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Assistencia Domiciliar

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Por:   •  27/8/2014  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  580 Visualizações

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Atendimento Domiciliar

O atendimento domiciliar ao idoso tem se tornado um importante instrumento de assistência nos últimos anos, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.

O crescimento do atendimento domiciliar no Brasil é recente, é datando da última década do século XX

O termo AD é aqui empregado no sentido amplo de home care, que sâo serviços vão desde cuidados pessoais de suas atividades de vida diária como: higiene íntima, alimentação, banho, locomoção e vestuário, cuidados com sua medicação e realização de curativos de ferimentos, cuidados com escaras e ostomias, entre outros.

Aqui no Brasil, o Estatuto do idoso, de iniciativa do Projeto de lei nº 3.561 de 1997 e de autoria do deputado federal Paulo Paim, Estatuto do Idoso (Lei 10.741) foi sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 1 de outubro de 2003, e publicada no Diário Oficial da União 3 de outubro de 2003 e garantindo e ampliando os direitos dos brasileiros com mais de 60 (sessenta) anos.

O processo de envelhecimento humano requer politicas publicas de saúde no sentido de atenderem as demandas assegurando ao idoso acesso a saúde, inclusão social, moradia, alimentação, transporte entre muitos outros necessária para a qualidade de vida.

Pelo Estatuto,o idoso tem direito à unidade geriátrica de referência, atendimento domiciliar e acompanhamentos, incluindo internação com acompanhante, fornecimento gratuito de medicamentos e direito a optar pelo tratamento quando com domínio de suas faculdades mentais

A política nacional de saúde do idoso:

Em sua introdução o principal problema que pode afetar o idoso, como conseqüência da evolução de suas enfermidades e de seu estilo de vida, é a perda de sua capacidade funcional, isto é, a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para a realização de suas atividades básicas da vida diária.

O cuidado comunitário

O idoso deve basear-se, especialmente, na família e na atenção

básica de saúde, por meio das Unidades Básicas de Saúde, em especial daquelas sob

a estratégia de saúde da família, que devem representar para o idoso, idealmente, o vínculo

com o sistema de saúde.

A estratégia de saúde da família no Brasil:

Buscando a satisfação do usuário pelo seu estreito relacionamento com os profissionais de

saúde;

• Prestar assistência universal, integral, equânime, contínua e, acima de tudo, resolutiva e

de boa qualidade à população, na unidade de saúde e no domicílio, elegendo a família, em seu

contexto social, como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde;

• Identificar os fatores de risco aos quais a população está exposta e neles intervir de forma

apropriada;

• Proporcionar o estabelecimento de parcerias pelo desenvolvimento de ações intersetoriais que visem à manutenção e à recuperação

da saúde da população;

• Estimular a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social.

Atribuições basicas comuns da equipe:

• Conhecimento da realidade das famílias

pelas quais são responsáveis, com ênfase nas

suas características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas;

• Identificação dos problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais o idoso está exposto, e a elaboração de um plano local para o enfrentamento dos mesmos;

• Execução, de acordo com a formação e qualificação de cada profissional, dos procedimentos de vigilância à saúde da pessoa idosa;

• Valorização das relações com a pessoa idosa e sua família, para a criação de vínculo de

confiança, de afeto e de respeito;

• A realização de visitas domiciliares de acordo com o planejado;

• Prestação de assistência integral à população idosa, respondendo às suas reais necessidades de forma contínua e racionalizada;

• Garantia de acesso ao tratamento dentro de

um sistema de referência e contra-referência

para aqueles com problemas mais complexos

ou que necessitem de internação hospitalar;

• Coordenação e participação e/ou organização de grupos de educação para a saúde;

• Promoção de ações intersetoriais e de parcerias com organizações formais e informais

existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas identificados na

população idosa, além da fomentação da participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, de direitos à saúde

e suas bases legais.

A humanização na assistência ao idoso:

A humanização está vinculada aos direitos humanos, é um princípio que deve

ser aplicado a qualquer aspecto do cuidado. Na assistência humanizada o usuário

participa das tomadas de decisões quanto ao tratamento tendo sua autonomia

preservada. Na relação profissional - paciente, o profissional deve valorizar a

efetividade e a sensibilidade como elementos necessários ao cuidado, é preciso que

haja um encontro entre pessoas, compartilhando saber, poder e experiência vivida,

mantendo relações éticas e solidárias (BENEVIDES; PASSOS, 2005;

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