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REFLEXÕES A CERCA DA COLONIZAÇÃO EXPLORATÓRIA EUROPÉIA DURANTE A IDADE MODERNA

Artigo: REFLEXÕES A CERCA DA COLONIZAÇÃO EXPLORATÓRIA EUROPÉIA DURANTE A IDADE MODERNA. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/5/2013  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  1.379 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

ELISSANDRA CHUQUEL DE AVILA

REFLEXÕES A CERCA DA COLONIZAÇÃO EXPLORATÓRIA EUROPÉIA DURANTE A IDADE MODERNA

São Luiz Gonzaga

2012

ELISSANDRA CHUQUEL DE AVILA

REFLEXÕES A CERCA DA COLONIZAÇÃO EXPLORATÓRIA EUROPÉIA DURANTE A IDADE MODERNA

Trabalho das Atividades Interdisciplinares apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de História Moderna, História da África, Seminário III, História da América, História do Brasil

São Luiz Gonzaga

2012

INTRODUÇÃO

Este estudo tem como objetivo relacionar os termos servidão e escravismo na antiguidade e modernidade. Analisaremos o contexto histórico desses termos, relacionando os com o Estado Moderno e Colonialismo, o primeiro, forma de governo estabelecido no fim Idade Média que se consolidou com o apoio da burguesia e deu impulso as grandes navegações, o colonialismo por sua vez e o resultado da Expansão Marítima, da descoberta de um novo continente.

ESTADO MODERNO

Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos , a definição de Estado Nacional, surgiu na Europa, com Maquiavel que passou a designar o conjunto de instituições políticas de uma sociedade de organização completa.

O sociólogo Max Weber afirmou, no inicio do século XX que o Estado Moderno se definiu a partir de duas características a existência de um aparato administrativo cuja função seria prestar serviços públicos, é o monopólio legítimo da força Weber defendia dessa forma, que o Estado era o único que poderia empregar a violência legalmente, esta passando a ser um instrumento de controle da sociedade. (Silva e Silva, 2010, pg. 115)

Com a ascensão da burguesia e o fim da Idade Média, o espírito nacionalista consolidou o poder do rei possibilitando o aumento de capital nas mãos do Estado.

A primeira característica do estado moderno e essa autonomia, essa plena sabedoria do Estado, a qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma autoridade. A segunda e a distinção entre o estado e a sociedade civil [..]. O estado se torna uma organização distinta da sociedade civil, embora seja a expressão desta. (Streck e Moraes, 2004)

Com o surgimento das monarquias Nacionais tornou se possível centralizar a administração, a moeda, os impostos, as leis, e o exército mantido pelo rei, graças ao acúmulo de capital. O mercantilismo e as expansões marítimas, foram características do Estado Moderno, a busca pelas especiarias Orientais por ouro e prata impulsionaram as grandes navegações, por conta de um bloqueio no mediterrâneo pelos turcos, os europeus buscaram novas rotas comerciais para as índias o que culminou no descobrimento do novo mundo.

ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE E MODERNIDADE

Segundo o Dicionário do Brasil Colonial, a escravidão no Império Romano não desapareceu no Ocidente durante a Idade Média, permanecendo residualmente em toda parte.

A fonte legal da escravidão moderna era o Direito Romano, mantido durante a Idade Média, que fazia distinção tênue entre escravidão e servidão. Tanto é que a palavra servi designava tanto escravos como os camponeses, dependentes das relações feudais e, mesmo na Época Moderna,escravidão e servidão eram expressões intercambiáveis em muitos textos (VAIFAS, 2001, p. 205).

Com essa afirmativa Vaifas relaciona a distinção frágil que existia entre a escravidão e a servidão pois na Antiguidade Clássica a escravidão e a servidão não possuíam caráter violento, ainda que o escravo estivesse condicionado a autoridade do senhor. Ainda o dicionário Histórico aponta para o aval da igreja para legitimar a escravidão:

A igreja apoiou a escravidão através da Bula Papal Dum Diversa de 1452, o papado concedeu aos portugueses o direito de atacar,e conquistar e submeter pagãos e sarracenos tomando seus bens e reduzindo os a escravidão perpétua .Várias outras bulas ratificaram ou ampliaram os poderes concedidos aos portugueses no sentido de converter homens a fé católica , escravizá-los e comercializá-los (VAIFAS, 2001)

Algumas correntes de pensamentos da época procurava justificara escravidão, tanto os africanos como os nativos das Américas eram tidos como sem fé, lei e rei. de acordo com a visão eurocêntrica eram povos selvagens ou bárbaros que precisavam ser civilizado, é o que afirma Hegel em uma análise ao homem africano.

Encontramos aqui o homem no seu estado bruto. Tal é o homem aparece na África. Portanto se limita a diferenciar se da natureza, dominado pela paixão pelo orgulho, pela pobreza, é um homem estúpido. No estado de selvageria achamos o africano, enquanto podemos observá-lo e assim tem permanecido. O negro representa o homem natural em toda sua barbárie e violência, para compreendê-lo devemos esquecer todas as representações européias. Devemos esquecer Deus e a lei moral. Para compreendê-lo exatamente devemos abstrair de todo respeito e moralidade, de todo sentimento. Tudo isso está no homem em seu estado bruto, em cujo caráter nada se encontra que pareça humano(...)(HEGEL, 1828)

Esse pensamento e também compartilhado por Charles Linné, que em 1778 escreveu um livro intitulado Systema naturae, onde classifica os seres humanos em cinco variedades distintas, onde os europeus estariam em vantagem genética sobre os outros povos sobretudo os povos americanos e africanos (Pratt 1999).

COLONIALISMO NA AMÉRICA ESPANHOLA E PORTUGUESA

O desenvolvimento comercial do século XI a XVII, deu inicio as grandes navegações devido a demanda de produtos comercializados na Europa, houve a necessidade de novas rotas comerciais para se chegar

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