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FORMAS DE CORROSÃO

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Por:   •  30/1/2015  •  Tese  •  2.588 Palavras (11 Páginas)  •  605 Visualizações

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UNIVALI – UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI

DISCIPLINA – QUÍMICA TECNOLÓGICA

ACADÊMICO: EDSON GONÇALVES MARTINS

HENRIQUE CADORIN

FORMAS DE CORROSÃO

De acordo com GENTIL (2007) as formas (ou tipos) de corrosão podem ser apresentadas considerando-se a aparência ou a forma de ataque e as diferentes causas da corrosão e seus mecanismos. Assim, pode-se ter corrosão segundo:

1. A MORFOLIGIA: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por pite, intergranular (ou intercristalina), intragranular (ou transgranular ou transcristalina), filiforme, por esfoliação, grafítica, dezincificação, em torno de cordão de solda e empolamento pelo hidrogênio.

2. AS CAUSAS E MECANISMOS: por aeração diferencial, eletrolítica ou por correntes de fuga, galvânica, associada a solicitações mecânicas (corrosão sob tensão fraturante), em torno de cordão de solda, seletiva (grafitica e dezincificação), empolamento ou fragilização pelo hidrogênio.

3. OS FATORES MECANICOS: sob tensão, por fadiga, por atrito,associada a erosão.

4. O MEIO CORROSIVO: atmosférica, pelo solo, induzida por micro-organismos, pela água do mar, por sais fundidos, etc.

5. A LOCALIZAÇÃO DO ATAQUE: por pite, uniforme, intergranular, transgranular, etc.

• TIPOS DE CORROSÃO

1. CORROSÃO UNIFORME: A corrosão se processa em toda extensão da superfície, ocorrendo perda uniforme de espessura. É chamada por alguns de corrosão generalizada, mas essa terminologia não deve ser usada por tornar-se redundante. O termo generalizada é aplicável à corrosão por pite ou alveolar, quando manifestadas em toda a extensão da superfície corroída.

Corrosão uniforme em chapa de aço carbono.

2. CORROSÃO POR PLACAS: A corrosão por placas se dá quando os produtos da reação de corrosão formam-se em placas que progressivamente se desprendem do volume do material. É comum em metais que formam películas protetoras a princípio, mas ao ganharem espessura pelo aumento do volume do produto de corrosão, estas causam fraturas, perdem aderência no material principal, desprendem-se e expõe novas massas de metal ao ataque.

Corrosão por placas - material se desprendendo e expondo outra camada

3. CORROSÃO ALVEOLAR: A corrosão alveolar ocorre quando a perda de volume provocado pela corrosão se dá sob forma mais localizada, com maior profundidade que a corrosão por placa e sem o desprendimento de material não corroído como a corrosão por placas, passando a formar crateras. Normalmente iniciam por corrosão por pite. São frequentes em metais que formam películas semi-protetoras ou quando o processo de corrosão se dá por depósito, como em casos de corrosão por aeração.

Corrosão Alveolar em um tubo de aço carbono

4. CORROSÃO PUNTIFORME OU POR PITES: É aquela em que sua profundidade é maior em relação ao seu diâmetro.

Profundidade maior que o diametro da chapa

5. CORROSÃO INTERGRANULAR (OU INTERCRISTALINA): Quando o ataque se manifesta no contorno dos grãos, ocorre com mais frequência nos aços inoxidáveis austeníticos, quando sensitizados e expostos a meios corrosivos, porém ocorre também no alumínio, duralumínio, cobre e suas ligas, além de outros materiais.

Amostra de Cu + Zn após sofrer corrosão intergranular

6. CORROSÃO INTRAGRANULAR (OU TRANSGRANULAR OU TRANSCRISTALINA): Quando o fenômeno se manifesta sob a forma de trincas, que se propagam pelo interior dos grãos do material, como no caso da corrosão sob tensão dos aços inoxidáveis austeníticos, etc. Determinando meio de exposição processo que resulta na formação de produtos de corrosão e na libertação de energia.

Fenômeno se manifesta sob a forma de trincas

7. CORROSÃO POR ESFOLIAÇÃO: A corrosão por esfoliação ocorre em diferentes camadas e o produto de corrosão, formado entre a estrutura de grãos alongados, separa as camadas ocasionando um inchamento do material metálico.

Separação das camadas devido a corrosão

8. CORROSÃO GRAFITICA: ocorre nos ferros fundidos cinzentos, que normalmente são usados para tubulações de água, de esgotos, em drenagem, etc, e no chamado ferro nodular, que possuem teor de grafita.

Sendo o grafita muito mais catódico que o ferro, e estando este concentrado em veios ou

nódulos, que passam a agir como cátodo, enquanto o ferro age como ânodo propiciando a corrosão

Corrosão grafítica do ferro fundido (observe o aspecto escuro da área corroída).

9. CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO DIFERENCIAL: São resultantes da ação de pilhas de concentração iônica diferencial e pilhas de aeração diferencial.

Corrosão esta associado a formação de uma pilha.

10. CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO IÔNICA DIFERENCIAL: ocorre quando no eletrólito com o qual o metal está em contato apresentam-se diferenças de concentração de íons do metal ou ainda outro cátion ou ânion que propicie a corrosão, como o Na+ e outros íons alcalinos ou ainda sulfatos, por exemplo, consequentemente propiciando a partir de um primeiro ataque, a variação de cátions do metal. Este diferencial propiciará a formação de pilhas através da presença de diferentes potenciais eletroquímicos das áreas de maior e menor concentração, que funcionarão respectivamente como cátodo e como ânodo.

Além de reduzir a capacidade de troca térmica em condensadores, tanto as crostas, quanto os depósitos e o biofouling

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