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Evolucionismo Versus Criacionismo no Ensino das Ciências

Por:   •  15/4/2016  •  Monografia  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  492 Visualizações

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Acadêmica: Marta Gomes Pires

24 de novembro de 2015

RESUMO:

Evolucionismo versus criacionismo no ensino das ciências: para além das controvérsias entre ciência e religião

Uma das maiores preocupações quando se faz necessário tratar do assunto “evolucionismo versus criacionismo” dentro de uma sala de aula é a existência e o debate de conflitos para a formação moral dos alunos.

Não se pode negar que, havendo tal debate, existirão diversas controvérsias no meio dos discursos, que poderão partir da ignorância, do caos, de emoções e crenças, de fatos concretos e reais, da mentira e enganação, entre outros. Nos Estados Unidos da América, o professor John Scopes foi à júri por ensinar a teoria da evolução aos seus alunos, eis que desde 1920 o ensino desta teoria havia se tornado ilegal. Já no Brasil, a influência do criacionismo parece menor.

No entanto, a discussão sobre o assunto se faz necessária para que a formação moral no espaço escolar se inicie de forma a fazer com que os alunos, tendo conhecimento de ambas vertentes, passem a pensar e discutir acerca do assunto. Assim, o artigo 32, II, da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) tutela que esse nível de ensino “terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores”, ou seja, se ninguém mostrar ao aluno a ideia existente de criacionismo e de evolucionismo, não poderá haver compreensão e sequer aprendizagem correta e discussão do tema para que haja a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (artigo 35, III, Lei nº 9.394/1996).

De acordo com as perspectivas sociomorais de Piaget, Kohlberg e Habermas, a formação moral passará por diferentes princípios e métodos, sendo eles a religião, a racionalidade e a laicidade. Piaget e Kohlberg iniciam seus estudos a partir do raciocínio ou juízo de valor das condutas adotadas. Piaget analisa, em seus estudos, que no decorrer da vida a construção e evolução da moral possui desenvolvimento progressivo por meio das fases vivenciadas. Já Kohlberg, considera três níveis de desenvolvimento moral hierárquicos, sendo eles: o primeiro (pré-convencional), onde as ações são qualificadas como boas ou más (estágio I) e que as ações corretas satisfazem as próprias necessidades ou a dos outros (estágio II); o segundo (convencional), diz que o que é moralmente bom une-se à aprovação das outras pessoas (estágio III), e que é necessária a manutenção das normas, com o devido respeito às regras e autoridades (estágio IV); e, o terceiro e último nível (pós-convencional), onde entra o consenso e a consciência para a análise das leis, normas, valores e regras (estágio V), e que é correto seguir os valores e princípios fundamentados pelos critérios universais da justiça (estágio VI). Já Habermas acredita que pela linguagem é que se busca o consenso de uma forma livre das coações internas e externas, sendo que a interação é baseada na argumentação e na simetria de participação.

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