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EPIDEMIOLOGIA DA TERCEIRA IDADE

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Por:   •  4/3/2014  •  356 Palavras (2 Páginas)  •  909 Visualizações

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A mudança no perfil demográfico e epidemiológico da população mundial tem proporcionado aumento quantitativo de idosos na sociedade. O envelhecimento populacional, com suas repercussões sociais, é um grande desafio no que diz respeito às demandas de atenção à saúde. É sabido que o processo de envelhecimento acarreta modificações morfofuncionais em todos os sistemas orgânicos, conseqüentemente observa-se uma diminuição da capacidade funcional desta população. Em saúde pública, a capacidade funcional surge como um novo conceito de saúde, mais adequado para instrumentalizar e operacionalizar a atenção à saúde do idoso. A Escala de Independência em Atividades de Vida Diária (EIAVD), ou Escala de Katz que avalia funções de sobrevivência que incluem atividades de locomoção e de auto-cuidado, é utilizada para documentar a melhora ou a piora da funcionalidade em um determinado período de tempo, e a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária (ILB - Índice de Lawton e Brody) ou Escala de Lawton, é utilizada para avaliar as Atividades Instrumentais de Vida Diária. Alguns estudos apresentam que a capacidade funcional é influenciada por fatores sóciodemográficos, socioeconômicos, culturais e psicossociais e estilo de vida. Sendo assim a manutenção da capacidade funcional e/ou autonomia esta intimamente ligada à qualidade de vida. Neste contexto, avaliar a autonomia com que o indivíduo desempenha suas funções diariamente, tornando-o independente dentro de seu contexto-socioeconômico e cultural, é essencial para verificar qualidade de vida, sendo uma forma de mensurar qualidade de vida, a utilização da Escala de Qualidade de Vida de Flanagan. Assim este estudo tem como objetivo estudar a associação entre a independência funcional de uma população de idosos de Botucatu, São Paulo, com fatores sóciodemográficos, econômicos, culturais e qualidade de vida desses mesmos idosos utilizando como metodologia os dados de um estudo epidemiológico iniciado em 2002, tendo como proposta o seguimento da população idosa de Botucatu – SP,com tamanho amostral de 384 idosos, dando continuidade à coleta de dados em 2006, sendo realizado inquérito propondo avaliação multifuncional e da qualidade de vida destes idosos com reposição das perdas (mortes e recusas). Contudo avaliar as condições de vida desta população e suas associações permitiria nortear alternativas de intervenção no âmbito da Saúde Pública.

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