AÇÃO DO CALOR E DE AGENTES QUÍMICOS SOBRE AS CÉLULAS MICROBIANAS

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MICROBIOLOGIA

3º RELATÓRIO

AÇÃO DO CALOR E DE AGENTES QUÍMICOS SOBRE AS CÉLULAS MICROBIANAS

INTRODUÇÃO

É sabido que os micróbios habitam a Terra muita antes dos seres humanos. A ubiqüidade desses organismos é possível pelo seu tamanho reduzido, sua grande capacidade de transferência horizontal de genes, e principalmente, pela variabilidade e flexibilidade metabólica, que permite se adaptar e tolerar rapidamente às condições ambientais desfavoráveis e, muitas vezes, extremas.

Embora sua importância seja inquestionável, muitas vezes a presença dos micróbios causam problemas à vida humana. Problemas esses que podem ser mínimos, mas também drásticos, acarretando até mesmo, na morte de animais, vegetais e seres humanos. Por isso, faz-se necessário que práticas sejam utilizadas, seja em casa, em ambientes laboratoriais, industriais, hospitalares, dentre outros, de forma a diminuir ou impedir o crescimento microbiano.

O crescimento celular pode ser controlado por diferentes métodos, dentre eles podemos citar os métodos físicos (temperatura, radiação, filtração, etc.) e os métodos químicos (desinfetantes, antissépticos, etc.). Nesta atividade prática, utilizaremos da elevação de temperatura (através da fervura), e o uso de agentes químicos para observação do comportamento microbiano.

OBJETIVOS

Empregar manobras assépticas adotadas no cotidiano dos laboratórios de microbiologia.

Demonstrar a ação do calor sobre as células microbianas em estado vegetativo ou de esporo.

Examinar a ação de agentes químicos (desinfetantes ou anti-sépticos) sobre células microbianas.

MATERIAIS

Terra de jardim

Recipiente para preparo da amostra

Placa de Petri com meio de cultura de Agar-leite

Tubo de ensaio

Alça de platina

Bico de Bunsen

Água filtrada

Discos de papel filtro

Pinça

Álcool em gel

Detergente de uso doméstico

Multiuso de uso doméstico

Pipeta conta gotas

Tampas de garrafa

MÉTODOS

Parte 1 – Efeito do calor sobre as populações microbianas

        O primeiro procedimento a ser feito foi o preparo da amostra, onde colocou-se um pouco de terra (cerca de 1 colher de sopa), retirado do pátio do prédio onde funciona o Pólo, dentro de um recipiente junto com água mineral (por volta de 100ml), agitando-se em seguida. Após alguns instantes, quando aconteceu a decantação, o sobrenadante foi retirado e distribuído em 4 tubos de ensaio. Ainda sobrou parte deste suco de terra para ser utilizado na segunda da atividade.

        Desses 4 tubos de ensaio, 3 foram colocados na água fervente, durante um tempo diferente para cada um (2’, 5’ e 10’), e 1 tubo de ensaio não recebeu fervura.

        Feito isto, pegou-se uma placa de Petri com o meio de cultura devido e, com uma caneta própria para este fim, dividiu- se a placa em quatro partes, relativas aos quatro tipos de preparo.

        Os tubos de ensaio foram apoiados em um suporte, e se iniciou o processo de colocação dos preparados na Placa de Petri. Primeiro, com uma das mãos, a alça de platina foi flambada no bico de Bunsen e, em seguida, com a outra mão, destampou-se o tubo com o suco de terra fervida por 2 minutos, passando-o para o outro lado da chama. Logo após, inseriu-se a alça de platina dentro do tubo para recolher um pouco do caldo da terra. Mantendo a alça na posição inicial, o tubo foi fechado e colocado de volta para o suporte.    Continuando, abriu-se a placa de Petri, e espalhou-se o conteúdo da alça, em forma de ziguezague, pela superfície do quadrante destinado ao material fervido por 2 minutos. Estes mesmos procedimentos foram repetidos, de igual forma, para o material fervido por cinco minutos, dez minutos e o material que não recebeu fervura. Em seguida, a placa foi lacrada com fita adesiva e guardada para posterior observação.

Parte 2 – Efeito de desinfetantes e anti-sépticos

Primeiro pegou-se uma placa de Petri e, com uma caneta, dividiu-a em 4 partes e identificada com cada agente químico utilizado.. Em seguida, executando as manobras assépticas, com o auxilio de uma pipeta conta gotas, impregnou-se toda a superfície da placa de Petri, já com o meio de cultura, com o suco que restou na parte anterior (sem fervura).

À parte, foram colocados em 4 tampas de garrafa diferentes, os agentes químicos a serem utilizados, quais sejam: detergente de uso doméstico, multiuso Veja, álcool em gel, e água (que foi utilizada como controle).

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