ATM e Microscópio de Fluorescência

O microscópio de fluorescência é montado com base no de luz tradicional, mas esse permite a visualização da fluorescência da amostra ou o contraste dessa fluorescência com outras. Nele, o próprio material analisado é a fonte da luminescência. Eles utilizam de compostos químicos para excitar a luminescência e, quando ela é breve, chama-se de fluorescência, mas, quando é mais prolongado, recebe o nome de fosforescência. Nele, graças a um condensador especializado muito estreito, passa-se um feixe de luz focalizado em uma área pequena e, quando essa luz atinge as amostras, elas se excitam e emitem luz graças aos compostos luminescentes e, por meio de um espelho dicroico que filtra essa luz, o pesquisador pode observar a amostra em sua luminosidade. Mas, como a luz desse aparelho é perigosa, é aconselhado utilizar um filtro polarizador nas lentes oculares, para não machucar os olhos. Esse aparelho é utilizado quando o pesquisador precisa ver as características da amostra detalhadamente e forma sobressaltada, além de analisar a quantidade e tipo de luminescência de uma amostra.

O microscópio de força atômica (AFM) tem seu princípio fundamentado nas deflexões de um suporte que está montado a uma sonda que avalia a amostra; as deflexões são causadas pelas forças entre sonda e amostra. O modo de fazer imagens, também chamado de modo de varredura ou de operação, está ligado à distância da sonda e amostra. A sonda (ou ponteira) detecta a superfície e assim cria imagens. Quando a ponteira se aproxima da amostra, há uma força de atração, mas, quando o átomo da ponteira está proximamente no limite, as orbitas atómica, tanto da amostra, tanto da ponteira começam a se repelir, e, assim, descreve-se o " relevo". O seu grande benefício é que pode ser utilizado tanto para descrever amostras condutoras ou isolantes, já que o esquema não utiliza de corrente de tunelamento para produzir imagens.