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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A PREVENÇÃO DA PREMATURIDADE

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Por:   •  9/12/2014  •  5.920 Palavras (24 Páginas)  •  795 Visualizações

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A PREVENÇÃO DA PREMATURIDADE

Andreza Rosendo dos Santos1, Jaqueline de Oliveira1, Cosete Rodrigues2.

1 Graduando(a) do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia.

2 Orientador(a), Mestranda em Políticas Sociais e Cidadania na Área de Saúde da Mulher, Professor(a) do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia.

RESUMO

A prematuridade é a interrupção da gravidez antes de 37 semanas e o recém-nascido com peso inferior a 2.500 kg. O parto pretermo é responsável por 75% da mortalidade perinatal e mais da metade da morbidade. Sendo assim, realizou-se um estudo bibliográfico de característica descritiva tendo como objetivo descrever a atuação do enfermeiro frente à prevenção da prematuridade bem como relatar os principais fatores desencadeadores da prematuridade discorrendo sobre os cuidados dispensados ás mães diante de um trabalho de parto prematuro. A pesquisa foi desenvolvida com base em livros e artigos científicos acerca do tema proposto com dados coletados através de livros e artigos científicos nos acervos da biblioteca virtual como: Scielo, Lilacs, Medline e Bireme e da biblioteca da Universidade. Os artigos retrataram que a paciente em trabalho de parto prematuro tem grande necessidade no acompanhamento do trabalho de parto, dessa forma, a enfermeira deve encaminhar a paciente à sala de parto, observar as perdas vaginais, realizar o controle da dinâmica uterina, e o controle dos sinais vitais no período expulsivo. Assim constatou-se que, o conhecimento do enfermeiro frente às causas da prematuridade durante um atendimento pré-natal é de suma importância para sua atuação diante da prevenção da prematuridade.

PALAVRAS-CHAVE: Parto pretermo, trabalho de parto prematuro, assistência de enfermagem, pré-natal.

INTRODUÇÃO

Considera-se prematuridade a interrupção da gravidez antes de 37 semanas (259 dias) e o recém-nascido com peso inferior a 2.500 kg (OMS, 2006).

O parto pretermo é responsável por 75% da mortalidade perinatal e mais da metade da morbidade. Sua incidência em 2000 foi de 13,8%, em 2003 foi de 12%. Sendo que na Região Nordeste no ano de 2000 foi de 19,8% de partos prematuros (SINASC, 2009).

A prematuridade superou os defeitos congênitos como a principal causa de mortalidade neonatal. Os altos índices de prematuridade em nosso país têm preocupado as autoridades, equipes de saúde e as instituições hospitalares como um todo. No Brasil existe um alto índice de prematuridade tanto nos hospitais particulares como nas instituições públicas. Há uma enorme necessidade de reverter esse quadro tendo em vista as altas taxas de morbimortalidade neonatal em consequência da prematuridade (OKASAKI, 2004).

O parto pretermo é a gestação inferior a 37 semanas que aumenta o risco para a nova interrupção prematura em gravidez subsequente. Mulheres que tiveram um parto pretermo (<35 semanas) têm risco de recorrência de 16%, com dois partos pretermo o risco é de 41% e aquelas com três partos pretermo apresentam risco de 67% (REZENDE, 2006).

No entanto, o parto pretermo pode ser dividido de acordo com a idade gestacional em: Prematuridade extrema, < 28 semanas (5%); Prematuridade grave, 28-30 semanas (15%); Prematuridade moderada, 31-33 semanas (20%); .Prematuridade quase termo, 34-36 semanas (60%). As catergorias para baixo-peso ao nascimento são: Baixo peso: < 2.500 g; Muito baixo-peso: < 1.500 g; Extremo baixo-peso: < 1.000 g.

Dessa forma, os fatores que podem desencadear um parto prematuro são: anomalias uterinas congênitas, incompetência istmo cervical, ruptura prematura das membranas, hipertensão arterial, esforço fisico, desnutrição, tabagismo, infecção urinaria. Então, torna-se importante cuidar e educar as gestantes, modificando seus padrões de conhecimento para a melhoria da saúde da mulher, por intermédio da realização de um pré-natal adequado. Deve-se também orientar sobre o auto cuidado tendo como enfoque principal a higiene e educação alimentar para a prevenção de leucorreias e consequentemente a rotura prematura das membranas (OKASAKI, 2004).

Por conta disso, o motivo da escolha do tema se deu a partir do surgimento da necessidade de uma melhor assistência e atuação do enfermeiro frente à prevenção da prematuridade.

Além disso, cabe ressaltar o fato das autoras terem tido contato com casos de partos prematuros durante o estágio de saúde da mulher, onde o enfermeiro precisou ter uma atuação fundamentada e precisa diante desse processo.

Diante do exposto criou-se a seguinte questão norteadora: Qual deve ser a atuação do enfermeiro frente à prevenção da prematuridade?

Sendo assim, este artigo traça como objetivo geral: descrever atuação do enfermeiro frente a prevenção da prematuridade. Os objetivos específicos buscam relatar os principais fatores desencadeadores da prematuridade e discorrer sobre os cuidados dispensados ás mães diante de um trabalho de parto prematuro.

Desse modo, este artigo contribuirá com informações relevantes sobre a atuação do enfermeiro frente à prevenção da prematuridade, bem como, no relato dos principais fatores desencadeadores da prematuridade e os cuidados que as mães devem ter diante de um trabalho de parto prematuro.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo bibliográfico, com característica descritiva, que tem como foco a atuação do enfermeiro frente à prematuridade.

Tal pesquisa foi desenvolvida com base em livros e artigos científicos acerca do tema proposto, para se obter conhecimentos a partir do uso predominante de informações encontradas em documentos fidedignos, além de reunir teoricamente, os assuntos sobre o tema a serem abordados para facilitar a compreensão do conteúdo descrito, no intuito de assegurar a elaboração do estudo.

Segundo Toffler, a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica acaba se transformando em rotina para os pesquisadores e profissionais que necessitam de constante atualização.

Ainda conforme o mesmo autor citado acima, a pesquisa descritiva tem

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