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RESENHA CRÍTICA PREVALÊNCIA DE DIABETES E HIPERTENSÃO NO BRASIL

Por:   •  15/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  787 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA

CAMPUS DE URUGUAIANA

SAÚDE COLETIVA II

RESENHA CRÍTICA

PREVALÊNCIA DE DIABETES E HIPERTENSÃO NO BRASIL

FISIOTERAPIA - UNIPAMPA

   DOSCENTE:

LUCIANE TERHORST

                DISCENTE:

LUCIANA VIDEIRO CORVALÃO

        

URUGUAIANA, 11 DE MARÇO 2013

Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil

Hipertensão é a mais freqüente das doenças crônicas não transmissíveis e o principal fator de risco para complicações cardiovasculares. Desde os anos 1970, estudos realizados no Brasil, apresentaram freqüências de hipertensão em adultos variando de 11,6% a 44,4%. Em estudo realizado em 17 capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2002-05, com indivíduos que relataram ter medido a pressão nos últimos dois anos, a freqüência de hipertensão auto-referida variou de 18% a 29%. 

A prevalência do diabetes vem crescendo mundialmente, configurando-se atualmente como uma epidemia resultante, em grande parte, do envelhecimento da população. Contudo, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o aumento da obesidade também são responsáveis pela expansão global do diabetes. O diagnóstico do diabetes requer exame de sangue, o que dificulta sua realização em inquéritos. Em estudo brasileiro realizado em pessoas de 30-69 anos de oito capitais brasileiras e Distrito Federal entre 1986 e 1988, a prevalência de diabetes diagnosticada foi de 7,6% contra 4,1% para diabetes auto-fererido. Esses resultados passaram a ser usados para descrever a prevalência do diabetes no Brasil, e com base neles, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que o País teria 4,6 milhões de diabéticos em 2000.

         A alta morbimortalidade associada ao diabetes e à hipertensão demanda estratégias de promoção da saúde e a detecção de grupos de risco para intervenções preventivas. No Brasil, políticas e estratégias para seu controle vêm possibilitando a integração de ações preventivas na atenção básica à saúde. Essas estratégias demandam estimativa do número de pessoas com diabetes e/ou hipertensão, dificilmente obtidas diante da falta de uniformidade entre os estudos e de sua abrangência, geralmente local.

O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do diabetes e da hipertensão auto-referidos no Brasil e seus números absolutos no país, para isso foram analisados dados coletados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (VIGITEL), implantado em 2006. No presente estudo foram avaliados os indivíduos que responderam às questões "Algum médico já lhe disse que o(a) Sr.(a) tem pressão alta? E diabetes?".O total de indivíduos estudados foi 54.369, com idade de 18 anos ou mais.

Como resultado do estudo, foi constatada a prevalência de diabetes auto-referido de 5,3% no total, destes 4,4% entre homens, e 6,0% entre mulheres. O resultado entre os municípios variou de 2,7% em Palmas (TO) a 6,2% em São Paulo (SP). A prevalência de hipertensão auto-referida foi de 21,6%, sendo 18,4% entre homens e 24,4% entre mulheres. Entre os municípios variou de 15,1% em Palmas a 24,9% em Recife (PE). Os dados mostram aumento gradativo de diabetes e hipertensão com o aumento da idade, mais acentuado para o diabetes a partir dos 45-54 anos. Ilustra ainda maiores prevalências de diabetes e hipertensão entre pré-obesos e obesos.

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