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AS LAMINAS HISTOLÓGICAS .

Por:   •  1/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  538 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

CAMPUS CAMPO LIMPO

CURSO DE FARMÁCIA

        Laminas Histológicas

Atividades de pesquisas apresentado como parte dos requisitos da disciplina Histologia e Embriologia do curso de Farmácia.

São Paulo

2015

INDICE

  1. Introdução
  2. Como são feitas as laminas histológicas
  3. Como são preparadas

- Substâncias basófilas e acidófilas

- Localização de lipídios

- Localização de ácidos nucléicos

- Localização de polissacarídeos

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INTRODUÇÃO

O método mais comum usado em histologia permite a obtenção de preparados histológicos permanentes (lâminas) para estudo ao microscópio óptico.

Desta forma sendo feitas com cautela obtendo resultados, contando esse instrumento os objetos são examinados por transparência e como órgãos muito delgados são raros, a maioria precisa ser reduzida a cortes finos, onde são preparadas com uma camada suficientemente transparentes para serem examinados ao microscópio. Estes cortes são feitos com um micrótomo, mas antes de serem cortados os tecidos devem passar por uma série de tratamentos.

         Obviamente, o que se deseja é levar ao microscópio um preparo no qual os tecidos estejam perfeitamente preservados, apresentando a mesma estrutura e composição química que possuíam quando vivos..

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COMO SÃO FEITAS AS LAMINAS HISTOLOGICAS.

Da seguinte forma:

O fragmento de tecido ou órgão deve ser obtido com muita cautela e deve, após lavado em solução salina gelada para retirada do excesso de sangue, ser mergulhada em formol (fixação) para não mudar profundamente a estrutura das células. OBS: As peças histológicas não devem ser grandes.

 Faz-se um processo de fixação, com objetivo de Evitar a autólise, Inativar enzimas, Coagular proteínas, Endurecer a peça, Impedir contaminação.

Formol propicia os efeitos citados, além de favorecer a reação do tecido com os corantes a serem empregados.

 Há o processo de desidratação, que consiste em substituir a água ou o solvente aquoso do fixador por um solvente não polar como primeira etapa para a inclusão em parafina ou em resina.

 A peça é imersa em álcoois a concentrações crescentes até que toda ou quase toda a água do tecido seja substituída por álcool. A desidratação deve ocorrer de forma gradativa para se evitar trocas osmóticas bruscas, que causariam alterações estruturais.

 Diafanização: Remover o álcool, que substituirá a água no interior dos tecidos, por um solvente que seja, ao mesmo tempo, miscível com o álcool e com a parafina (xilol).

Observar o seguinte: Antes de transferir o material para o xilol deve-se testar colocando em um frasco transparente, com xilol, algumas gotas do álcool que continha a peça. A ausência de turvação indica a desidratação perfeita. Caso fique turvo, será preciso novo banho de álcool absoluto.

 As etapas de desidratação e diafanização foram empregadas para se tornar possível a impregnação pela parafina, pois este hidrocarboneto (apolar) não é miscível em água (polar).

 Parafinização: Processo pelo qual a parafina embebe os tecidos, ocupando todos os locais onde in vivo havia água, e solidariza o material em um bloco semi-rígido de parafina, do qual podem ser retiradas fatias delgadas, de cerca de 5μm.

 Inclusão: Terminada a etapa de parafinização, o fragmento é colocado em blocos de papel contendo parafina derretida e espera-se até que a mesma solidifique em temperatura ambiente, mas o processo pode ser acelerado, pondo-se o bloco em água gelada ou no refrigerador.

Após serem eliminados os possíveis excessos, o material pode, então, ser levado para o micrótomo.

 O exame microscópico exige transparência do tecido. Por esse motivo, o bloco de parafina é levado ao micrótomo e são realizados cortes delgadíssimos de, no máximo, 5 mm, facilitando a visualização ao microscópio. Esses cortes são colocados em banho-maria, para distendimento e despregueamento dos mesmos, e são, posteriormente, “pescados” em lâminas para serem corados.

 Hidratação: Esta etapa consiste em mergulhar a lâmina em álcoois a concentrações decrescentes para repor parte da água do tecido em questão. Só ocorrerá a coloração se houver reidratação adequada do tecido, pois a hematoxilina e a eosina agem apenas em meio aquoso.

A reidratação é importante também pois não se pode passar o corte do xilol desparafinizador diretamente para a água, porque estas substâncias não são miscíveis e acabariam por originar um precipitado branco leitoso.

 Coloração: A lâmina é mergulhada em hematoxilina (corante básico) e, em seguida, é lavada em água corrente (água para azulecimento), aumentando a eficácia da impregnação pela hematoxilina. Posteriormente, a lâmina é mergulhada em eosina (eosinato de sódio ou de potássio) para se corar as estruturas básicas do tecido.

 Nova desidratação e diafanização: Estas duas etapas servem, respectivamente, para retirar o excesso de corantes, pela eliminação de água, e para repor o xilol, que auxiliará na fixação do bálsamo do Canadá.

 A lâmina é enxugada com lenço de papel para se retirar o xilol em excesso, porém, tendo-se cuidado para não tocar o corte e danificá-lo. Por último, coloca-se uma gota do bálsamo do Canadá sobre a lamínula, deita-se a lâmina sobre essa e espera-se secar. A lâmina está pronta!

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COMO SÃO PREPARADAS .

A maior parte dos tecidos não pode ser observada em olho vivo . Devido a esse fato, eles devem ser submetidos a processos de fixação para que suas estruturas morfológicas mantenham-se preservadas. Vários processos degenerativos de autólise celular ocorrem logo após a morte dos tecidos. Seu conjunto recebe o nome de degeneração post-mortem.

Para evitar essa autólise que inicia após a morte dos tecidos e a própria digestão do material por bactérias decompositoras, deve-se empregar substâncias que, ao se ligar aos principais componentes estruturais do tecido (geralmente proteínas), mantenham a estrutura do material a ser estudado. Esse processo de preservação dos componentes estruturais dos tecidos denomina-se fixação. As substâncias que executam o processo de fixação são chamadas fixadores. Os cientistas desenvolveram misturas empíricas de fixadores para compensar suas principais desvantagens. Os principais fixadores são: formol, líquido de Bouin, líquido de Helly, aldeído glutárico e tetróxido de ósmio.

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