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ED 10 - IMUNIDADE AOS MICRO-ORGANISMOS

Por:   •  22/9/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.732 Palavras (11 Páginas)  •  637 Visualizações

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ED 10 - IMUNIDADE AOS MICRO-ORGANISMOS


1- Descreva, de maneira sucinta, os mecanismos da imunidade natural e adquirida contra:

a)    Bactérias extracelulares: A principal resposta imunológica adquirida contra bactérias extracelulares consiste em anticorpos específicos que opsonizam as bactérias para os fagócitos e ativam o sistema do complemento. As toxinas produzidas por tais bactérias Tb são neutralizadas por anticorpos específicos. Algumas toxinas bacteriana são Indutoras potentes da produção de citocinas, e as citocinas respondem pela maior parte da doença sistêmicas associada a infecções graves, disseminadas por esses microganismos.

b)    Bactérias intracelulares: A imunidade natural contra bactérias intracelulares é mediada principalmente pelos macrófagos. Entretanto, as bactérias intracelulares são capazes de sobreviver e se replicar dentro das células do hospedeiro, incluindo os fagócitos, pq elas desenvolvem mecanismo para resistir a degradação dentro dos fagócitos. A imunidade adquirida contra as bactérias intracelulares é principalmente mediada por células e consiste na ativação de macrófagos por células TCD4+, bem como na destruição de células infectadas pelos CTLs CD8+. A resposta patológica características a infecção a infecção por bactérias intracelulares é a inflamação granulomatosa.

c)    Fungos: As repostas protetoras aos fungos consiste principalmente em imunidade natural, mediada por neutrófilos e macrófagos, e imunidade adquirida, mediada por células e humoral. Os fungos são em geral imediatamente eliminados pelos fagócitos e por um sistema imunológico competente, razão pela qual as infecções fúngicas disseminadas são vistas principalmente em pessoas imunodeficientes.

d)    Vírus: A imunidade natural contra vírus PE mediada por IFNs tipo 1 e células NK. Os anticorpos neutralizantes protegem contra a entrada dos vírus nas células no inicio do curso da infecção e mais tarde se os vírus nas células no inicio do curso da infecção e mais tarde se os vírus forem liberados das células infectadas mortas. O principal mecanismo de defesa contra a infecção estabelecida é a morte das células infectadas mediadas por CTLs. Os CTLs podem contribuir para lesão tecidual mesmo quando o vírus infecciosos não é perigoso por si só. Os vírus escapam das respostas imunológicas por meio da variação antigênica, da inibição da apresentação de antígenos e da produção de moléculas imunossupressoras.

e)    Protozoários e helmintos: A principal resposta imunológica natural aos protozoários é a fagocitose, mas muitos desses parasitos são resistentes a morte fagocíticas e podem mesmo se replicar dentro os macrófagos. Os fagócitos Tb atacam parasitas helmiticos e secretam substancias microbicidas para destruir organismo que são muitos grandes para serem fagocitados. O principal mecanismo de defesa contra protozoários que sobrevivem dentro dos macrófagos é a imunidade mediada por células, particulamente a ativação do macrófago por citocinas derivadas das células Th1.

2-Cite alguns mecanismos de evasão desenvolvidos por diversos grupos microbianos para escapar das defesas imunológicas.

Dentre estes mecanismos os principais são:

penetração e multiplicação em células, evitando mediadores extracelulares; variação

de antígenos de superfície, o que dificulta o reconhecimento e ativação de receptores da imunidade; revestimento de PAMP, que impede o reconhecimento pelo receptores; modulação de sinais inflamatórios; liberação de iscas GPA que agem concorrendo no reconhecimento com o microrganismo; internalização de células não-fagocíticas, e com isso escapar de mecanismos de defesa extracelulares; modulação de TLR para infectar células e garantir sua multiplicação; persistência nos macrófagos, indicando que a fagocitose não é necessariamente a morte do microrganismo; evasão do Sistema Complemento, através da ligação com os inibidores do complemento; evasão da resposta inata humoral, através da produção de moléculas de superfície anti-complemento, inibido a formação da C3 convertase; modulação da apoptose, já que está inibição mostrou prolongar a vida da célula e, assim, promover a difusão do parasita no hospedeiro; dentre outros.

ED 11- TOLERÃNCIA IMUNOLÓGICA E AUTO-IMUNIDADE

1- O que é tolerância imunológica por que ela é importante?

O termo tolerância imunológica refere-se a uma estado de não-reatividade específica para determinado antígeno, e é induzida por prévia exposição àquele antígeno. A tolerância pode ser induzida para antígenos não-próprios, mas o aspecto mais importante da tolerancia é a autotolerância, que impede que o organismo elabore um ataque contra seus próprios constituintes. O potencial para a auto-agressão surge porque o sistema imune gera uma grande diversidade, ao acaso, de receptores antígeno-específicos, alguns dos quais se tornarão auto-reativos. As células portadores destes receptores devem ser eliminadas, funcional ou fisicamente.

2- Como é induzida a tolerância central nos linfócitos T e B?

Se os linfócitos T imaturos no timo reconhecem com alta avidez os antígenos próprios apresentados no timo, os linfócitos morrem por apoptose, processo conhecido como seleção negativa. A seleção negativa é a base da tolerância central. Portanto, o processo de tolerância central elimina os linfócitos T com receptores de alta afinidade para antígenos próprios que são abundantes e disseminados no organismo. Esse processo de tolerância central afeta os linfócitos T CD4+e T CD8+ auto-reativos, os quais reconhecem peptídeos próprios apresentados pelas moléculas do MHC classe II e classe I, respectivamente. É importante destacar a importante relação do gene AIRE (gene regulador auto-imune) na seleção negativa, uma vez que mutações em tal gene levam ao aparecimento de distúrbios auto-imunes. Quando os linfócitos B imaturos interagem fortemente com os antígenos próprios na medula óssea, os linfócitos B ou são mortos (seleção negativa) ou mudam a especificidade do seu receptor, através do rearranjo gênico de suas imunoglobulinas (Ig) e da expressão de uma nova cadeia leve de Ig. Esse processo de troca da especificidade do receptor é chamado de edição do receptor.  

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