Adenoma e Carcinoma

Neoplasia

Relatório da aula prática da disciplina de patologia correspondente ao 7º semestre, turma B, do curso de Farmácia da Faculdade de Brasília – DF

Patrícia Gadelha

Brasília

2016

INTRODUÇÃO

As neoplasias são conhecidas por proliferação local de multiplicação celular que se reproduzem fora do controle normal com um crescimento autônomo progressivo. O crescimento autônomo de uma proliferação celular, bem como a diferenciação (a perda da ação que a célula adquire de se especializar de uma diferenciação normal) indica que há um novo tecido se formando no local, as células que se compões estão alteradas geneticamente (SANTOS,2010).

O relatório apresentado descreve as neoplasias que se dividem em células benignas e malignas com enfoque nos estudos de carcinoma gástrico e adenoma da mama.

As neoplasias classificadas em benignas são células que crescem de maneira localizada, não são letais nem causam danos ao hospedeiro, podendo evoluir despercebida por muitos anos, sendo relativamente inofensiva. As células malignas tem o crescimento muito acelerado e invadem os tecidos vizinhos sofrendo metástase, provocando alterações homeostáticas graves que podem levar a óbitos (NAZÁRIO, 2007,. FONTGIVELL).

Etapas das neoplasias são divididas em:

Neoplasia Maligna:

Carcinoma gástrico: neoplasia mais comum; apresenta alta mortabilidade e envolve aspectos ambientais e genéticos. Dentre os aspectos ambientais mais comuns estão o tabagismo e as infecções por H.pylori. As genéticas citadas são o grupo sanguíneo A, raça amarela e a inativação dos genes supressores e a redução de E-caderina. O diagnóstico se baseia em biopsia obtida por Endoscopia Digestiva Alta (EDA) que possibilita o início do sistema de estadiamento, podendo indicar se o tumor é precoce ou avançado, tamanho e localização, e no exame citológico do escovado de mucosa. O principal tratamento é a ressecção do tumor, seja ela cirúrgica ou endoscópica, a quimioterapia tem sido usada como adjuvante no tratamento (SANTOS, 2010. NAZÁRIO,2007).

Neoplasia Benigna

Adenoma de mama: doença benigna de largo espectro com alterações da glândula mamária, inicia-se ou intensifica-se no período pré-menstrual ficando quase imperceptível com a menopausa. O diagnóstico diferencial que deve ser feito com o chamado pseudo-nódulo mamário representado principalmente pelas alterações funcionais benignas da mama. Cistos mamários uma massa palpável em exame ginecológico considera como primeira opção, desconforto mínimo e baixo custo, a punção de aspiração com agulha fina. Faixa etária mais recorrente é de 35 a 50 anos, coincidindo a fase evolutiva dos lóbulos mamários. A mamografia é obrigatória depois dos 40 anos e a ultra-sonografia é o método mais sensível para diagnosticar cistos. A biopsia é indicada em caso de recidivas local e deve ser realizada quando o conteúdo do aspirador for sanguinolento ou quando persistir massa palpável ou densidade mamografia após remoção de todo o líquido. O objetivo principal é evitar deformidade futura, em tumores menores podendo ser feito o acompanhamento clínic. As opções terapêuticas menos invasivas, como a mamotomia (tipo de biopsia de mama que permite a localização precisa da lesão, fornecida pela mamografia digital, substitui a biopsia cirúrgica em grande parte dos casos de investigação de alterações mamárias (SILVA et al., 2010. ).

OBJETIVO

Identificar e visualizar as características histopatológicas das laminas com carcinoma gástrico e adenoma de mama.

MATERIAL E MÉTODO

Foram utilizadas lâminas histopatológicas com imagens macroscópicas das seguintes patologias de carcinoma gástrico e adenoma de mama. As amostras foram analisadas com microscópios ópticos nas objetivas 4x, 10x, 40x e 100x. Para a aquisição das imagens foi utilizada uma câmera do aparelho celular fotodocumentando toda a confecção deste relatório.

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