecimento bastante para identificá-las como um problema grave em muitas partes do mundo, causador inclusive de perdas econômicas significativas. Aspergillus flavus, arma das micotoxinas produtoras de fungos mais comuns nos trópicos. Em condições apropriadas, A. flavus que cresce no milho, amendoim, e muitos outros produtos de base podem produzir aflatoxinas, compostos identificados pela Agencia Internacional de Pesquisa do Câncer como poderoso carcinógeno humano.

Se esses fungos crescerem em alimentos, sejam grãos (amendoim, milho, soja, trigo, sorgo, etc.) ou produtos finais (suco de maçã, frutas secas, etc.) podem liberar suas toxinas nesses substratos que serão posteriormente consumidos pelo homem. Seu consumo pode representar risco à saúde humana se houver ingestão de grande quantidades ou ingestão contínua.

A história das micotoxinas começa em 1960, quando um surto de mortes inexplicáveis de aves no Reino Unido (especialmente perus) é investigado. Chega-se à conclusão que o problema estava na ração, que havia sido feita com amendoim importado da África e do Brasil. Esse amendoim estava contaminado com uma substância fluorescente produzida pelo fungo Aspergillus flavus. Da expressão inglesa A. flavus toxin derivou a palavra aflatoxina. Hoje se sabe que não existe uma aflatoxina, mas pelo menos 17 tipos de aflatoxinas, sendo as mais importantes as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2.

E destas, a aflatoxina B1 é considerada o agente natural mais carcinogênico que se conhece. Por conta disso e pela prevalência deste fungo (e de outras espécies produtoras) em nosso meio, é a mais importante micotoxina no Brasil. É importante lembrar que, a partir de 1962, quando se estabeleceu à causa do surto, pesquisas subseqüentes encontraram outros fungos produtores de substâncias tóxicas diferentes.

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