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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA POLÍTICA DO PARTO NORMAL HUMANIZADO

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Por:   •  13/10/2013  •  4.015 Palavras (17 Páginas)  •  1.266 Visualizações

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Resumo

Baseado em estudos bibliográficos sobre a política da humanização do parto normal, o papel do enfermeiro tendo como foco principal o cuidado humanizado as gestantes, no qual o âmbito hospitalar é conhecido como um ambiente desconhecido e abandonado. O preparo para o parto abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades que tem como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos. As pesquisas revelaram que a humanização requer das enfermeiras obstetras uma visão humanística com a necessidade de compreender o outro, identificando ações de enfermagem descritas na literatura que contribuem para humanização na assistência. O estudo metodológico foi baseado em pesquisas bibliográficas e na biblioteca virtual de saúde fundamentada em dados sobre a política na assistência do parto normal humanizado. Os resultados demonstram que as atividades de enfermagem devem estar pautadas no respeito à vida, na valorização da gestante, favorecendo a auto estima, promovendo o bem-estar.

Descritores: Humanização da assistência, Enfermagem, Parto humanizado.

Abstract

Based on bibliographic research on the policy of the humanization of childbirth, the role of the nurse with the main focus humanized care pregnant women, in which the hospital is known as an unknown environment and abandoned. Preparing for childbirth includes the incorporation of a set of care measures and activities that aims to offer women the opportunity to live the experience of labor and birth as physiological processes. The research revealed that the humanization of midwives require humanistic vision with the need to understand the other, identifying nursing actions described in the literature that contribute to the humanization assistance. The study methodology was based on literature searches and virtual health library based on data policy on humane care of normal birth. The results demonstrate that nursing activities must be based on respect life, in appreciation of the mother, encouraging self-esteem, promoting well-being.

Keywords: Assistance, Nurse, Childbirth humanized Policy.

INTRODUÇÃO

A assistência humanizada não é só uma condição técnica, mas também a solidariedade, o respeito e o amor pelo ser humano, por isso, a motivação do nosso trabalho foi mostrar como os profissionais devem aguçar sua sensibilidade mediante a assistência prestada, tendo a consciência e o respeito de que a gestante se encontra num determinado estado de ambivalência.

No início da civilização, o parto era visto como um acontecimento único e natural pela fisiologia. A presença feminina foi marcada, pois já naquela época havia mulheres com autonomia e conhecimento sobre o parto sendo conhecidas como parteiras (Geovanini, 2001).

As enfermeiras obstetras por sua formação não intervencionista, são as profissionais mais indicadas para assistir o trabalho de parto e o parto, com o único objetivo de promover conforto e segurança para as parturientes, assegurada pela lei número 7498, de 25 de Junho de 1996 que tem como parágrafo único a enfermagem sendo exercida privativamente pelo enfermeiro, pelo técnico de enfermagem, pelo auxiliar de enfermagem e pela parteira, respeitando-os respectivos graus de habilitação (Geovanini, 2001).

Segundo Caporraz citado por Telma Giovanini (2001) a responsabilidade de quem assiste as parturientes é de facilitar o processo natural. Nesse sentido as enfermeiras obstetras por sua formação não intervencionista são as profissionais mais apropriadas para assistir a evolução fisiológica do trabalho de parto e parto.

O saber desta prática acabou despertando nos homens um grande interesse, no qual mais tarde a cirurgia foi integrada a medicina e o parto passou a ser estudado como uma parte física do corpo. (Geovanini, 2001).

Baseado em seus estudos sobre humanização no parto o papel do enfermeiro, tendo como foco principal o cuidado humanizado, Soares afirma que a mulher ao vivenciar a hospitalização para parir, sente medo, sofrimento e abandono. O hospital é percebido como um mundo desconhecido e representado pela mulher como um lugar de abandono.

Existem alguns estudos que relatam a grande importância da assistência do enfermeiro no parto humanizado, pois o âmbito hospitalar é visto pelas mulheres como locais desconhecidas e abandonadas (Geovanini, 2001).

O parto representa a fase resolutiva do ciclo gravídico caracterizado pela expulsão ou extração do feto e seus anexos do organismo materno, isto é o processo pelo qual o bebê nasce. Segundo a organização Mundial da saúde (OMS) o parto normal é um processo natural e consequentemente não deve sofrer interferência no seu curso (Geovanini, 2001).

As mulheres optaram por abandonar a mesa obstétrica e dar a luz instintivamente, consequentemente, transmitiam o que aprendiam as outras e, com esse trabalho criavam uma nova tradição de sabedoria feminina, auxiliando mulheres de todas as partes a recuperar sua autonomia enquanto gestante. No verdadeiro parto normal a mulher está literalmente ativa, assumindo e mudando de posição conforme o seu corpo pede (Geovanini, 2001).

A posição obstétrica é a mais utilizada quando é necessário fazer alguma intervenção médica. O dorso da cama deve ser elevado, evitando a compressão de vasos sanguíneos importantes que poderia prejudicar a oxigenação do bebê. Cócoras a mulher fica na posição vertical apoiada no marido ou em um objeto como uma barra ou cama etc. Pode ser no banco de cócoras, na cama, na banheira ou a posição tradicional, facilita a saída do bebê, abre mais espaço na pelve, é menos ''dolorosa'', e pode ser feita em qualquer maternidade ou em casa. Genupeitoral é a posição em que a mulher fica em quatro apoios, muito indicada para aumentar o fluxo sanguíneo da mãe e do bebê, pois não comprime os grandes vasos que levam e trazem o sangue para a placenta, aumentando a oxigenação do bebê dentro da barriga e promovendo maior conforto para a mãe. Na posição ajoelhada basta a mãe ficar de joelhos e deixá-los separados, a mulher pode ver o nascimento de seu filho, além de segurá-lo no momento do parto e trazê-lo direto para seu peito. Na posição de lado, a mulher deita-se de lado e pode flexionar a perna de cima (joelho perto do peito). Nessa posição não há limitação para o sacro,

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