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Animais Peçonhentos O que são Animais Peçonhentos?

Por:   •  11/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  209 Visualizações

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Animais Peçonhentos

O que são Animais Peçonhentos?

Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno com facilidade e de maneira ativa. Ex.: Serpentes, Aranhas, Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas, Marimbondos e Arraias.

Já os animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento passivo por contato (lonomia ou taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).

Fonte: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ. Centro de Epidemiologia do Paraná. Centro de Informações Toxicológicas de Curitiba. Prevenção    de Acidentes com Animais Peçonhentos. Cartilha. Curitiba, 1997.

Como prevenir acidentes com ofídios

1. Nunca andar descalço. O uso dos sapatos, botinas sem elásticos, botas ou perneiras .deve ser obrigatório. Dependendo da altura do calçado, os     acidentes podem ser evitados na ordem de 50 até 72%.

2. Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer.

3. Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem. Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros,     entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras.

4. Não colocar as mãos em tocas para pegar pelo rabo o tatu que é visto ao entrar; esta é a melhor maneira de ser picado por cascavéis que se     abrigam nesses locais.

5. Não utilizar diretamente as mãos ao tocar em sapé, capim, mato baixo, montes de folhas secas; usar sempre antes um pedaço de pau, enxada     ou foice, se for o caso. Esse tipo de cuidado pode evitar até 20% dos acidentes que acontecem nas mãos e no antebraço.

6. Vedar frestas e buracos em paredes e assoalhos.

7. Ao entrar nas matas de ramagens baixas, ou em pomar com muitas árvores, parar no limite de transição de luminosidade e esperar sempre a     vista se adaptar aos lugares menos iluminados. A adaptação da visão ao local menos claro ou à penumbra em dia de luminosidade intensa é mais     lenta e a falta de cuidado nesse instante pode provocar acidentes ofídicos nos braços, nos ombros, na cabeça e rosto, da ordem de 5 a 6%.

8. Se por qualquer razão tiver que abaixar-se, além de olhar bem o local, procurar bater a vegetação ou as folhas, principalmente no trabalho de     limpeza de covas de café. A coloração da cascavel se confunde muito com a das ramagens e folhas secas dessas plantações e há casos de     acidente ofídico devido a esse tipo de camuflagem, porque a pessoa não enxerga a serpente.

9. Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção. Manter sempre uma calçada     limpa ao redor da casa. Essa faixa pavimentada junto às paredes tem várias utilidades: evita penetração de umidade nos alicerces, impede o     contato com capim ou grama dos jardins e principalmente portas, que normalmente devem estar fechadas e ter um mínimo de vão no solo.     Lembrar os casos de acidentes ofídicos dentro de casa.

10. Evitar trepadeiras muito encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado ou mesmo pelo forro.

11. Procurar controlar o número de roedores existentes na área de sua propriedade. Não se esquecer de que ao lado dos outros problemas de      saúde pública, a diminuição do número de roedores irá comprometer o ciclo biológico das serpentes venenosas que deles se alimentam. Só      isso diminuirá fatalmente a fauna ofídica da região.

12. Não montar acampamento junto a plantações, pastos ou matos denominados “sujos”, regiões onde há normalmente roedores e maior número de      serpentes.

13. Não fazer piquenique às margens dos rios ou lagoas, deles mantendo distância segura, e não encostar em barrancos durante a pescaria.

14. Nas matas ou nas beiradas das entradas, em acampamentos ou piqueniques, nunca deixar as portas do carro abertas, principalmente ao      anoitecer. Mesmo durante a troca de pneu, ter essa precaução. A falta de cuidado deixa o motorista posteriormente preocupado com a      possibilidade de ter uma serpente dentro do carro.

15. O manuseio de serpentes vivas deve ser feito com laço de Lutz ou com ganchos apropriados, por pessoas treinadas e com aptidão para o      ofício.Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois por descuido ou inabilidade há o risco de ferimento por esbarro nas presas venenosas.      Nos Institutos de pesquisa dedicados também ao trabalho com serpentes venenosas vivas, os acidentes ocorrem em laboratórios ou em      serpentários com técnicos especializados com extração de veneno na ordem de 1:10.000 extrações. Este risco é inerente ao trabalho e pode      ser evitado pelo uso de gás carbônico, que tem a dupla finalidade de provocar a anoxia da serpente e deixá-la inerte alguns segundos, tempo      suficiente para extrair o veneno e não traumatizá-la com contenção mais violenta.

16. Não assustar as pessoas com serpentes, aranhas ou escorpiões, mesmo que sejam de brinquedo; o medo inato pode trazer conseqüências      imprevisíveis.

17. No período noturno, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, deve ser evitada a vegetação muito próxima ao chão, gramados      ou até mesmo jardins.

18. Não matar, não deixar matar e não espantar da região as emas, as siriemas, os gaviões, inimigos das serpentes, os quais, assim como o gambá      ou cangambá, matam e comem cobras. O gambá, animal implacavelmente morto pelo homem nos sítios e nas fazendas, é de extraordinária      resistência aos venenos ofídicos, especialmente ao da urutu – Bothrops alternatus.

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