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O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Por:   •  21/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.375 Palavras (10 Páginas)  •  717 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Santo André

2015

ALINE MAXIMINIANO LEITE RA 1099555988

CIBELLY CRISTINA ZAMBERLAN RA 3233550526

ERIKA MARQUES QUEIROZ RA 3714667526

GISELE DO NASCIMENTO SANTOS RA 3257568011

LUÍSA CARLA ALMEIDA DO NASCIMENTO RA 3206511322

SELMA APARECIDA BEZERRA DA SILVA NUNES RA 4997021567

TÂNIA MARIA DA SILVA FERNANDES RA 3257569811

O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

 

Trabalho apresentado a Faculdade Anhanguera no Curso de Graduação de Enfermagem na disciplina Hospitalar II


Orientadora: ProfaEuzarene Nunes dos Santos

Santo André

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. OBJETIVO        

3. METODOLOGIA        

4. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS        

4.1 MORTE ENCEFÁLICA        

5. LEGISLAÇÃO DOAÇÃO DE ÒRGÃO S TECIDOS NO BRASIL        

6. O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS        

7. ENFERMEIRO E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS        

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        


1. INTRODUÇÃO

As patologias crônicas e incapacitantes possuem uma forma de reabilitação e de expectativa de sobrevida por meio da realização de transplantes de órgãos e tecidos, que é tida como uma medida terapêutica para tais patologias. (DALBEN E CAREGNATO, 2010).

Cerca de mais de 30 mil pacientes aguardam na fila pela realização de transplante, no Brasil. Desde o ano de 1964 quando foi realizado no país o primeiro transplante de rim, já foram realizados mais de 75 mil transplantes. (MENDES, 2012).

A avaliação para realização da retirada de órgãos e tecidos se define por meio da determinação da morte cerebral. No Brasil é amparada pela Resolução 1.480/97 que após a realização do diagnóstico a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOS).(DALBEN E CAREGNATO, 2010).

Para Mendes (p. 946, 2012) O transplante viabiliza a melhora da qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas ou de cunho irreversível, indiferente da idade.

No que se refere a doação de órgão e tecidos a sociedade visualiza como um ato de solidariedade e amor da família pelo ente que se foi. Porém tal decisão ocorre em um momento em que a perda ocasiona dor e angústia. (MORAIS, 2012).

Assim a literatura aponta como obstáculo na realização de transplantes de órgãos e tecidos a recusa da família. Também se incluem como barreiras fatores como: falta de conhecimento ou limitação no que se refere a morte encefálica, o desconhecimento do desejo do doador, o processo de demora da liberação do corpo entre outros. (DALBEN E CAREGNATO, 2010).

O processo de transplante de órgãos e tecidos é considerado complexo e exige preparo e especialização da equipe. O enfermeiro tem seu papel e função que variam de acordo com sua formação profissional, cargo e local de trabalho. E poucas são as instituições que direcionam formação para esta área especificamente, dessa forma cabe ao profissional treinamento técnico científico para atuação na assistência ao transplantes de órgãos e tecidos. (MENDES, 2012).

2. OBJETIVO

Analisar e identificar qual a atuação do enfermeiro frente a atuação no que se refere a transplantes de órgãos e tecidos.

3. METODOLOGIA

A pesquisa atual trata de análise de pesquisa exploratória descritiva com revisão bibliográfica, por meio de coleta de dados de um assunto já determinado para estabelecer uma nova visão do tema. A pesquisa exploratória tem como objetivo se familiarizar com o problema de modo a explicitá-lo e formular hipóteses. (GIL, 2007).

A pesquisa foi realizada na Base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, com artigos analisados e datados entre os anos de 2007 a 2015.

4. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

A doação de órgãos abrange muito mais do que coração e rim, como é comumente pensado quando se fala em doação. Outros diversos órgãos do corpo humano podem ser doados para realização de transplante como: córnea, fígado, medula óssea, pâncreas, ossos e cartilagem. (NOBRE, 2007).

Para Mattia (p.67, 2010) o transplante de órgãos se inicia pela doação de um órgão e se estabelece por meio de um conjunto de ações e procedimentos que transformam um doador potencial em um doador efetivo. Sendo que devem feita a notificação compulsória a CNCDO.

A doação de órgãos e tecidos é definida após a constatação da morte encefálica.

4.1 MORTE ENCEFÁLICA

A morte encefálica caracteriza-se pela morte do cérebro, do tronco cerebral que é responsável pelo desempenho das funções vitais e pelo controle da respiração, sendo que ocorre a destruição das células nervosas o que acaba levando o paciente à parada cárdica. (NASSIF e CINTIA, 2010).

 A morte encefálica se dá por meio de avaliação clínica e por meio de realização de exame de eletro encéfalo cardiograma (EEG), pela realização de EcodoplerTranscraniano e Angiografia além da avaliação clínica sem registros de ocorrência de modificações após 12 horas da primeira constatação. Portanto, identificada a morte encefálica se inicia a entrevista com familiar e a realização da rotina para doação dos órgãos. (NASSIF e CINTIA, 2010).

Existem algumas limitações para a realização de doação de órgãos são elas:

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