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CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

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Por:   •  27/1/2015  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  1.027 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo sendo responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano. No Brasil, para 2015, são esperados 15.590, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres (BRASIL, 2014).

A prevenção do câncer do colo do útero está baseada no rastreamento da população feminina por meio da detecção precoce de lesões pré-cancerosas, no diagnóstico exato do grau da lesão e no tratamento. Sendo que esse modo, a cobertura da população feminina em relação à prevenção é um elemento primordial no controle deste tipo de câncer.

O fator que está diretamente ligado ao câncer do colo uterino é a presença do Papiloma Vìrus Humano (HPV) nas células epiteliais do útero. Hoje existem cerca de 200 tipos diferentes do vírus, que se distinguem pela sequência de DNA e são classificados como de baixo, médio e alto risco, e pode ocasionar o surgimento do câncer do colo uterino (PITTA, 2010 ).

Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é elucidar as características gerais do câncer do colo uterino.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Câncer do colo útero

Câncer de colo de útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV).

Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasia intraepitelial cervical), que pode ser classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.

Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil.

De acordo com o INCA (2014),estatísticas mostram que 44% dos casos diagnosticados no País são de lesão in situ precursora do câncer, que ainda está restrita ao colo e não desenvolveu características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos.

Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidemoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).

2.2. Fatores de Risco

A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo uterino..

Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:

1) Início precoce da atividade sexual;

2) Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;

3) Baixa da imunidade;

4) Cigarro;

5) Más condições de higiene.

2.2.1. Papilomavírus humano (HPV).

O HPV é membro da família Papillomaviridae, vírus que pode ser transmitido sexualmente provocando lesões na pele e dos órgãos genitais feminino e masculino. São mais de 200 tipos de vírus que são classificados de acordo com o grau de risco no desenvolvimento do câncer.

Os dos tipos 11 e 13 sendo considerados de baixo risco provocam verrugas na pele, já os tipos 16 e 18 de alto risco carcinogênicos integram com os cromossomos da célula hospedeira, sobretudo na célula metaplasica cervical, sendo esta integração o ponto central da transformação celular oncogênica (NAKAGAWA, 2010).

2.3. Sintomas

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:

• Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa;

• Corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.

Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar:

• Massa palpável no colo de útero;

• Hemorragias;

• Obstrução das vias urinárias e intestinos;

• Dores abdominais;

• Perda de apetite e de peso.

• Dor pélvica e/ou lombar, com irradiação para a região posterior dos membros são geralmente sintomas de doença avançada.

2.4. Diagnóstico

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, RX de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.

• Anamnese - Deve ser dirigida principalmente aos fatores de risco e aos sinais e sintomas relacionados ao câncer.

• Exame físico - Deve incluir palpação do fígado, regiões supra claviculares e inguinais para excluir metástases quando se estiver diante de doença localmente avançada.

• Exame especular - Pode mostrar lesão exofítica, endofítica, ulcerativa ou polipóide, porém, se o tumor se origina do epitélio glandular no canal cervical, a ectocérvice pode parecer macroscopicamente normal.

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