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Aplicação da Radioatividade na Radioterapia

Por:   •  9/5/2016  •  Artigo  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  482 Visualizações

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União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental Faculdade Metropolitana

Amanda Passos

Hilber Guedes Félix

Iris Gabrielle

Jordy Do Nascimento Cuba

Michelle Araújo De Souza

Thalia Fernanda Ferreira Inácio

Aplicação da Radioatividade na Radioterapia

Porto Velho-2016

[pic 2]

União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental Faculdade Metropolitana

Amanda Passos

Iris Gabrielle

Hilber Guedes Félix

Jordy

Thalia Fernanda Ferreia Inácio

Docente: Flávia Cristhina F. de Araujo

Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial da N1 da disciplina de História da Radiologia do Curso de Radiologia da União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental Faculdade Metropolitana.

Porto Velho-2016

  1. Introdução

Com a descoberta do raio-X pelo alemão Wilhelm Konrad Roentgen em 1895, algumas consequências de seu uso, resultou em pesquisas das propriedades biológicas dessa radiação  e as possibilidades do uso para fins terapêuticos (OIIVEIRA, ca.2000).

Leopold Freund, foi o primeiro a usar radiação ionizate para fins terapêuticos, tratando com sucesso, um volumoso nevus cutâneo, nas costas de uma criança com 5 anos de idade, em 1896, publicando este caso no ano de 1901 (ROSA, ca.2000).

Emil Grubbe registrou que tratou um tumor de mama 17 dias após a publicação de Roentgen, mas, só foi realizada a publicação em 1901 (ROSA, ca.2000).

A radioterapia teve inicio no Brasil em 1901, na cidade do Rio Grande do Sul, pelo médico Dr. Becker Pinto, que usou um aparelho de raio-x para tratar um tumor de pele. Desde então, a radioterapia se dividiu em terapias de contato e radioterapia á distancia, a primeira deu origem a braquiterapia, e a segunda, á teleterapia através dos aceleradores lineares existentes hoje.  

Outro grande passo aconteceu com o surgimento dos novos métodos de imagem, principal, a tomografia computadorizada, descoberta em 1972 por Hounsfiled, pois até ai, o planejamento da radioterapia, era feito com o uso do raio-x         convencional, e cálculos feito manualmente, com pouca precisão.

 Com o surgimento da imagem tridimensional, possibilitou identificar com maior precisão o volume a ser tratado e as estruturas normais a serem protegidas, possibilitando também cálculos mais precisos devido ao feto de poderem ser realizados a partir da escala de cinza de Hounsfiled.

O objetivo do trabalho seguinte é descrever alguns conceitos da radioterapia.


  1. DESENVOLVIMENTO

A radioterapia é uma prática que utiliza radiações ionizantes com a finalidade terapêutica (DIAS e SEGRETO, 2013) lesionando o DNA e consequentemente fazendo com que essas células percam a capacidade proliferativa e reprodutiva (ROSA, A. A.).

Segundo Dias e Segreto (2013, p.73) “a radioterapia pode ser usada tanto para o tratamento de doenças benignas quanto malignas (...) com objetivo do uso preciso de radiação em um determinado volume, controlando ou erradicando a doença, no mesmo instante, protegendo os tecidos normais que estão ao redor”.

São mais indicadas para neoplasias malignas. Quanto ao uso da radioterapia em doenças benignas, geralmente é mais utilizada em queloides, pterígio, ginecomastia e adenomas hipofisários, onde são utilizadas doses baixas de radiação (DIAS e SEGRETO, 2013).  

A escolha adequada do tipo de tratamento que será realizado depende de alguns fatores importantes como, a localização anatômica, sua classificação e o estadiamento adequado (DIAS e SEGRETO, 2013).

2.1. ESTADIAMENTO

O estadiamento é a avaliação do grau de disseminação do tumor com base no crescimento, a extensão da doença, o tipo do tumor (INCA, ca.2000), que é avaliado pelo sistema TNM, onde (T) se refere a extensão do tumor primário, (N) para linfonodos regionais, (M) na presença ou ausência de metástase a distancia. Com base nisto, os grupos de estadiamento são definidos, podendo variar de 0 a IV, onde o carcinoma in situ é categorizado no estádio 0 e a presença de metástase a distancio como estádio IV (DIAS e SEGRETO, 2013).

  1. PROCEDIMENTOS

Segundo Dias e Segreto, (2013, p.74) “a finalidade do tratamento pode ser curativa, quando há possibilidade de sobrevida em longo prazo do paciente após o tratamento, (...) ou paliativa, quando usado para o alívio de algum sintoma especifico, como dor, obstrução ou sangramento, em um paciente com prognostico desfavorável”.

A radioterapia pode ser realizada de forma isolada, junto a quimioterapia, de forma pré-operatória ou neoadjuvante. Tudo dependendo do tipo histológico, do estadiamento e as condições clínicas em que o paciente se encontra. Logo após a definição da finalidade e a forma que a radioterapia será realizada, determina-se o volume e a técnica que mais se adequa com o caso (DIAS e SEGRETO, 2013).

O ICRU (International commission on radiation Units and Measurements) definiu alguns termos e regras para prescrição da dose, permitindo assim a uniformização da metodologia empregada. Os principais termos são GTV (Gross tumor volume), que se refere a área do tumor, o CTV (Clinical Target Volume), que engloba o GTV e os possíveis locais da doença subclínica, e o PTV (Planning Target Volume), que consiste no CTV com margens de segurança para que a dose de radiação seja realmente administrada ao tumor, sem comprometer os tecidos adjacentes (DIAS e SEGRETO, 2013).  .

A dose de radiação a ser utilizada depende de alguns fatores como, a finalidade do tratamento, a radiossensibilidade do tumor, a dimensão da lesão a proximidade dos tecidos adjacentes e a tolerância dos mesmos (DIAS e SEGRETO, 2013).

Quanto a radiossensibilidade do tumor, os mais radiossensiveis são os tumores de células germinativas e linfomas, já os sarcomas e melanomas são considerados menos radiossensíveis. Mas, independente da radiossenssibilidade de um tumor, a dose necessária para sua erradicação esta diretamente relacionada com o numero de células clonogênicas (DIAS e SEGRETO, 2013).

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