Carcinoma Basocelular

FACIPE

CARCINOMA BASOCELULAR (CBC)

ALUNO: SERGIO ADRIÃO GOMES DA SILVA

CURSO: ODONTOLOGIA (manhã)

PROF.: ANA PAULA

DISCIPLINA: PATOLOGIA APLICADA

Recife/PE - setembro de 2014.2

SUMÁRIO

Introdução...........................................................pág.:01

Características do crcinoma basocelular.............pág.:01

Fatores de riscos..................................................pág.:01

Histolpatologia....................................................pág.:02

Prevenção............................................................pág.:02

Tratamento cirúrgico do CBC.............................pág.:03

Tratamento não cirurgico do CBC......................pág.:04

Conclusão...........................................................pág.:05

Referênccias.......................................................pág.:05

INTRODUÇÃO

A pele é o maior orgão do corpo, além de ser um local onde se desenvolve diversos tipos de neoplasias malígnas. Neoplasia é definida como uma massa anorml de tecido, onde ocorre uma proliferação celular desenfreada. Esta capacidade de se dividir de forma autônoma, de se libertar dos controles de crescimento, é a principal característica da célula neolásica.

O câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o determinado tecido, estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, define-se os diferentes tipos histológicos.

O carcinoma basocelular (CBC) trata-se de um tumor epitelial malígno de crescimento lento originado nas células basais da epiderme e anexos cutâneos.

CARACTERÍSTICAS DO CARCINOMA BASOCELULAR

Carcinoma basocelular (CBC), caracteriza-se por ser um tumor malígno e não melanoma, que aparece por igual em ambos os sexos, se expostos aos mesmos fatores de risco, com pequeno predomínio dos valores relacionados com o historico profissional, apresenta-se com maior freqüência em individuos maiores de 50 anos, tendo maior ocorrência em pessoas de pele clara que moram em localidades que são próximas da zona equatórial, e anatomicamente em áreas de foto exposição do corpo, principalmente cabeça e pescoço, sendo assim importante do ponto de vista estético.

O CBC é um câncer de pele não melanoma e é o tipo de neoplasia mais frequente na população brasileira, sendo a doença malígna mais comum que pode acometer o ser humano no decorrer da vida, o que lhe configura o carater acumulativo da doença. Ele cresce e penetra a derme formando uma massa nodular invasiva que raramente evolui para metástase. Sua malignadade é local devido ao seu poder destrutivo, podendo levar ao desfiguramento ou perda da função de estruturas importantes quando não tratadas adequadamente.

Fatores de risco:

Exposição solar;

Idade;

Sexo;

Características da pele;

Histórico familiar;

Histórico pessoal;

Imunidade comprometida

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HISTOPATOLÓGICA

O CBC representa uma neoplasia epitelial maligna de células basaloides, com núcleos volumosos em relação ao citoplasma e perda de pontes intercelulares, porém, com raras figuras de mitoses. A característica mais sugestiva para o diagnóstico do CBC consiste na presença de grupamentos de células dispostas em paliçadas perifericamente, sendo comum uma fenda entre o estroma e o parênquima tumoral. Há diversidade entre as classificações dos subtipos histopatológicos adotadas por diferentes autores.

A forma sólida ou macronodular é a mais frequente e apresenta massas nodulares de células basa- loides separadas da derme por um típico artefato de segregação. Os tumores pigmentados seguem a mesma estrutura, porém produzem melanina. Ocasionalmente necrose central ou alterações císticas são vistas dentro dos lóbulos tumorais.

Existem formas mais micronodulares, com menos de 15 células, onde os blocos tumorais são menores e mais uniformes que os sólidos macronodulares. O tipo superficial caracteriza-se por brotamentos e proliferação irregular de células basaloides formando um paliçada periférica fixada à superfície inferior da epiderme que geralmente é atrófica. Existem tipos histopatológicos de CBC mais frquente, eles são reconhecios pelo padrão da arquitetura dos agregados celulares e da reação do estroma ao tumor, assim podemos dividir em mais agresivo e menos agresivo. A forma esclerodermiforme é composta por numerosas ilhas tumorais que, em geral, infiltram a derme reticular e promovem intensa reação fibromatosa. A variante infiltrativa é configurada por ilhas de células basaloides pequenas e irregulares que invadem a derme, semelhantemente ao que ocorre na variante esclerodermiforme, porém com cordões de células mais finos.

PREVENÇÃO

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas:

Usar chapéus, camisetas e protetores solares.