Drogas Naturais

Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em laboratório e que provocam efeitos alucinógenos de uma forma natural, sem a composição de produtos químicos. Os principais exemplos não medicinais de drogas naturais são:

Ópio: é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de papoulas soníferas, e que é utilizado como narcótico. O uso do ópio provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual. A medicina o utiliza como sonífero analgésico. Pode ser utilizado como comprimido, supositórios, etc. Causa, a longo prazo, irritabilidade crescente e lenta deterioração intelectual, com declínio marcante dos hábitos sociais. Quanto aos aspectos físicos, os viciados ficam magros e com cor amarela, diminuindo, ainda, sua resistência às infecções. A crise de abstinência pode começar dentro de aproximadamente, doze horas, apresentando-se de várias formas, indo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, cãimbras abdominais e insônia ou, ainda, inquietação e vômitos.

Maconha: Extraída das plantas da espécie Cannabis sativa, é uma das mais comuns drogas da atualidade. A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. Minutos depois de inalar a fumaça da maconha, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro.A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso. Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas. Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha.

DMT – Dimetiltriptamina: O DMT (dimetiltriptamina) é uma droga alucinógena e ilícita, classificada como tipo A, como a heroína e a cocaína. Esta droga é encontrada também em folhas de plantas da América do Sul como: Anadenanthera peregina e principalmente na da planta brasileira epená (Virola calophylla). O DMT pode ser fumado através de um cachimbo ou então injetado no músculo. Seu uso não causa dependência física ou psicológica. Para usar o DMT via oral, deve-se misturá-lo com inibidores da monoamina oxidase, a forma mais conhecida é a do “chá ayahusaka” que é usado nos ritos do Santo Daime (uma religião). A ayahusaka causa alterações da consciência mesmo misturado com inibidores. Os efeitos da droga são: alucinações de olhos fechados e abertos; grande movimentação na visão; dificuldade nas expressões e pensamentos; pressentimentos que podem levar ao medo. O DMT também pode causar depois do uso, irritações na garganta, distúrbios no sono e dificuldade de concentração para se fazer tarefas. Assim como ocorre com outras drogas alucinógenas, as pessoas que usam o DMT podem aumentar sua dose frequentemente, pois o efeito começa a ter menos intensidade e o período que os efeitos são percebidos se tornam mais curtos.

Cafeína: A cafeína mesmo sendo considerada uma droga e também causar dependência química, é a mais consumida no mundo, pois além dela ser encontrada no café e também encontrada em alimentos como o chocolate, guaraná, cola, chá-mate e no cacau. Este composto também pode ser encontrado em analgésicos e inibidores de apetite. A quantidade ideal é considera cerca de 300 mg por dia, ou seja, 2 a 3 xícaras de café ou então 5 a 6 latas de refrigerantes derivados de cafeínas, como os com extrato de cola. Em excesso a cafeína pode causar agitação, ansiedade, dor de cabeça, insônia, também causa a contração das veias e artérias o que dificulta a circulação sanguínea e acelera os batimentos cardíacos. Para as mulheres grávidas é recomendado que se tome pouco ou até mesmo corte o café, pois pode causar