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Eletroestimulação Pélvica Versus Terapia Com Cones Vaginais

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Por:   •  16/5/2014  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  693 Visualizações

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Eletroestimulação Pélvica Versus Terapia com Cones Vaginais

Para o Tratamento de Incontinência Urinária por Esforço

Objetivo

Comparar efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais em mulheres com incontinência urinária por esforço.

Metodologia

A Sociedade Internacional de Continência define continência urinária (IU) como a condição em que ocorre perda involuntária de urina. Já a incontinência urinária de esforço (IUE), sua forma mais comum, é definida como toda perda de urina decorrente de alguma esforço físico, como pular, correr e tossir. Inúmeros são os fatores ao desenvolvimento de (IU) destacando se: tipo de parto, índice de massa corpórea, estado hormonal, usa de medicamento, álcool, e cafeína.

A lesão do assoalho pélvico ocorre, em geral, pela compressão de partes fetais contra tecidos maternos, o que determina secção e estiramento de músculos e nervos e, ainda, o desarranjo estrutural do tecido conjuntivo e das fáscias, alterando toda a estática pélvica, podendo ocasionar a perda de urina.

O tratamento da IUE pode ser clínico ou cirúrgico. Nos últimos anos, o tratamento clínico vem ganhando maior projeção pelos bons resultados, baixo índice de efeitos colaterais e diminuição de custos. Entre as modalidades clínicas para o tratamento da incontinência urinária de esforço assinalam-se as técnicas comportamentais e o tratamento fisioterápico, com destaque para os exercícios perineais, a eletroestimulação do assoalho pélvico, a terapia com cones e o biofeedback.

Acredita-se que o estímulo elétrico é capaz de aumentar a pressão intrauretral por meio da estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral, mas também aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos da uretra e do assoalho pélvico, restabelece as conexões neuromusculares e melhora a função da fibra muscular, hipertrofiando-a e modificando o seu padrão de ação com o acréscimo do número de fibras musculares rápidas.

Os cones vaginais representam uma forma simples e prática de identificar e fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, usando os princípios do biofeedback.

Foram propostos às pacientes aprenderem a contrair a musculatura do assoalho pélvico por meio de retenção dos cones vaginais com peso crescentes.

Os cones são dispositivos de mesma forma e volume, com peso variando de 20 a 100g, o que determina para o cone um número variável de um a nove. A avaliação consiste em identificar qual cone a paciente consegue reter na vagina durante um minuto, com ou sem contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico (cone ativo ou cone passivo).

Os cones são indicados para os casos leves e moderados de IUE.

Métodos

Os pacientes que participaram desse estudo foram submetidas à rigorosas anamnese, exames físicos e ginecológicos.

Foram incluídas pacientes com perda de urina, e pós menopausa. Não foram incluídas pacientes com qualquer doença crônica, degenerativas, que pudessem afetar os tecidos musculares e nervos, sangramentos, grávidas, infecções do trato urinário com algumas doenças e marca-passo.

A paciente era orientada a anotar, o número de episódios de perda de urina, relacionado a qualquer tipo de esforço físico, como: tossir, correr, andar, etc. O diário foi considerado positivo quando o episódio de perda de urina foi maior que três em sete dias. O teste de absorvente foi incluído para quantificar a perda de urina.

As pacientes esvaziaram toda a bexiga, depois tomaram 250 ml de água. Foi colocado um absorvente com o peso aferido anteriormente, orientando que as pacientes fizessem as seguintes manobras por 10 vezes: tossir, correr, pular agachar, contrair o assoalho pélvico. Também tiveram que subir e descer cinco degraus por 10 vezes, tudo isso não passando de 1 hora. Depois foi retirado o absorvente e aferido, quando a diferença for maior que 2g, o teste foi considerado positivo.

A eletroestimulação do assoalho pélvico foi utilizado um duplo anel metálico, colocado na vagina, próxima à espinha ciática. Os parâmetros elétricos considerados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA, de acordo com a tolerância de cada paciente; frequência fixa em 50 Hz; e duração do pulso de 1 ms. Essas pacientes foram submetidas a duas sessões semanais com duração máxima de 20 minutos.

As sessões fisioterapêuticas com cones são feitas de forma passiva ou ativa. Na passiva, não há contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico, mas é necessário identificar qual é o cone de maior peso que a paciente consegue reter na vagina durante

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