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O enfermeiro frente a classificação de risco

Por:   •  24/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.459 Palavras (6 Páginas)  •  569 Visualizações

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Tema

O enfermeiro frente a classificação de risco nos serviços de urgência e emergência

Problematização

Quais são as atividades do enfermeiro na classificação de risco nos serviços de urgência?

Justificativa

A classificação de risco é tarefa exclusiva do enfermeiro das Unidades de Urgência e Emergência de acordo com Em seu artigo 1°, a Resolução COFEN 423/2012.

A resolução prevê que o Enfermeiro deve estar dotado de conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento. Esse procedimento deverá ser executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se as disposições da Resolução Cofen 358/2009 (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e aos princípios da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2004).

Para fazer um trabalho eficaz na classificação de risco, o enfermeiro precisa ter habilidades para desempenhar tal função, dentre elas a escuta qualificada, avaliação e registro completo da queixa principal do cliente, além de saber trabalhar em equipe, ter raciocínio crítico e ser ágil na tomada de decisões, além de conhecer o fluxo dos sistemas de apoio assistenciais para, se preciso for, encaminhar o paciente de acordo com os perfis.

A triagem é de suma importância pois consegue identificar e prevenir quadros de complicações com risco de morte. É neste primeiro contato que se faz uma avaliação inicial, seleção e encaminhamento dos pacientes a assistência devida. A triagem não serve somente para classificar quem procura atendimento, mas para garantir o direito à cidadania e o resgate aos princípios do SUS, acolhendo e orientando quem necessita.

Público-alvo

Pacientes de triagem na urgência e emergência.

Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho tem como foco as atividades do enfermeiro na classificação de risco nos serviços de urgência.

Objetivos Específicos:

1. Organizar a demanda de pacientes nos serviços de urgência e emergências;

2. Identificar pacientes que necessitam ser vistos primeiro e aqueles que podem esperar por atendimento em segurança;

3. Reduzir a morbidade e a mortalidade dos pacientes nos serviços de emergências.

Fundamentação Teórica

Em 2002 entrou em vigor a Portaria do Ministério de Saúde nº 2.048, com o intuito de organizar e normatizar os serviços de urgência e emergência nos Estados, Distrito Federal e Municípios. Nela propõe-se uma série de mudanças, tanto estruturais quanto operacionais, no que diz respeito ao atendimento às urgências e emergências em todo o território nacional. Além de permitir melhor organização da assistência, articular os serviços, definir fluxos e referências resolutivas, a portaria tornou-se elemento indispensável para que se promova a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. Destaca-se, ainda, a regionalização com referência pactuada e hierarquia resolutiva como a opção mais oportuna para operacionalizar a proposta de “acolhimento, primeira atenção qualificada e resolutiva, estabilização e referência adequada, de responsabilidade de todos os níveis da rede assistencial”.(BRASIL, 2002)

A Classificação de Risco é entendida como um processo dinâmico que consiste em identificar o risco/vulnerabilidade do usuário, considerando as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer, e desta forma orientar, priorizar e decidir sobre os encaminhamentos necessários para a resolução do problema do usuário. (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE-BH, 2002)

Os sistemas de triagem têm o objetivo de organizar por cores a demanda de pacientes que chegam à procura de atendimentos em serviços de urgências, identificando quem necessita de atendimento imediato e reconhecendo aqueles que podem aguardar com segurança o atendimento, até que se consiga atender todos.

As cores são dividas em vermelho para emergências, amarelo para urgências, verde para semi-urgências e azul para não urgências.Abaixo cita-se cada definição:

Vermelho

O atendimento deve ser imediato. Doentes com situações clínicas de maior risco, como por exemplo:

• Politraumatizado grave - Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12.

• Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios.

• Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12.

• Estado mental alterado ou em coma - ECG <12; história de uso de drogas.

• Comprometimentos da coluna vertebral.

• Desconforto respiratório grave.

• Dor no peito associada à falta de ar e cianose.

• Perfurações no peito, abdome e cabeça.

• Crises convulsivas (inclusive pós-crise).

• Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com ECG <12.

• Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória.

• Tentativas de suicídio.

• Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).

• Parada cardiorrespiratória.

• Hemorragias não controláveis.

• Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência.

• Alterações de sinais vitais em paciente sintomático.

Pulso > 140 ou < 45 / PA diastólica < 130 mmHg / PA sistólica < 80 mmHg / FR >34 ou <10

Amarelo

Tempo de espera recomendado até 30 minutos. Casos urgentes, como:

...

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