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Capitulo IV Saber Ver Arquitectura

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Por:   •  4/11/2014  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  1.517 Visualizações

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Capitulo IV

As várias idades do espaço

A história da arquitectura responde a exigências tão distintas que entende-la, significa entender a história da própria humanidade e entender todo o espetro dos interesses humanos. No entanto, a arquitectua responde sempre aos quatro seguintes pressupostos: pressupostos sociais, que servem à sociedade uma necessidade de utilização; pressupostos intelectuais, revela o que uma sociedade quer ser, os sonhos, as aspirações e as crenças religiosas; pressupostos técnicos, representam a evolução técnica e progresso científico; pressupostos figurativos e estéticos, conjugam a integração e interpretação temporal das artes.

Estes factores representam o pano de fundo sobre o qual assenta a aquitectura, obras que indicam uma supremacia, um culto religioso ou um propósito colectivo. Um vez descritos estes factores que representam uma época, passa-se à critica dos monumentos, numa análise aproximativa; assim: análise urbanística, que indica a história dos espaços exterior de ajuda a criar; análise arquitectónica, que mostra a história da concepção espacial; análise columétrica, que atesta o estudo do invólucro que contém o espaço; análise dos elementos decorativos, escultura e pintura adequados aos volumes da arquitectura; análise de escala, que mede a relação com a escala humana.

O objectivo deste capítulo não é traçar a história da arquitectura dos últimos dois mil anos, mas apenas contribuir com uma modesta linha orientadora. Para fundamentar este tema, o autor questiona-se se para analisar a fundo, por exemplo, a pouco estudada a igreja de Borromoni, deverá evocar o seguro método clássico, ou então, aludir sumariamente às principais concepções do espaço interior.

A escala humana dos gregos

O templo grego caracteriza-se pela ignorância do espaço interior, sendo apenas concebido para a morada dos deuses. É o exemplar típico da não-arquitectura porque o espaço não se destina a funções e interesses sociais, e o génio humano representado numa grande escultura. Apenas quando o templo romano atinge Itália, que começa a absorver uma tendência para humanizar a arquitectura.

O espaço estático da antiga Roma

Em contraposição às construções helénicas, as construções romanas não eram obras de arte mas afirmam-se como obras de arquitectura. A pluralidade do programa romano, aliado às novas técnicas construtivas dá à arquitectura uma consciência altamente cenográfica, assim como é reveladora do amadurecimento dos temas sociais, como o palácio e a casa. Em suma, a arquitectura romana exprime o uso do espaço interior, mas exprime fundamentalmente uma afirmação da autoridade, que domina a multidão e anuncia o império.

A directriz humana do espaço cristão

Os cristãos reúnem o que há de vital na arquitectura helenística e na arquitectura romana; reúnem na igreja a escala humana dos gregos e a consciência do espaço interior romano. Na arquitectura cristã, toda a concepção planimétrica e espacial tem uma única medida de carácter dinâmico: a trajectória do utilizador.

A aceleração direcional e a dilatação de Bizâncio

O tema basilical da arquitectura bizantina, negam-se as relações verticais e exaltam-se as referências horizontais. Na basilica longitudinal negadas as relações verticais, intensifica-se o rimo director até uma velocidade alucinante, assim nos edifícios de planta cêntrica, o espaço é dilatado até às fluências mais velozes e às mais tensas distâncias.

A barbárica interrupção dos ritmos

Entre os séculos VIII e X prepara-se a passagem do período do bizantinismo para o período românico. As inovações desta arquitectura significam a negação, primeiro gradual depois peremptória, da interrupção do horizontalismo bizantino com

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