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Diabetes E Hipertensao

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Por:   •  5/12/2014  •  2.336 Palavras (10 Páginas)  •  783 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A diabetes e a hipertensão são doenças que afetam um grande número de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças, devido à forma de vida atual que é bastante agitada e falta de conscientização em relação à prevenção, aumentando os gastos com a saúde pública. A hipertensão e a diabetes são doenças relacionadas, pois incluem a má alimentação, estresse, falta de exercícios físicos e até mesmo o tabagismo. Conscientizar a população quanto à importância da prevenção, principalmente por serem doenças silenciosas e por demonstrarem sintomas quando já estão em quadro avançado, é o objetivo geral desse trabalho.

2. O QUE É DIABETES MELLITUS?

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, conseqüentemente o diabetes.

3. TIPOS DE DIABETES

3.1 Diabetes tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.

3.2 Pré-diabetes

A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2, pois no caso do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

3.3 Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

3.4 Diabetes Gestacional

É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando ao aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.

3.5 Outros tipos de diabetes

Esses tipos de diabetes são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:

• Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta

• Por defeitos genéticos na ação da insulina

• Diabetes por doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)

• Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticóides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

4. SINTOMAS

4.1 Principais sintomas do diabetes tipo 1:

Embora possam estar presentes no DM tipo 2, os sintomas clássicos são mais agudos no tipo 1, podendo progredir para cetose, desidratação e acidose metabólica, especialmente na presença de estresse agudo;

• Vontade de urinar diversas vezes.

• Fome freqüente.

• Sede constante.

• Perda de peso.

• Fraqueza.

• Fadiga.

• Nervosismo.

• Mudanças de humor.

• Náusea e vômito.

4.2 Principais sintomas do diabetes tipo 2:

Em geral, os portadores do Tipo 2, são assintomáticos, não é com frequência que a suspeita da doença é feita pela presença de uma complicação tardia, como proteinúria, retinopatia, neuropatia periférica;

• Infecções freqüentes.

• Alteração visual (visão embaçada).

• Dificuldade na cicatrização de feridas.

• Formigamento nos pés e furúnculos.

5. DIAGNÓSTICO

Além dos sintomas e sinais clássicos da doença, que podem não estar presentes precocemente, o diagnóstico laboratorial do Diabetes mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas e também pela dosagem da glicemia 2 horas após sobrecarga com glicose (glicemia 2 horas após-sobrecarga). O diagnóstico sempre deve ser confirmado com uma segunda medida.

6. TRATAMENTO

O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável e o controle da glicemia, a fim de evitar possíveis complicações da doença. Os principais cuidados para tratar o diabetes incluem:

6.1 Exercícios Físicos

A atividade física é essencial no tratamento do diabetes para manter os níveis de açúcar no sangue controlados e afastar os riscos de ganho de peso. A prática de exercícios deve ser realizada de três a cinco vezes na semana. Há

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