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A importância do microscópio óptico em Citologia no Ensino Médio

Por:   •  21/7/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.161 Palavras (9 Páginas)  •  402 Visualizações

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A importância do microscópio óptico em Citologia no Ensino Médio.

Cleópatra Soares S. Seca, Dayanne Lima de Melo, Júlia Gabrielly S. Alves, Maria da Conceição Pereira Barbosa, Maria Laura da Silva, Mirelle Pereira da Silva

Departamento de Biologia – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – Rua Dom Manoel de Medeiros s/n – 52171900 – Dois irmãos – Recife – PE – Brasil

Emails: cleopatrasoares2015@gmail.com,efnss2@gmail.com, julialvesg@gmail.com, cecinhapbarbosa@gmail.com, marialaura0998@hotmail.com, mirelle.pereiramp@gmail.com.

RESUMO: A Citologia é um conteúdo da área de biologia que tem como objetivo o estudo das células. Sua compreensão pode ficar mais precisa com o auxílio do microscópio óptico, um aparelho tecnológico que utiliza feixes de luz para a visualização da célula. Assim, daremos ênfase ao Ensino Médio, pois é nesta fase em que o estudante deveria ter o primeiro acesso ao microscópio óptico, para melhor entendimento do conteúdo. Na maioria das escolas brasileiras esse hábito é escasso, ocasionado pela dificuldade que alguns professores encontram ao desenvolver aulas práticas, por falta de material, estrutura e investimento. O tema abordado é de tamanha importância visto que, na ausência dessa tecnologia a compreensão do conteúdo fica seriamente prejudicada, tornando o conhecimento do aluno superficial. Dessa forma, a solução proposta para o problema é inovar a educação com práticas dinâmicas, diminuindo o índice de aulas tradicionais, permitindo que o aluno tenha uma visão mais próxima da realidade celular.

PALAVRAS-CHAVES: Influência, microscópio óptico, Citologia, Ensino Médio.

Introdução

A Educação dos Jovens do Ensino Médio na atualidade compreende várias pessoas que por algum motivo não teve acesso ao mundo tecnológico, mais especificamente ao microscópio óptico. Nesse contexto, podemos averiguar que houve uma demanda muito grande em relação à tecnologia no mundo globalizado, e os discentes necessitam acompanhar esse avanço para que não fiquem impossibilitados de ter uma educação de qualidade utilizando como aliada a tecnologia.

Queremos ressaltar a importância do microscópio óptico em Citologia como instrumento tecnológico que ajuda a expandir os conhecimentos dos alunos de forma significativa, pois os mesmos poderão diferenciar teoria e prática através desse instrumento, que tem por finalidade ampliar a imagem da célula com suas lentes objetivas e os feixes de luz, possibilitando uma melhor observação e conclusão das pesquisas realizadas em laboratório. Inclusive esses conhecimentos não seriam possibilitados apenas com a utilização da lousa e o piloto em sala de aula.

A partir do momento em que o aluno tem a oportunidade de pesquisar e encontrar imagens que permitam identificar claramente estruturas celulares, no lugar de representações esquemáticas que não correspondem diretamente à realidade isto favorece uma maior interatividade entre teoria e prática, além de aperfeiçoar o método ensino- aprendizagem (KRASILCHIK, 1986)

Existem dificuldades apresentadas nesse contexto durante os desenvolvimento das aulas práticas, por se tratar de algo que não pode ser visualizado a olho nu, e portanto as demonstrações trazidas pelos professores em sala de aula não se assemelham ao que de fato é uma célula, algo minucioso, que possuem diversas morfologias, cúbicas, cilíndricas, globulares, entre outras. É devido a ausência desse aparelho que as confusões mentais na vida estudantil surgem, e muitos deles chegam apenas a desvendar isso nas práticas do ensino superior.

O que de fato seria necessário no Ensino Médio, fase na qual o aluno 'deveria ter o primeiro acesso a esse aparelho tecnológico. Esses episódios são ocasionados por dois motivos principais; falta de estrutura nos laboratórios e em contrapartida comodismo e dificuldade dos professores de passar a disciplina para os alunos nas aulas práticas.

O professor vai criar novas possibilidades a partir do momento em que permitir ao aluno o contato direto com esse instrumento, e de forma dinâmica mediar esse conhecimento conduzindo os mesmos a trabalhar de maneira interdisciplinar compartilhando e investindo nessa aprendizagem consistente, de acordo com Kenski (2011, p. 103).

Sendo assim, a presente pesquisa visa agregar uma aprendizagem abrangente, para que os jovens do Ensino Médio, que ainda não tiveram contato com esse instrumento tão relevante associem melhor a teoria e prática no estudo da Citologia, com aulas mais dinâmicas, que fará a diferença no seu aprendizado.

Desenvolvimento

2.1 Breve história da Citologia

A Citologia é uma das áreas da Biologia que demorou um pouco mais para o seu desenvolvimento. Isto aconteceu porque as células não podem ser vistas sem o auxilio de um equipamento, para que isso pudesse acontecer seria necessário, a invenção de um instrumento que fosse capaz de não apenas visualizar a célula, mas também aumentar o seu tamanho de forma que permitisse a visualização e o estudo das mesmas de maneira abrangente.

Isso só aconteceu no final do século XVI, onde foram iniciadas as pesquisas e desvendadas as descobertas na área de Biologia Celular , como precursor nas pesquisas. O cientista inglês Robert Hooke em 1665, fez a primeira observação de uma célula ao examinar um pedaço de cortiça em seu microscópio.

A célula é a menor unidade estrutural e funcional dos organismos. Unidade estrutural porque as células constituem os tecidos e os órgãos, e unidade funcional porque são capazes de exercer as funções básicas da vida, como metabolismo, produção de energia e reprodução. Segundo (DE ROBERTIS, 2001).

A partir desta descoberta os avanços foram aumentando de maneira significativa, pois foram descobertas as formas das células e partes que compõem as mesmas, isso porque o instrumento que auxiliava o cientista neste processo foi sendo aperfeiçoado. De acordo com (GENESER; LAGO & CARVALHO, 2003) “Com o progresso em relação aos dos microscópios compostos, Robert Brown, em 1833, descobriu um elemento esférico no centro de uma célula, denominando-o núcleo (do latim nuculeus, semente de uma noz pequena, a núcula)”.

Com as constantes pesquisas, os progressos foram notórios, uma vez que

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