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Como se pode observar a organização de uma célula

Por:   •  28/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.200 Palavras (9 Páginas)  •  192 Visualizações

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Como se pode observar a Organização de uma Célula?

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Autor: Maria Inês Gonçalves Afonso, nº11, 10ºA

Disciplina: Biologia         

Professor: Elsa Batista

Odivelas, Ramada

11 de fevereiro de 2017

Objetivos da Atividade Experimental

  • Conseguir observar a estrutura da célula eucariótica vegetal e da célula eucariótica animal;
  • Estabelecer diferenças entre a célula eucariótica animal e a célula eucariótica vegetal;
  • Cumprir as regras de segurança e de higiene no laboratório.

Introdução

A Célula

  A célula constitui a mais pequena unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos, é a mais básica manifestação de vida. Alguns seres vivos são constituídos por uma única célula (seres unicelulares), outros seres são pluricelulares, podendo apresentar uma quantidade enorme de células.

[pic 3][pic 4]

1.Golfinho (ser pluricelular)                               2.Bactéria (ser unicelular)

  Há, também, que distinguir os diferentes tipos de células:

  • Células procarióticas

 -Não possuem um núcleo individualizado, o seu material genético  encontra-se disperso no citoplasma;

 -Possuem nucleoide (região irregular onde se situa praticamente todo o material genético) e algumas destas células, ainda possuem uma estrutura exterior à parede celular, rodeando-a, a cápsula (função protetora).

  • Células eucarióticas

 -Possuem um núcleo individualizado, onde se encontra o material genético.

 -Existem dois tipos de células eucarióticas: células eucarióticas vegetais (presentes nas plantas) e células eucarióticas animais (presentes nos animais), cujas diferenças irão ver-se mais à frente.

           [pic 5] 3.Feto (constituído por células eucarióticas vegetais)

           [pic 6] 4.Cão (constituído por células eucarióticas animais)

 

  Até meados do século XVII, não se sabia que existiam células. 

  A hipótese de que todos os seres vivos são constituidos por esta unidade foi ganhando forma aos poucos,  visto que esta evolução dependeu bastante da tecnologia; à medida que os microscópios eram aperfeiçoados, o conhecimento sobre as células era cada vez mais claro.

  Robert Hooke observou, em 1665, células de uma lâmina de cortiça.

  A seguir a este, Leeuwenhoek, em 1677, observou uma grande variedade de organismos.

  Mais tarde, Matthias Schleiden propôs, em 1838, que todas as plantas eram constituídas por células. Por sua vez, Theodor Schwann, no ano seguinte, levou esta unidade estrutural mais longe, afirmando que todos os animais possuiam também na sua constituição células.

  Estes dois investigadores propuseram então, a teoria celular, que mais tarde (em 1855), foi complementada por Rudolf Virchow.                

  Segundo a teoria celular, todas as células provêm de outras          preexistentes e esta é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade de todos os seres vivos.

  A célula é impercetível à vista desarmada, visto que as suas dimensões são bastante reduzidas. Assim, para se conseguirem observar, necessita-se do auxílio de um instrumento que tem como função ampliar as amostras em estudo, o microscópio ótico.

Microscópio ótico

 O microscópio ótico foi um grande impulsionador da teoria celular, visto que foi através deste que se descobriu a existência de células.

  Acredita-se que os primeiros microscópios tenham surgido no início do século XVII, embora não se tenha a certeza de quem tenha sido o primeiro a desenvolvê-lo. Sabe-se que Robert Hooke, físico, astrónomo e naturalista inglês, observou uma amostra de cortiça com um microscópio que o próprio construiu, divulgando depois, em 1665, uma série de desenhos relativos a essas observações. A leveza e a compressibilidade da cortiça despertaram em Hooke uma grande curiosidade, levando-o a observar mais pormenorizadamente este material. Depois da observação, encontrou uma explicação para o facto de a cortiça ser tão leve, esta é constituída por uma grande quantidade de cavidades de ar separadas por “paredes finas”. Estas estruturas era o que nós hoje chamamos de parede celular. Em relação às cavidades de ar, Hooke atribuiu o nome de células, uma analogia às celas em que se encontravam os prisioneiros.  

[pic 7]5.Primeiro desenho de células (de cortiça)

[pic 8]6.Microscópio construído por Robert Hooke

Outra personalidade que contribuiu muito para o melhor conhecimento das células, foi Anton Van Leeuwenhoek, um comerciante de tecidos, que para verificar a qualidade dos fios dos seus estofos, construiu pequenos “microscópios”. Em 1677, observou uma grande variedade de organismos que chamou de “animáculos”.

  Assim, pode afirmar-se que o microscópio é um instrumento utilizado para ampliar e observar pequenas estruturas que são invisíveis a olho nú. O microscópio ótico utiliza uma fonte de luz e um sistema de lentes de vidro que possibilitam a ampliação das imagens das amostras a observar.  

[pic 9]7.Anton Van Leeuwenhoek e o microscópio construído                                                                  pelo próprio

   O microcópio ótico possui duas componentes:

  • Componente mecânica (função de suporte e de controlo da componente ótica)

 -Pé ou base: apoio a todos os componentes do microscópio;

 -Braço: fixo à base, serve de suporte às lentes e à platina;

 -Platina: base de suporte e fixação da preparação; tem uma abertura  central que deixa passar a luz, onde se coloca a preparação, iluminando-a;

 -Revólver: suporta as lentes objetivas;

 -Tubo ou canhão: suporta a ocular na extremidade superior;

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